ESG na prática

Considerada uma forma das empresas mostrarem sua responsabilidade e comprometimento com o mercado, investidores e sociedade, cada vez mais o ESG tem se tornado uma tendência no mundo corporativo. 

O termo tem sua origem em 2004, a partir de uma publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins (“Quem se importa, vence”, em tradução direta). No Brasil, também é utilizada a sigla ASG. 

Ação proposta pela ONU (Organização das Nações Unidas), o Pacto Global é uma iniciativa voluntária para encorajar empresas a adotar políticas de responsabilidade sustentável, social e corporativa. Não é considerado um instrumento regulatório, mas sua atuação abrange mais de 150 países.

Mas, para além desta iniciativa voluntária, qual a importância das empresas se engajarem neste tema?

Por que falar sobre ESG?

Nos últimos 12 meses, o Brasil foi o país da América Latina que mais pesquisou sobre ESG no principal mecanismo de buscas na internet, segundo dados do Google Trends, que mostra os mais populares termos procurados pelos internautas. Dentre os assuntos relacionados ao termo “ESG”, “Gestão da Cadeia Logística” ocupa o primeiro lugar.

Essas três letras se tornaram um modo das empresas demonstrarem para a sociedade o quão responsáveis são em objetivos sociais e valores gerados, que ultrapassam a ideia única e exclusiva de lucro. Por este motivo, cada vez mais empresas, sócios e proprietários estão engajados no tema.

“Falar sobre ESG é fundamental. É entender como a empresa pode se tornar melhor para o mundo, não a melhor do mundo”, explica Felipe Jimenez, Gerente de SSMA na G2L. “E também como garantir que todas as partes envolvidas sejam reconhecidas, além de melhorias nos processos de qualidade”, completa. 

Apesar de ser um termo que se popularizou no mundo corporativo, dada a crescente preocupação do mercado financeiro e sociedade sobre temas como sustentabilidade, falar sobre ele é novidade para muitas empresas no Brasil. Em 2019, o tema e suas práticas ainda eram pouco discutidas no país, como mostra o estudo “A evolução do ESG no Brasil”, realizado pela Rede Brasil do Pacto Global e Stilingue.  

“ESG não é uma evolução da sustentabilidade empresarial, mas sim a própria sustentabilidade empresarial”, comenta Carlo Pereira, Diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global da ONU, no estudo. 

A partir de 2020, o cenário é outro com um crescimento exponencial e volume seis vezes maior do que o ano anterior. No entanto, o tema mais discutido no período foi o mesmo de 2019: preocupações ambientais. Já em 2021, o estímulo a repensar e criar novas soluções para governança e social também se fez presente.

“Temos uma governança corporativa que garante processos e controles auditados e promovemos políticas que contribuem para equidade de gênero. Nossa relação com funcionários e parceiros é pautada por regras rígidas de segurança do trabalho, pois nossa maior preocupação é a vida e o meio ambiente”, comenta Marlos Tavares, CEO na G2L.

“Ao adotarem práticas afirmativas de diversidade e inclusão e de condições de trabalho justas e igualitárias as empresas possibilitam que mais pessoas tenham acesso a recursos financeiros e de desenvolvimento que farão diferença nas suas vidas e daqueles que estão no seu entorno”, complementa a Coordenadora de DHO e Seleção na G2L, Mônica Araújo

Mas de que forma as empresas conseguem adotar ESG, à medida que não há uma padronização de suas práticas no cenário corporativo? É o que veremos a seguir.

 

Como adotar práticas ESG em uma empresa?

A emergência das questões climáticas e a busca por modelos sustentáveis iniciou a adoção de práticas ESG pelas empresas nos últimos anos, como mencionamos acima. Cada vez mais, investidores e consumidores estão atentos às boas ações de Meio Ambiente, Social e Governança, além de serem um fator decisivo na realização de uma compra ou aplicação financeira.

“Se eu sei que uma empresa é poluidora, compraria algo dela? Hoje em dia, estamos construindo essa consciência na sociedade. E quem investe também sabe disso. Por este motivo, ter boas práticas de governança significa também reduzir riscos, inclusive financeiros”, argumenta Felipe. 

Mas colocar em prática as ações de ESG em uma empresa pode ser visto como algo difícil, ou que apenas grandes corporações conseguem realizar no seu dia a dia. Desta forma, separamos algumas dicas de como aplicá-lo e mensurar resultados.

  • Siga os 17 ODS: Os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, estabelecidos pela ONU, representam os desafios e vulnerabilidades que precisam ser endereçados por todos até 2030 para caminharmos no desenvolvimento sustentável do mundo.
  • Impulsione o Fair Trade: Ter um comércio justo possibilita a melhoria das relações, ao valorizar todos os integrantes da cadeia produtiva, desde o início até seu final.
  • Busque soluções que tenham um retorno à sociedade: Para além de produtos e serviços, desenvolva atividades que contribuam para o bem-estar socioeconômico das comunidades em que a empresa opera.
  • Garanta a saúde, segurança e bem-estar de seus colaboradores: Através de palestras e ações sobre desenvolvimento profissional, segurança financeira, satisfação, entre outras.
  • Elabore uma Matriz de Materialidade: Com este recurso, é possível representar e hierarquizar os temas de maior relevância para as atividades da empresa, de acordo com a importância dos impactos econômicos, sociais e ambientais para a companhia.
  • Tenha uma ação Conjunta: Todos dentro de uma corporação precisam estar envolvidos nas ações de Meio Ambiente, Governança e Sustentabilidade para se obter resultados eficientes.

 E o que você acha dessas dicas? Quão importante é discutirmos e colocarmos ESG em prática nas empresas?

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A importância do compliance para a sua empresa 

Por Redação |

Seguir normas e manter uma postura ética é essencial em diversos aspectos, desde o individual até o coletivo. São as leis e acordos estabelecidos que garantem maior segurança, redução de riscos e, principalmente, a preservação dos direitos de todos. 

Na esfera corporativa, não é diferente. Por este motivo, cada vez mais as empresas estão engajadas e dispostas a falar sobre o compliance e suas principais características. Mas você sabe o que significa esta palavra e qual o valor dela no ambiente de trabalho? Nós explicamos! 

Compliance tem sua origem no verbo “to comply”, que significa estar de acordo, cumprir, obedecer. Desta forma, podemos defini-lo como o ato de seguir todas as leis e regulamentos internos e externos definidos dentro de uma organização, seja ela pública ou privada. 

Agora que você já conhece um pouco mais sobre este termo, vamos mostrar por que, afinal, falar sobre compliance é tão importante assim. 

Principais Benefícios

Na prática corporativa, o compliance é essencial para que uma empresa possa atuar em diferentes esferas, desde trabalhistas, financeiras, até éticas e ambientais. 

Considerado um processo estratégico, ele permite, em conjunto com outras áreas como, por exemplo, controles internos, gestão de riscos e processos, prevenir e identificar os diferentes fatores de riscos do mercado e até mesmo ameaças mais específicas ao segmento. Para isso, é importante que a empresa tenha conhecimento da legislação aplicável ao seu negócio, dos direitos e deveres de seus colaboradores e das estruturas de relacionamento com clientes, fornecedores e parceiros. 

Dentre os inúmeros benefícios do compliance para a sua empresa, podemos destacar: 

1 – Proteção contra fraudes e irregularidades 
 
Um conjunto de normas e regulamentos bem estabelecidos permite uma visão ampla de todos os processos internos e/ou externos, evitando desvios de conduta.

2 – Redução de Custos 
 
Evita gastos desnecessários com multas e outras cobranças judiciais, permitindo melhor aplicação de recursos. 

 3 – Conhecer mais o próprio negócio 
 
Melhora a tomada de decisões e potencializa as diferentes estratégias de atuação no segmento de atuação. 

 4 – Excelência Operacional 
 
Aliada a outras ferramentas, aumenta o nível de qualidade nas diferentes etapas do processo operacional, bem como a sua eficiência para torná-lo mais seguro e assertivo. 
 
 5 – Detecção rápida de não-conformidades 
 
Realizar o mapeamento de riscos permite identificar em pouco tempo condutas que não estão de acordo com as normas estabelecidas, tanto interna quanto externamente. 

6 – Valorização da marca 
 
Ao demonstrar responsabilidade com o cumprimento de leis e regulamentos. 
 
7 – Aumento da credibilidade entre os clientes 
 
Melhora a imagem da empresa para o público externo, demonstrando sua preocupação em manter-se dentro das normas éticas e legais. 

 8 – Vantagem competitiva 
 
Desenvolve um importante diferencial entre seus concorrentes, principalmente aos que ainda não implementaram um programa forte de compliance. 

 9 – Colaboradores engajados 
 
Auxilia na construção de um time dedicado e comprometido em obter novos resultados 

 10 – Criação de canais de denúncia  
 
Através dessa importante ferramenta, os colaboradores podem auxiliar a equipe de compliance com informações e temas que precisam de atenção e eventual providência da alta gestão. 

Como podemos ver, um bom programa de compliance não se constrói apenas com o conhecimento das normas. Ele deve refletir a situação atual que a empresa está e quais são as pessoas envolvidas neste processo.  

“Para além do cumprimento das diretrizes internas e externas da organização, ter um comportamento ético, moral e transparente, possibilita que tenhamos uma cultura forte, coerente que vislumbra o impacto positivo na sociedade, na qual cada um dos indivíduos pode se engajar e sentir-se seguro inclusive para questionar práticas que avalie como inadequadas”, enfatiza Mônica Araújo, Coordenadora de DHO e Seleção na G2L

Ainda que não exista modelo padrão, muitas empresas buscam implantar o compliance às suas atividades internas e externas. Mas, afinal, como fazer isso e obter sucesso? Quais ações são necessárias? 

Como construir Programa de Compliance efetivo?

O compliance pode ser executado de algumas formas dentro de uma organização, seja através da terceirização de uma empresa especializada neste tema ou por um departamento interno. No entanto, em ambos os casos é estar atento a algumas etapas importantes. 

Um dos primeiros passos na criação deste programa é formar uma equipe capacitada e que possa colocar em prática as normas internas e procedimentos que determinam como os colaboradores e a empresa em si devem atuar. Afinal, não adianta apenas implantar ferramentas se não houver engajamento e participação de todo o time. 

Outro ponto indispensável na construção de um programa de compliance efetivo está em compreendê-lo como algo que está presente tanto em nossa vida pessoal quanto profissional.  

Também podemos destacar as seguintes ações: realize auditorias e análises dos riscos operacionais; compartilhe manuais de conduta com todo o time e envolva diferentes setores; elabore um plano de comunicação claro e objetivo para os colaboradores; sempre otimize processos e treinamentos internos. 

“É uma importante ferramenta que compõe a governança corporativa da empresa. Através desse programa, a empresa demonstra aos seus colaboradores e ao mercado seu compromisso com o cumprimento de tudo aquilo a que é obrigada”, enfatiza Mauricio Izidoro, advogado na G2L.

“Quando bem estruturado, é capaz de trazer vantagem competitiva para a empresa, na medida em que permite a ela tomar decisões rápidas e assertivas que farão com que ela esteja sempre em posição de vanguarda diante de suas concorrentes, sem se descuidar do cumprimento da lei”, relembra. 

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