Gestão de Riscos: solução estratégica para sua empresa

Por redação |

Prevenir possíveis ameaças é uma parte fundamental da operação de qualquer empresa, especialmente no setor logístico e de transporte de cargas. A Gestão de Riscos (GR) permite identificar potenciais problemas que possam prejudicar a sua operação e afetar a sua empresa. 

A solução inclui a identificação de riscos, análise de impactos, desenvolvimento de planos de contingência e monitoramento contínuo para garantir a eficácia das ações implementadas. 

Identificar as possíveis fontes de ameaças pode garantir eficiência, segurança e redução de custos operacionais. Mas, para isso, um bom serviço de GR precisa superar alguns desafios ainda presentes no cenário brasileiro de logística e transporte de cargas, como podemos observar abaixo.

Principais desafios 

Um dos desafios mais comuns enfrentados pelas empresas neste setor é garantir a segurança da carga durante o transporte. Problemas como roubo, perdas ou danos à mercadoria são apenas alguns dos riscos que precisam ser considerados. 

Segundo dados mais recentes da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), o Brasil registrou R$1,27 bilhão de prejuízo financeiro causado por roubos de carga no país. O levantamento mostra, ainda, que, dentre os alvos principais, estão: alimentos, combustíveis e produtos farmacêuticos. 

Além dos problemas com roubos, perdas e danos, fatores externos também precisam ser previstos, como condições climáticas adversas, atrasos de entrega e problemas com fornecedores. 

E quando o objetivo é identificar e mitigar essas ameaças, alguns dos principais empecilhos para um Gerenciamento de Riscos de qualidade são: 

  1. Tecnologia Obsoleta: Uma frota antiga ou sem tecnologia avançada de rastreabilidade pode dificultar o monitoramento e a gestão de riscos na logística. 
  2. Falta de Dados: A falta de dados precisos e atualizados sobre as operações logísticas pode impedir a identificação precisa dos riscos. 
  3. Comunicação Deficiente: A falta de comunicação eficaz entre as partes envolvidas pode dificultar a coordenação e a implementação de planos de contingência. 
  4. Falta de Recursos: A falta de recursos, incluindo tempo, mão de obra e orçamento, pode impedir a implementação de planos de gestão de risco mais complexos, tecnológicos e eficazes. 
  5. Conhecimento Limitado: Uma compreensão limitada sobre as questões regulatórias e de segurança pode dificultar a identificação de riscos, a avaliação das dimensões dessas ameaças e a implementação de medidas de mitigação. 

Agora que você já sabe quais são os principais desafios enfrentados, vamos destacar de que forma um GR eficiente pode agregar maior valor ao seu negócio. 

 

Gestão de Riscos como solução estratégica 

Uma das melhores maneiras de proteger sua empresa contra possíveis ameaças é investir em tecnologia avançada. Sistemas de rastreamento de cargas e equipamentos de segurança podem ser utilizados para garantir a segurança da carga durante o transporte.  

Além disso, para uma operação eficiente e segura na logística, é importante investir em automação de processos e treinamento de equipe e motoristas. A automação pode minimizar erros humanos, enquanto o treinamento em práticas seguras e gerenciamento de riscos garante que todos estejam preparados para lidar com os desafios.  

Capacitar tanto a equipe quanto os motoristas que possuem frota própria é fundamental para garantir um transporte seguro e de qualidade. Investir em instrução sobre os perigos das estradas, o uso adequado das tecnologias e as melhores práticas é crucial para a Gestão de Riscos, pois não se trata apenas de preservar o patrimônio, mas também de valorizar as vidas envolvidas.

Em resumo, investir em tecnologia, treinar sua equipe e manter um registro detalhado dos riscos são medidas importantes para garantir o sucesso da sua operação. Assim, é possível garantir maior eficiência nas seguintes atividades de GR: 

  1. Melhor Identificação de Riscos: Identificação de possíveis riscos e fontes de ameaças, incluindo questões de segurança, questões regulatórias, instabilidade política e eventos climáticos. 
  2. Análise de Riscos: Análise dos impactos potenciais desses riscos na cadeia de suprimentos e na operação da empresa. 
  3. Plano de Contingência: Desenvolvimento de um plano de contingência para lidar com riscos identificados, incluindo ações de mitigação e contingências de backup. 
  4. Monitoramento e Avaliação Contínuos: Monitoramento contínuo das ameaças e avaliação das respostas implementadas para garantir a eficácia das ações de gestão de risco. 
  5. Conformidade Regulatória: A gestão de riscos deve seguir rigorosos padrões regulatórios para garantir a conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis. 

A Gestão de Riscos é uma solução estratégica para auxiliar na redução dos custos de transporte, garantir que as cargas chegarão em segurança no destino final e, assim, contribuir com maior credibilidade nas operações. 

E o que você acha disso? Siga a gente nas principais mídias sociais – sempre como @LogisticaG2L – e podemos conversar sobre Gestão de Riscos. 

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Logística integrada: solução para os principais desafios do setor

Por Redação | 

A premissa fundamental da logística, em uma visão bem simples e resumida, é levar algo do ponto A ao ponto B, certo? Em resumo, o objetivo é entregar o produto correto, no tempo certo, da melhor maneira possível e gerando apenas os custos necessários. 

Pode parecer simples, mas, ao realizar esta tarefa, é preciso se preocupar com uma série de fatores durante todo o processo, como por exemplo, garantir a segurança das operações e cumprir os prazos de entrega. 

Fluxos demorados e burocráticos, assim como problemas de infraestrutura, ainda são presentes no Brasil e impactam muitas empresas. Assim, a logística integrada surge como solução para otimizar o dia a dia das operações e torná-las mais rápidas e eficientes.  

Então, antes de falarmos mais sobre ela, primeiro precisamos entender o cenário de investimento em transporte e infraestrutura em nosso país. 

Infraestrutura brasileira e desafios 

O Brasil tem o transporte rodoviário como seu principal modal. Hoje, mais de 60% das movimentações de cargas são feitas por caminhões. Dados do Ministério da Infraestrutura apontam que, nos Estado Unidos, para efeito de comparação, apenas 32% são realizadas por este modal. 

E apesar do claro impacto na economia brasileira, dos mais de 1.7 milhões de quilômetros de rodovias no país, apenas 12,4% é pavimentada – e apenas 9,1% foi planejada, de acordo com o Anuário CNT do Transporte (2022). 

O baixo investimento em infraestrutura no Brasil fica evidente ao compararmos com a média global. Enquanto os demais países aplicam 4% do PIB à infraestrutura, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que o Brasil destina, proporcionalmente, a metade deste valor (2%). 

Nosso custo logístico é consideravelmente superior ao de outros países, como por exemplo os Estados Unidos e China. Muito disso por conta da dependência do modal rodoviário e o baixo investimento em tecnologias com foco na melhoria de processos.  

Dos 12,7% gastos com logística, 6,8% são apenas para o transporte, como mostram dados da Confederação Nacional do Transporte. Além disso, a logística no Brasil também enfrenta outros desafios: 

 

Diante deste cenário, a Logística Integrada surge como uma importante alternativa para o setor. Por isso, é importante entender sua origem, principais características e vantagens. 

O que é logística integrada? 

Em constante evolução, o mercado logístico é um ambiente extremamente concorrido e, por isso, todos os dias as empresas buscam novas formas de se tornarem mais competitivas. 

A Logística Integrada nasce na década de 1980, a partir do objetivo em oferecer inteligência, monitoramento e melhor gestão de fluxos. Assim, as companhias do setor deixaram de focar única e exclusivamente em uma atuação operacional e passaram a investir em soluções mais abrangentes.  

Explicando em termos simples, a logística integrada envolve a interação entre todos os processos da cadeia de suprimentos. Dessa forma, a empresa obtém um gerenciamento efetivo, amplo e de alto desempenho. Uma das principais bases da logística integrada são as ferramentas tecnológicas.

A Logística Integrada pode atuar em diferentes áreas, sendo elas: 

  • Fluxo dos Materiais
  • Transporte 
  • Armazenagem  
  • Distribuição 
  • Operações 3PL, 4PL, 5PL 

Ou seja, a partir da tecnologia, ela conecta todo o processo logístico, desde a origem da matéria-prima, fabricação dos produtos, até a sua distribuição de maneira ágil e eficiente para o consumidor final. 

A logística integrada pode não ser a solução definitiva para suprir a infraestrutura precária no país ou substituir a necessidade de mais investimentos. No entanto, permite que empresas busquem novas possibilidades e, desta forma, os desafios do setor são superados – ou ao menos, minimizados – por um modelo logístico mais inteligente, flexível e autônomo. 

Agora que você já conhece um pouco mais sobre Logística Integrada e os desafios que precisamos superar, que tal conversarmos sobre esse tema em nossas redes sociais? Interaja conosco e acompanhe nossos outros conteúdos, sempre como @logisticag2l! 

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G2L News | Onda de calor, Acesso à internet no Brasil, Black Friday e mais… 

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Como você está?

A logística está em constante transformação, por isso, fique atualizado com as principais novidades do setor

Onda de calor é prenúncio do próximo verão e impacta vendas   

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Especialistas preveem um verão mais quente no Brasil, impulsionando as vendas de produtos como ventiladores, ar-condicionados e bebidas típicas da estação, e destacam a necessidade de adaptação de diversos setores às variações climáticas. No país, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou novo recorde de demanda de energia, atribuído às altas temperaturas no Sudeste e Centro-Oeste. / Veja 

Em paralelo, a Google DeepMind apresentou seu novo modelo de inteligência artificial, o GraphCast, que promete superar a precisão das ferramentas tradicionais de previsão do tempo. Utilizando dados climáticos de 1979 a 2017, o GraphCast alcança uma resolução de 0,25 graus de latitude/longitude, abrangendo mais de um milhão de pontos na superfície terrestre. O modelo opera com eficiência, superando os métodos atuais em 90% das verificações, inclusive antecipando eventos climáticos extremos. / Exame 

Acesso à internet cresce no Brasil e chega a 84% da população em 2023 

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O acesso à internet no Brasil aumentou em 2023, atingindo 84% da população com 10 anos ou mais, o que representa 156 milhões de pessoas, conforme a pesquisa TIC Domicílios 2023 do Cetic.br. Em comparação com 2022, que registrava 81%, houve um aumento. O índice é quase 100% entre os mais ricos e 69% nas classes D e E.  

O levantamento revela que 16% dos domicílios compartilham a conexão com vizinhos. Além disso, 58% dos usuários acessaram a internet exclusivamente pelo celular, enquanto 71% verificaram a veracidade de informações online, e atividades como ouvir música (65%), assistir a vídeos (64%) e ouvir podcasts (29%) também foram destacadas. / G1 

Black Friday: Inovação e contratação temporária seguem prioritárias para os Operadores Logísticos 

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A Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (ABOL) destaca que os Operadores Logísticos (OLs) estão se preparando para a Black Friday, prevendo um crescimento de até 20% na movimentação em relação a 2022. Empresas associadas à ABOL indicam um aumento significativo na intenção de compra dos brasileiros, com 75,6% planejando adquirir produtos durante a Black Friday de 2023, sendo a maioria por meio de lojas online.  

Operadores Logísticos que atuam no e-commerce planejam contratar entre 30% e 100% a mais de colaboradores para aumentar sua capacidade operacional durante o período de pico. No entanto, o desafio de encontrar profissionais capacitados e a necessidade de antecipar contratações são destacados, considerando o índice significativo de turnover e absenteísmo observado no ano anterior. A última milha, custos competitivos de frete, prazos de entrega realistas e inovações em armazéns são prioridades para os OLs durante a Black Friday. / Mundo Logística  

A logística na Copa

Por Redação | 

A Copa é um dos maiores eventos esportivos do mundo, quando dezenas de países convocam seus melhores jogadores para representá-los em jogos que entram para a história do esporte e ficam para sempre na memória dos torcedores. 

Durante o período de um mês, pessoas em diversos locais do globo mudam suas rotinas, param suas atividades e se juntam entre familiares e amigos para assistir estes confrontos. Segundo dados da FIFA, cerca de 3,5 bilhões de pessoas assistiram a última edição, realizada em 2018. 

E, ao contrário do que muitos pensam, a grandiosidade desse evento não se resume ao que acontece apenas dentro das quatro linhas. Diversos processos logísticos ocorrem nos bastidores durante meses para que todo o espetáculo seja realizado em apenas 30 dias, sem deixar para os acréscimos do segundo tempo. 

Mas estes processos não acontecem apenas entre as partes que compõem o campeonato mundial. A copa traz consigo muitos impactos, seja no país sede ou naqueles que participarão como espectadores. 

Saiba mais sobre a Logística na Copa nesta matéria que preparamos! 

Preparação

A maior competição do mundo acontece a cada quatro anos, sempre em um novo país sede. Como, por exemplo, aconteceu na Alemanha (2006), África do Sul (2010), Brasil (2014) e Rússia (2018). Agora em 2022, a sede do torneio será no Catar. 

Localizado na Península Arábica, o país vai participar da copa pela primeira vez em sua história e tem se preparado não apenas dentro de campo, mas fora dele também. 

Esta será a copa mais cara da história. Com um orçamento de mais de 200 bilhões de dólares, a organização do torneio já começa anos antes do apito inicial.  

Desde 2011, o país construiu sete dos oito estádios que serão utilizados no torneio. Só que, muito além de construir e reformar estádios de futebol, houve investimento para receber e atender turistas que chegam simultaneamente ao país.  

Do total investido pelo Catar, estima-se que mais de 80% correspondem à infraestrutura de transporte e acomodação. E se o investimento é tão expressivo em infra e transporte, o país que vai sediar a Copa em 2022 pode ficar tranquilo em relação à movimentação de cargas e deslocamentos. 

Vantagens logísticas do campeonato no Catar

Com apenas 2,9 milhões de habitantes, o país do Oriente Médio será o menor na história a sediar uma copa. 

A expectativa é de que o Catar receba mais de um milhão de torcedores, que acompanharão os jogos em Doha, capital do país. Os turistas terão três principais alternativas para se deslocar: ônibus, metrô e bonde. 

Durante o torneio, é preciso destacar a logística no transporte de materiais esportivos, atletas, equipes técnicas, equipamentos e premiações. Além, é claro, do desafio em abastecer delegações e torcedores dentro dos estádios e nos arredores. 

O Catar também será destino das 31 seleções que disputarão o mundial. Diferente de outras copas, a principal vantagem logística desta será a curta distância entre os estádios. Isso porque os mais distantes estarão em um raio de apenas 70km um do outro

Para efeito de comparação, a edição realizada no Brasil, em 2014, é considerada a copa com maiores deslocamentos da história. Apenas na primeira fase do campeonato, a seleção brasileira percorreu mais de 7 mil km entre os jogos, ou seja, 100 vezes mais do que se deslocará durante toda a edição do Catar. 

Outro ponto importante também será a acomodação de parte dos jogadores. Dos times classificados para a copa, 24 estarão acomodados em um raio de 10km de distância. Doha contará com CT’s (Centros de Treinamento), vilas, resorts e hotéis de 4 e 5 estrelas. Ao contrário de outras edições, as equipes permanecerão no mesmo local durante a copa. 

Sem a necessidade de voos internos, como aconteceu aqui no Brasil, por exemplo, as equipes terão mais tempo para seus treinos e repouso após os jogos. Portanto, o fluxo de transporte de materiais esportivos e outros itens torna-se mais rápido. 

Além do campo

A logística na Copa também tem impacto nos países que participam como espectadores. Um bom exemplo são as mais de 18 mil pessoas que se reuniram em São Paulo, no Vale do Anhangabaú, durante um único jogo da seleção brasileira na última edição, em 2018. 

Além do transporte e montagem do telão de LED de 100m², a organização do espaço que recebeu os torcedores foi indispensável para a festa verde e amarela. 

Segundo um levantamento realizado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), a Copa deve render ao Brasil 1,48 bilhão em vendas no comércio e serviços relacionados ao mundial. O valor representa 7,9% a mais do que a última edição de 2018.

Por este motivo, durante a competição, operadores logísticos que atendem Varejo, E-commerce e outros segmentos realizam um planejamento estratégico para reduzir custos operacionais e também garantir as entregas dentro do prazo estabelecido. 

Lembrando que, por conta do calor excessivo na região, a copa desse ano será em novembro e coincidirá com outras datas importantes para o comércio, como o período da Black Friday e a proximidade com as festas de fim de ano. 

E qual a sua opinião sobre a logística na Copa? Em quais outros pontos ela também é importante? Interaja conosco nas redes sociais e acompanhe nossos outros conteúdos sobre este tema. 

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A logística nos grandes festivais de música

Por Redação | 

Quando o assunto é música, muitos são os sentimentos envolvidos. Ela consegue nos teletransportar para vários momentos, traduz e dá sentido às nossas emoções. Suas letras e conjunto de instrumentos também nos faz refletir sobre a vida e conversam de maneira única no nosso dia a dia. 

A música também é responsável por conectar pessoas e faz isso através dos inúmeros festivais espalhados pelo mundo. 

Todo mundo tem um show preferido, ou aquele que ficou marcado na lembrança. Consegue se lembrar do seu? Pode ser um que talvez você tenha ido quando criança, adolescente ou adulto. Sempre temos um show, seja ele de um artista ou banda, que é marcante. 

Mas você já parou para pensar em tudo que veio antes para que a montagem desse mesmo show acontecesse? Como um palco, instrumentos ou até mesmo o próprio artista chegaram ali? E ao final de tudo, na desmontagem, o que foi feito para que tudo retornasse em segurança e no tempo previsto? 

Por este motivo, vamos entender um pouco sobre A Logística nos grandes festivais de música

Os festivais 

Tomorrowland, Rock in Rio, Lollapalooza, Summerfest… Provavelmente, você já deve ter escutado algo sobre eles. 

Esses são alguns dos festivais de música mais conhecidos e acompanhados no mundo. Capazes de reunir um grande número de público, a cada edição trazem alguma novidade para quem está assistindo. 

Abaixo, separamos para você algumas informações sobre os maiores festivais realizados no Brasil e no mundo. 

Glastonbury  
Considerado o maior festival a céu aberto no mundo, o Glastonbury acontece todos os anos em Pilton, na Inglaterra. A sua primeira edição aconteceu na década de 70 e, além dos grandes shows, o evento conta com outras apresentações, como por exemplo dança, teatro e humor. 

Summerfest 
Com mais de 11 dias de duração, o Summerfest entrou para o Guinness World Records como o maior festival do mundo. Ele acontece nos Estados Unidos e atrai anualmente um público de mais de 800 mil pessoas.  

Coachella Fest 
Também nos Estados Unidos, o festival acontece todos os anos na Califórnia desde o final da década de 90. É um dos principais eventos de pop, rock alternativo e música indie, reunindo cerca de 200 mil pessoas em cada edição. 

Rock In Rio 
Maior evento de música no Brasil, o Rock In Rio já contou com a presença de bandas internacionais icônicas, como Queen, Iron Maiden, AC/DC, entre outras. Barão Vermelho, Blitz e Paralamas do Sucesso são algumas das bandas nacionais que já se apresentaram no evento. 

A última edição do Rock In Rio aconteceu em setembro de 2022 e recebeu cerca de 700 mil pessoas e mais de 1.200 artistas, segundo a organização do evento. 

Lollapalooza 
Com origem em Chigago, nos Estados Unidos, o Lollapalooza foi criado por Perry Farrell, integrante da banda Jane’s Addiction. 

O festival também é conhecido pelas edições realizadas em outros países, incluindo o Brasil. A edição mais recente do Lollapalooza no país aconteceu em março de 2022 e bateu o recorde de público. Mais de 300 mil pessoas compareceram ao longo dos três dias de evento. 

Tomorrowland 
Criado em 2005, na Bélgica, é considerado o principal evento de música eletrônica no mundo. A edição de 2022 contou com um público de mais de 100 mil pessoas e participações de artistas do mundo todo. O DJ brasileiro Alok foi um dos principais destaques do palco principal. 

Agora que você já conhece um pouco mais sobre alguns dos maiores eventos de música, podemos entender melhor tudo o que viabiliza os festivais. A apresentação do artista ao público pode durar minutos ou algumas poucas horas, mas uma parte importante e fundamental já está há semanas dando show nos bastidores: a logística. 

Como acontece? 

Quando falamos dos maiores eventos de música do mundo, são milhares de pessoas envolvidas para entregar uma infraestrutura grandiosa. Seja na preparação, no transporte, na montagem, organização, desmonte e despacho dos materiais e equipamentos.  

Nos casos dos eventos com atrações internacionais, como a maioria dos citados acima, a complexidade desses trâmites logísticos é ainda maior. Além do deslocamento dos artistas e das equipes, os instrumentos musicais, figurinos, equipamentos de som e luz e materiais cênicos precisam chegar ao destino em segurança e dentro do prazo. 

E para termos uma noção do volume dessas cargas, basta usarmos como exemplo o Lollapalooza 2022, que ocorreu em São Paulo no primeiro semestre desse ano. Ao todo, foram quase 60 toneladas de equipamentos distribuídas em 4 voos cargueiros que chegaram no Aeroporto Internacional de Viracopos.  

De Campinas, os equipamentos de artistas como Strokes, Doja Cat e Miley Cyrus – entre outros – foram levados em carretas para a capital paulista. Em eventos maiores como o Rock in Rio, o país pode chegar a receber centenas de toneladas de cargas.  

Lembrando que para transportar e armazenar os instrumentos musicais dos artistas, é preciso ter um cuidado especial. A maior parte deles são feitos de materiais sensíveis à temperatura e umidade, além de demandarem manutenção constante a fim de garantir sua durabilidade e afinação. 

Todos os cuidados são necessários para que nenhum imprevisto aconteça nos bastidores. Na última edição do Rock in Rio Lisboa, por exemplo, os equipamentos de som do Palco Mundo, vindos do Brasil, desapareceram poucos meses antes do evento acontecer. 

Além dos equipamentos, artistas enfrentaram dificuldades para se deslocar até o festival. A cantora Ivete Sangalo e sua equipe técnica tiveram os dois voos cancelados, chegando poucas horas antes do show no Rock In Rio Lisboa começar. Outra artista que também teve problemas durante a viagem foi a cantora Anitta, ao ter as suas malas extraviadas no trajeto às vésperas de sua apresentação. 

Durante uma de suas passagens pelo Brasil, a banda de rock Guns N’ Roses também teve imprevistos logísticos. O grupo enfrentou problemas na saída e transferência de seus equipamentos do Rio de Janeiro para Porto Alegre, o que acarretou horas de atraso. 

Por estes e outros motivos, o papel da logística nos grandes festivais de música é fundamental e a operação normalmente começa semanas antes do artista subir ao palco e se estende por dias após o término do show. 

Cada detalhe conta e, somente com o uso de tecnologia, com uma equipe qualificada e processos bem definidos e integrados, os riscos são evitados, os prazos são respeitados e todos ficam livres para curtir o espetáculo.  

E você? Já parou para pensar na importância da logística nos festivais de música que você já assistiu, seja antes, durante ou após eles acontecerem? Siga @logisticag2l nas redes sociais e conte pra gente a sua experiência!! 

Ainda no assunto música: em setembro, montamos uma playlist com músicas sugeridas pelos colaboradores G2L durante a campanha #AMúsicaQueTeMove nas redes sociais.  
 
O objetivo da campanha, encerrada nesta quarta (28), foi de cada colaborador contar uma história da sua vida que tenha relação com alguma música específica. 

Confira a playlist abaixo: 

Como a música pode facilitar o seu trabalho 

Por Redação | 

Quem nunca foi profundamente impactado por uma lembrança ou sentimento só de escutar o som de uma banda ou artista? 

A música faz parte do nosso cotidiano e está presente em diversos momentos, como por exemplo em viagens, nas horas de descanso, durante a faxina ou na prática de algum esporte. 

A arte de expressar sentimentos por ritmos e sons já embalou o sono de inúmeras crianças durante a história da humanidade, serviu de trilha sonora para casais apaixonados e, com certeza, já potencializou suas emoções enquanto assistia algum filme ou série de TV. 

Os diferentes ritmos, acordes, poesias e melodias contribuem para que uma mesma música possa despertar um sentimento único em cada ouvinte. Mas até que ponto isso pode ajudar você no ambiente corporativo? 

Em primeiro lugar, precisamos estabelecer – e deixar claro – que ouvir música tem hora, lugar e jeito certo. É fundamental priorizar a segurança das pessoas e operações, assim como devemos respeitar as políticas da empresa em relação a ouvir música durante o horário de trabalho. 

Atividades operacionais e que demandam o uso de todos os sentidos para garantir segurança precisam ser preservadas longe de possíveis distrações. 

Enquanto isso, momentos destinados às atividades criativas e intelectuais, assim como o trajeto entre casa e trabalho, combinam perfeitamente com música. Elas podem, inclusive, potencializar as ideias e diminuir a tensão, como veremos adiante. 

Então coloque seus fones de ouvido e vamos entender Como a música pode facilitar o seu trabalho

Quais são os benefícios de ouvir música diariamente? 

Quando realizamos algumas atividades como ouvir música, nosso cérebro libera dopamina, o hormônio do prazer, e diminui os níveis de cortisol, responsável pelo estresse.  

Entre as inúmeras vantagens, o som ajuda a melhorar o humor, promove relaxamento e isola os ruídos externos – como barulho de carros, latidos, telefones ou conversas paralelas – para uma melhor concentração. 

Os diferentes estilos musicais também podem afetar o corpo e a mente de uma forma particular, cada um deles sendo indicado para um objetivo específico. 

Segundo estudos do National Center for Biotechnology Information, instituição que recolhe, trata e disponibiliza dados relevantes para o desenvolvimento da biotecnologia, se o seu objetivo é realizar tarefas repetitivas de uma forma mais rápida e precisa, a Música Clássica e o Rock são os gêneros indicados. 

Se você precisa focar totalmente em uma atividade, o ideal é investir em músicas instrumentais ou lo-fi. Quanto menos distração com as letras, melhor! Evite as que possam gerar grandes emoções, afinal, mais dopamina seria liberada e isso dificultaria a concentração. 

No caso de buscar estímulos criativos, algumas playlists com sons ambientes podem auxiliar você a quebrar o silêncio ao mesmo tempo que filtram os ruídos próximos, como pessoas conversando ao telefone.  

E seguindo a mesma lógica da liberação de hormônios que trazem bem-estar, quando precisar relaxar e eliminar a tensão, invista em suas músicas e bandas favoritas. 

Quais cuidados devo tomar ao ouvir música no trabalho? 

  • Primeiramente, conheça as normas da sua empresa sobre o assunto
  • Não ouça música em áreas operacionais
  • Certifique-se de que ouvir música não irá gerar nenhum tipo de risco por desatenção 
  • Sempre que estiver no local de trabalho, use fones de ouvido para não atrapalhar outros colegas 
  • Cuidado para não exagerar no volume do fone, pois pode causar perda auditiva
  • Ouça música na dose certa, afinal, assim como momentos de concentração e introspecção criativa, é importante estabelecer momentos de disponibilidade e socialização 

A importância dos ritmos e sons no nosso dia a dia é tão grande que, neste mês de setembro, estamos montando uma playlist com músicas sugeridas pelos colaboradores G2L durante a campanha #AMúsicaQueTeMove nas redes sociais. 

Em breve, compartilharemos essas músicas, então fique atento às novidades! 

E você utiliza música para potenciar seu desempenho no trabalho? Siga @logisticag2l nas mídias sociais e conte pra gente sua experiência! 

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A transformação digital na logística 

Por Redação | 

Nos últimos anos, a logística apresentou — e ainda apresenta— uma séria de transformações estruturais. Evoluiu de um setor puramente operacional para um setor estratégico no mercado. Além das atribuições e atividades próprias, também fornece dados, inteligência e informações valiosas ao comércio e à indústria em geral. 

Com a crescente demanda, assume um papel proativo para atender as necessidades das empresas que, na busca em garantir competitividade, precisam de soluções cada vez mais complexas, customizadas e capazes de lidar com um enorme volume de dados. 

E graças a esse cenário de mudanças, expansões e renovações, a tecnologia começou a ganhar espaço. Quanto mais a logística se tornava um setor estratégico, a computação em nuvem, o Big Data, os softwares, as Torres de Controle, a Inteligência Artificial e outros recursos passaram a integrar e impactar toda a cadeia produtiva. 

Hoje, acompanhamos na prática muitas das novidades que surgiram junto com as novas revoluções na indústria, chamadas de Indústria 4.0, ou até mesmo a mais recente, Indústria 5.0. Mas afinal, o que isso significa na prática? 

 

Indústria 4.0 ou 5.0?   

O termo “Indústria 4.0” já é utilizado há pelo menos 15 anos, ao apontar para uma vertente tecnológica no mercado, onde eficiência e automação são colocadas nos holofotes das operações. 

As empresas começaram a enxergar a necessidade de digitalizar e automatizar seus processos, além de garantir maior controle e monitoramento das atividades. Passaram a investir em novos softwares de gerenciamento de gestão, transporte e armazenagem, assim como outros recursos de integração e otimização. 

No caso específico da logística, chama-se Logística 2.0 o período entre 1960 e 1970, quando o objetivo era dar novos passos na integração interna de processos. Logística 3.0, entre 1970 e 1980, quando o foco se expande para a valorização do cliente e para a busca por eficiência. Por fim, desde os anos 80, consideramos a Logística 4.0 a era do Supply Chain, com foco em tecnologia. 

E apesar do conceito “4.0” ser relativamente recente, quando consideramos os grandes avanços dos últimos vinte anos, a indústria como um todo já evoluiu em muitos aspectos e aponta para novos horizontes e desafios.  

A Indústria 5.0 marca um novo estágio, um complemento à sua antecessora. Se a Indústria 4.0 trouxe automação e eficiência, agora a meta é potencializar isso com o trabalho em conjunto entre humanos e robôs.  

O objetivo é integrar a precisão das automações com as habilidades críticas das pessoas e, assim, conseguir resultados ainda mais surpreendentes. A tecnologia gera, automatiza e fornece um grande volume de dados, enquanto as pessoas cumprem papel fundamental de analisar e encontrar o significado por trás deles. 

 

A importância da transformação digital na logística 

Quando todo um setor cresce e se desenvolve de forma acelerada— como é o caso da Logística nos últimos anos —, empresas que não acompanham esse crescimento rapidamente ficam para trás. Enfrentam um desafio ainda maior, afinal, como se destacar num mercado onde a tecnologia já não é um diferencial, mas requisito básico? 

As empresas que não passam pela transformação digital, normalmente apresentam muitas das principais dificuldades do setor, como por exemplo:  

 

  • Dificuldade em reduzir custos e riscos 
  • Atrasos e imprevistos na entrega de mercadorias; 
  • Avaria dos produtos no transporte; 
  • Problemas de rastreabilidade e de visibilidade em tempo real; 
  • Informações insuficientes e defasadas; 
  • Erros de cobrança ou cobranças indevidas; 
  • Falta de controle (relatórios) para medir desempenho; 
  • Erros e falhas na emissão de NF-e e CT-e, o que podem resultar em irregularidades fiscais e problemas de compliance. 

 

A lista poderia ser maior, pois as dificuldades vão muito além. Enquanto isso, a transformação digital chega para resolver esses problemas, eliminar retrabalhos e facilitar processos. 

Implementar soluções tecnológicas pode gerar inúmeras vantagens competitivas para sua empresa, como por exemplo: 

Com o investimento em softwares de gestão empresarial, de transporte e armazenagem, as informações são colhidas e disponibilizadas para facilitar as tomadas de decisão. 

É possível ter uma visão panorâmica de todos os processos, assim como o acesso aos dados específicos de cada atividade. Além de alinhar a operação comercial e operacional, aumentar a segurança, emitir documentos fiscais e padronizar processos. 

Um dos principais benefícios da transformação digital é a possibilidade de otimizar processos com os recursos e automações disponíveis.  

Funções manuais automatizadas permitem que os profissionais possam investir seu tempo em atividades de inteligência e estratégia do negócio.  

Com informação de qualidade, monitoramento e controle, é possível potencializar eficiência e segurança, além de simplificar e agilizar as atividades. 

Os relatórios e dashboards são essenciais para o gestor avaliar, tomar decisões e definir as próximas estratégias. 

Na prática, a redução de custos é uma das principais vantagens para as empresas e, consequentemente, para os clientes.  

Utilizar recursos que auxiliam na boa gestão é fundamental para a saúde financeira do negócio. 

Por fim e, provavelmente, mais importante. O principal benefício que qualquer empresa pode ter. 

No fim das contas, nada é mais valioso do que agregar valor e atender com excelência às necessidades específicas dos clientes.  

E, mais uma vez, a lista poderia ser muito maior ao mencionar ações efetivas de sustentabilidade, cálculos automáticos de fretes, segurança às informações e outras vantagens. Os benefícios crescem constantemente, com cada novo recurso, solução ou funcionalidade que chega ao mercado. 

 

Por onde sua empresa pode começar? 

A transformação digital na logística, de forma prática, é o aumento no investimento em ferramentas, sistemas e recursos tecnológicos que possibilitem integrar e otimizar operações. 

Cada empresa precisa analisar suas próprias necessidades e se planejar para um modelo que faça sentido com as suas necessidades específicas. Entretanto, de modo geral, alguns recursos podem servir para a maioria dos casos. Por isso, priorize investir em soluções que ofereçam: 

  • Armazenamento escalonável 
  • Inteligência Artificial e Machine Learning 
  • Big Data 
  • Softwares de Gestão 
  • Sistemas de integração 

Cada solução e ferramenta reforça o papel da tecnologia como uma tendência constante e um fator indispensável para a cadeia produtiva. 

E quando falamos da transformação digital na logística, devemos considerar que cada organização se adequa aos novos conceitos do mercado em um ritmo próprio.  

Algumas empresas são pioneiras em oferecer novas práticas e ferramentas, enquanto outras levam anos para entender, absorver e se colocar como agente ativo no mercado.  

Onde sua empresa está neste cenário? 

 

E qual a sua opinião sobre esse assunto? Interaja conosco nas redes sociais e acompanhe nossos outros conteúdos. Estamos nas principais mídias, sempre como @logisticag2l! 

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ESG na prática

Considerada uma forma das empresas mostrarem sua responsabilidade e comprometimento com o mercado, investidores e sociedade, cada vez mais o ESG tem se tornado uma tendência no mundo corporativo. 

O termo tem sua origem em 2004, a partir de uma publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins (“Quem se importa, vence”, em tradução direta). No Brasil, também é utilizada a sigla ASG. 

Ação proposta pela ONU (Organização das Nações Unidas), o Pacto Global é uma iniciativa voluntária para encorajar empresas a adotar políticas de responsabilidade sustentável, social e corporativa. Não é considerado um instrumento regulatório, mas sua atuação abrange mais de 150 países.

Mas, para além desta iniciativa voluntária, qual a importância das empresas se engajarem neste tema?

Por que falar sobre ESG?

Nos últimos 12 meses, o Brasil foi o país da América Latina que mais pesquisou sobre ESG no principal mecanismo de buscas na internet, segundo dados do Google Trends, que mostra os mais populares termos procurados pelos internautas. Dentre os assuntos relacionados ao termo “ESG”, “Gestão da Cadeia Logística” ocupa o primeiro lugar.

Essas três letras se tornaram um modo das empresas demonstrarem para a sociedade o quão responsáveis são em objetivos sociais e valores gerados, que ultrapassam a ideia única e exclusiva de lucro. Por este motivo, cada vez mais empresas, sócios e proprietários estão engajados no tema.

“Falar sobre ESG é fundamental. É entender como a empresa pode se tornar melhor para o mundo, não a melhor do mundo”, explica Felipe Jimenez, Gerente de SSMA na G2L. “E também como garantir que todas as partes envolvidas sejam reconhecidas, além de melhorias nos processos de qualidade”, completa. 

Apesar de ser um termo que se popularizou no mundo corporativo, dada a crescente preocupação do mercado financeiro e sociedade sobre temas como sustentabilidade, falar sobre ele é novidade para muitas empresas no Brasil. Em 2019, o tema e suas práticas ainda eram pouco discutidas no país, como mostra o estudo “A evolução do ESG no Brasil”, realizado pela Rede Brasil do Pacto Global e Stilingue.  

“ESG não é uma evolução da sustentabilidade empresarial, mas sim a própria sustentabilidade empresarial”, comenta Carlo Pereira, Diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global da ONU, no estudo. 

A partir de 2020, o cenário é outro com um crescimento exponencial e volume seis vezes maior do que o ano anterior. No entanto, o tema mais discutido no período foi o mesmo de 2019: preocupações ambientais. Já em 2021, o estímulo a repensar e criar novas soluções para governança e social também se fez presente.

“Temos uma governança corporativa que garante processos e controles auditados e promovemos políticas que contribuem para equidade de gênero. Nossa relação com funcionários e parceiros é pautada por regras rígidas de segurança do trabalho, pois nossa maior preocupação é a vida e o meio ambiente”, comenta Marlos Tavares, CEO na G2L.

“Ao adotarem práticas afirmativas de diversidade e inclusão e de condições de trabalho justas e igualitárias as empresas possibilitam que mais pessoas tenham acesso a recursos financeiros e de desenvolvimento que farão diferença nas suas vidas e daqueles que estão no seu entorno”, complementa a Coordenadora de DHO e Seleção na G2L, Mônica Araújo

Mas de que forma as empresas conseguem adotar ESG, à medida que não há uma padronização de suas práticas no cenário corporativo? É o que veremos a seguir.

 

Como adotar práticas ESG em uma empresa?

A emergência das questões climáticas e a busca por modelos sustentáveis iniciou a adoção de práticas ESG pelas empresas nos últimos anos, como mencionamos acima. Cada vez mais, investidores e consumidores estão atentos às boas ações de Meio Ambiente, Social e Governança, além de serem um fator decisivo na realização de uma compra ou aplicação financeira.

“Se eu sei que uma empresa é poluidora, compraria algo dela? Hoje em dia, estamos construindo essa consciência na sociedade. E quem investe também sabe disso. Por este motivo, ter boas práticas de governança significa também reduzir riscos, inclusive financeiros”, argumenta Felipe. 

Mas colocar em prática as ações de ESG em uma empresa pode ser visto como algo difícil, ou que apenas grandes corporações conseguem realizar no seu dia a dia. Desta forma, separamos algumas dicas de como aplicá-lo e mensurar resultados.

  • Siga os 17 ODS: Os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, estabelecidos pela ONU, representam os desafios e vulnerabilidades que precisam ser endereçados por todos até 2030 para caminharmos no desenvolvimento sustentável do mundo.
  • Impulsione o Fair Trade: Ter um comércio justo possibilita a melhoria das relações, ao valorizar todos os integrantes da cadeia produtiva, desde o início até seu final.
  • Busque soluções que tenham um retorno à sociedade: Para além de produtos e serviços, desenvolva atividades que contribuam para o bem-estar socioeconômico das comunidades em que a empresa opera.
  • Garanta a saúde, segurança e bem-estar de seus colaboradores: Através de palestras e ações sobre desenvolvimento profissional, segurança financeira, satisfação, entre outras.
  • Elabore uma Matriz de Materialidade: Com este recurso, é possível representar e hierarquizar os temas de maior relevância para as atividades da empresa, de acordo com a importância dos impactos econômicos, sociais e ambientais para a companhia.
  • Tenha uma ação Conjunta: Todos dentro de uma corporação precisam estar envolvidos nas ações de Meio Ambiente, Governança e Sustentabilidade para se obter resultados eficientes.

 E o que você acha dessas dicas? Quão importante é discutirmos e colocarmos ESG em prática nas empresas?

Conta pra gente através dos nossos canais de contato e interaja conosco nas mídias sociais, sempre @logisticag2l!

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Semana do Caminhoneiro

A Semana do Caminhoneiro, que para nós se transformou no Mês dos Caminhoneiros, contou com uma série de conteúdos e ações em nossas unidades e redes sociais. 

Somos privilegiados por contar com a parceria de milhares de caminhoneiros e caminhoneiras todos os dias em nossas operações e aplicativo GMOV. 

Então veja abaixo alguns momentos dessa semana tão especial para todos nós. 

Confira também alguns dos conteúdos direcionados aos caminhoneiros que publicamos durante todo o mês de julho:

  • Saúde 

Na primeira semana, entre os dias 04 e 08 de julho, divulgamos materiais e dicas diárias sobre a saúde e bem-estar dos motoristas nas estradas. Práticas simples que garantem maior qualidade de vida e, consequentemente, um trânsito mais seguro. 

  • Segurança 

E por falar em segurança, este foi o tema da segunda semana do mês. Entre os dias 11 e 15, publicamos todos os diais conteúdos relacionados à segurança dos caminhoneiros e caminhoneiras. Abordamos pequenos detalhes e pontos de atenção que fazem toda a diferença ao garantir que todos possam voltar bem para suas casas. 

  • Finanças 

Uma vida financeira saudável é essencial para qualquer pessoa, independente da profissão ou área de atuação, não é mesmo? Por isso, publicamos textos e vídeos sobre esse tema na última semana. Dicas práticas de como gerenciar seu dinheiro e economizar nas estradas. 

  • Homenagem aos motoristas

No dia 25 de julho, Dia do Motorista, publicamos um vídeo especial em homenagem aos caminhoneiros e caminhoneiras. Reforçamos sua importância em conectar o Brasil e transportar o progresso do nosso país. 

  • Perfil do Motorista Alex Caires

Como forma de conhecer melhor o dia a dia dos caminhoneiros, acompanhamos a história de vida de Alex Caires, motorista há mais de 20 anos. Você confere aqui sua jornada pelas estradas da vida.

Abaixo, algumas fotos dos eventos que ocorreram durante a semana nas Unidades G2L:

Agradecemos a você, motorista, por sua dedicação e responsabilidade. Temos a certeza de que, juntos, podemos lutar por melhorias nas condições das nossas estradas e pela valorização dessa categoria tão importante para o desenvolvimento do país.

Uma jornada pelas estradas da vida 

Por Redação | 

Ainda nem amanheceu e, antes mesmo dos primeiros raios de sol, já levanta de sua cama e arruma as coisas para começar o dia. Ao lado do travesseiro, a foto da família relembra suas motivações. Abre a cortina, prepara seu café e toma um banho gelado. Sem perder muito tempo, deixa tudo pronto para retomar a jornada. 

Todos os dias, atravessa centenas de quilômetros por todo o país. A cada km rodado, novos lugares, paisagens e experiências. O cheiro das lonas de freio descendo a serra são como perfume, o som do ronco do motor como melodia. E a solidão, uma fiel companheira em viagens que podem durar dias ou até mesmo semanas. 

Realidade comum a mais de 2 milhões de caminhoneiros e caminhoneiras que percorrem as estradas no Brasil, como é o caso do filho de Dona Aurita, Alex Caires. O rapaz começou a dirigir muito jovem. Logo quando chegou à maioridade, sua primeira habilitação já o permitia conduzir caminhão trucado. 

Caminhoneiro há mais de duas décadas, seus olhos já testemunharam muita coisa em todos esses anos como motorista. Por isso, usa sua experiência para manter uma direção defensiva e responsável nas estradas. 

Casado e pai de dois filhos, a responsabilidade só aumenta.  Afinal, sair de casa só faz sentido se todos puderem voltar. 

Hoje, Alex representa todos os Reis e Rainhas da Estrada que, mesmo com a saudade da família e da sua cidade, transportam o progresso e o futuro do nosso país. Carregam muito mais do que produtos, cargas e mercadorias. Transportam sonhos e histórias. 

Mas para entender melhor essa jornada pela estrada da vida, precisamos voltar ao início de tudo. Ao ponto de partida. 

Início da Viagem 

Alex nasceu em Brumado, uma cidadezinha no interior da Bahia, com pouco mais de 65 mil habitantes. Quando criança, era um menino simples, mas cultivava sonhos. Na escola, demonstrava gosto por matemática, sua matéria favorita. E quando batia o sinal, ia direto jogar bola com os amigos na praça perto de casa. 

Por mais que fosse divertido, seu olhar se desviava a todo momento para a rua ao lado do campinho. Seu real interesse já chamava a atenção: eram os carros, motos e caminhões que passavam por lá. Desde cedo, o menino demonstrava gostar de máquinas, veículos e transporte. Talvez esteja no sangue, já que a relação da sua família com o transporte de cargas começou muito antes de Alex nascer. 

Os pais contavam ao menino a história de seu avô, João Caires. Um português que veio ao Brasil e se instalou no Nordeste brasileiro. Garimpava ouro e diamante na Chapada Diamantina. Como naquela época a região ainda não contava com veículos e alternativas de transporte, João conseguiu uma tropa de animais, com burros e mulas, e passou a levar farinha, carga de cachaça e outras mercadorias entre as cidades próximas. 

Inspirado pelas histórias do avô, Alex também tinha alguns amigos de infância que compartilhavam o amor por caminhões. Tudo contribuiu e reforçou seu interesse. 

Carregando sonhos 

Aos 15 anos de idade, ajudava sua mãe na loja de confecções da família. Com o auxílio do filho, Dona Aurita Caires transportava as roupas e vendia na feira. O transporte das peças era feito por uma caminhonete, onde Alex aprendeu a dirigir.

E conforme o garoto crescia, seu objetivo era claro: “Quando eu fizer 18 anos, vou tirar minha habilitação. Quero dirigir caminhões!”. Dito e feito. Porém, esta não foi a única mudança na vida de Alex aos 18 anos. 

No mesmo ano que tirou a licença para dirigir, há mais de 25 anos, Alex se mudou para São Paulo. Um jovem rapaz, carregado de sonhos e expectativas. Na nova cidade, trabalhou em concessionária, como manobrista e outras oportunidades que apareceram. 

Na terra da garoa, também fez amigos, subiu a categoria da habilitação e finalmente conseguiu se estabilizar. Passou a frequentar uma igreja, onde conheceu Luiz Carlos Valentim, caminhoneiro e palmeirense que se tornou um importante personagem na vida de Alex. 

Bifurcações 

Nesta mesma época, surgiu a possibilidade de seguir por uma nova área profissional: mecânica de aeronaves. Logo quando chegou em São Paulo, Alex estudou por sete meses e prestou para um curso da aeronáutica. 

O destino, porém, havia reservado outros caminhos. No dia que realizaria a segunda prova, um imprevisto aconteceu. Quando estava na Marginal Tietê, a caminho do local, começou a chover torrencialmente.  

A água entrou pelo vidro do carro e molhou o braço engessado de um colega que estava junto com Alex e também faria a prova. Os dois não conseguiram comparecer e foram reprovados. 

“E se aquele dia tivesse outro desfecho?”, se perguntava com frequência. Mas Alex não deixou que essa dúvida pudesse tirar seu sono. Levantou a cabeça e seguiu em frente. E pouco tempo depois, um amigo o chamou para trabalhar como caminhoneiro. 

Trilhando novos caminhos 

No início da jornada como motorista, Alex contou com a ajuda, o incentivo e os conselhos de Luiz Valentim, aquele caminhoneiro experiente que frequentava a mesma igreja. E com o passar dos anos, se tornaram grandes amigos. Mais do que isso: sogro e genro. 

Daniela, filha de Luiz, conheceu Alex e os dois logo se apaixonaram. Segundo ele, “primeiro encantou o sogro e a sogra para depois encantar a esposa”. 

Os frutos desse amor se chamam Gabriela, uma garota de 17 anos que ama viajar com o pai, passear no shopping e pretende seguir carreira na área da tecnologia. E Samuel, um menino de 10 anos apaixonado por carros e jogos. Atualmente, quando perguntado sobre o futuro, quer trabalhar fazendo vídeos para a internet. 

“Nasceram com o meu sangue, porque gostam de estrada. Se fosse pra escolher ir de avião pra qualquer lugar do Brasil ou viajar de carro com o pai, preferem a segunda opção”, afirma Alex, com orgulho. 

Como caminhoneiro, Alex já chegou a ficar 40 dias longe de casa e descobriu que a carga mais pesada é a da saudade. Nessas situações, a música quebrava o silêncio da cabine. O rádio tocando sertanejo, como quem narra em voz alta os sentimentos mais profundos.

Nos mais de vinte anos como motorista, Alex presenciou tudo o que a estrada pode oferecer de bom e ruim. Todos os perigos, desafios, experiências e maravilhas que a vida em movimento pode proporcionar. 

Estrada à frente 

Em 2020, Alex fez testes em uma empresa de transportes e foi aprovado. Quando estava para pegar o uniforme, recebeu uma ligação da G2L. Era uma proposta!

Chegou em casa indeciso e compartilhou a situação com quem há mais de 20 anos o ajuda a tomar as melhores decisões: sua esposa. “Vá fazer a entrevista e se livre dessa dúvida”, aconselhou Daniela, com sabedoria. 

Ele fez o teste e gostou. Contratado como um dos primeiros motoristas da G2L, faz questão de seguir aprendendo e usa sua experiência para ensinar outros motoristas mais jovens.

Hoje, volta todos os dias para casa, contribui mais de perto com a criação dos filhos e consegue passar tempo de qualidade com a família.  

Alex pretende investir em educação, reativar sua faculdade de logística e aprender mais sobre a parte operacional do transporte. Quando olha para o horizonte, ele enxerga um lindo caminho pela frente.

Agora mais presente, quer ajudar Gabriela e Samuel na formação acadêmica, profissional e pessoal. Viajar com eles pelas estradas da vida que estão apenas no início.

Um ambiente que Alex conhece muito bem.  

Assista ao nosso vídeo especial em homenagem aos caminhoneiros que publicamos na última segunda-feira (25), no Dia do Motorista