Logística reversa: como funciona e por que é importante 

Por Redação 

A logística reversa é um processo crucial para a sustentabilidade ambiental e econômica, ao garantir o retorno de produtos ou materiais do consumidor para o fabricante ou varejista, para que sejam reutilizados, reciclados ou descartados de forma adequada. 

Estas operações podem ser aplicadas a diversos tipos de produtos, como embalagens, eletroeletrônicos, baterias, óleos lubrificantes, medicamentos e muito mais. 

No Brasil, cerca de 80 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU) são gerados todos os anos, o suficiente para encher 2 mil estádios do Maracanã. Destes, apenas 4% são reciclados. 

Neste cenário, a logística reversa se torna um instrumento crucial para mitigar impactos ambientais e promover a gestão sustentável dos recursos naturais. Mas afinal… 

Como Funciona a Logística Reversa? 

Os processos podem variar de acordo com o tipo de produto ou material envolvido. No entanto, algumas etapas básicas são comuns, como: 

  1. Coleta: os produtos ou materiais são coletados dos consumidores através de pontos de entrega, sistemas de devolução ou coleta domiciliar. 
  2. Transporte: os materiais coletados são transportados para centros de triagem ou reciclagem. 
  3. Triagem: os materiais são separados por tipo, material ou condição para o devido processamento. 
  4. Reciclagem ou reuso: os materiais recicláveis são processados, higienizados e recondicionados para serem transformados em novos produtos. 
  5. Descarte adequado: os materiais que não podem ser reciclados ou reutilizados são descartados de forma adequada em aterros sanitários controlados ou em usinas de incineração com controle de emissões. 

 Os consumidores também desempenham um papel fundamental na efetividade da logística reversa ao separar corretamente os materiais recicláveis e descartá-los nos pontos de coleta adequados. 

Willian Ferrari, Coordenador de Operações na G2L, também ressalta que “a logística reversa é totalmente assegurada por processos como NF (Nota Fiscal), CTe (Conhecimento de Transporte Eletrônico) e Manifesto da carga. Ou seja, totalmente rastreável, transparente e segue todas as regras da Lei que regem o transporte de cargas. Inclusive, no caso de resíduos, o Governo Federal lançou um serviço chamado SINIR (Sistema Nacional de Informação sobre Resíduos Sólidos) para rastrear e acompanhar a correta destinação destes materiais.” 

Por que a Logística Reversa é Importante? 

Estas operações precisam ser estrategicamente realizadas, pois oferecem diversos benefícios para o meio ambiente, para as empresas e para a sociedade como um todo. 

Redução do impacto ambiental: a logística reversa ajuda a diminuir a quantidade de resíduos enviados para aterros sanitários, reduzindo a poluição do solo e das águas. Além disso, ela promove a reutilização e a reciclagem de materiais, conservando recursos naturais e diminuindo a necessidade de extração. 

Sustentabilidade econômica: as empresas que adotam a logística reversa podem reduzir custos com o descarte de resíduos e até mesmo gerar novas receitas a partir dos materiais reciclados. Além disso, a adoção de práticas sustentáveis pode melhorar a imagem da empresa junto aos consumidores. 

Responsabilidade social: a logística reversa contribui para a educação ambiental da população, conscientizando os consumidores sobre a importância do descarte correto de produtos e materiais. 

Exemplo de Logística Reversa 

Um bom exemplo da aplicação de logística reversa são algumas das operações G2L que envolvem sucata Gerdau, a maior produtora brasileira de aço e a maior recicladora de sucata da América Latina. 

Todos os anos, a Gerdau compra milhões de toneladas de sucata ferrosa e garante a correta destinação ambiental do material, além do retorno para a cadeia de suprimentos. 

Este ciclo de retorno dos produtos e materiais só é possível por meio de operações logísticas seguras, eficientes e devidamente monitoradas. Seja no transporte ou no armazenamento, no início ou no final dos processos, a logística reversa garante que os produtos e materiais sejam manuseados de forma a maximizar sua reutilização e reciclagem. 

E para otimizar ainda mais os processos de logística reversa, a tecnologia desempenha um papel crucial. A implementação de sistemas de rastreabilidade, inteligência artificial e plataformas digitais pode aprimorar a gestão de dados, automatizar tarefas e aumentar a transparência em toda a cadeia de suprimentos. 

A colaboração entre empresas, governos e consumidores também é essencial para o sucesso da logística reversa. O desenvolvimento de políticas públicas que incentivem a adoção de práticas sustentáveis, a educação ambiental da população e a criação de infraestrutura adequada para a coleta e o processamento de materiais recicláveis são medidas fundamentais para a construção de um futuro mais sustentável. 

“A logística reversa é, portanto, um processo fundamental para a construção de uma economia circular e de um futuro mais sustentável. Aqui na G2L nós transportamos sucata que é transformada em aço, para então voltar à sociedade na construção civil, agropecuária, automóveis, infraestrutura e energia. Mas não é só isso, também temos outras operações, como transporte de resíduos classificados para aterros sanitários. Sempre atendendo as normas e legislações específicas, buscando otimizar e tornar nossas operações mais seguras e sustentáveis”, acrescenta Ferrari. 

Ao promover a reutilização, a reciclagem e o descarte correto de produtos e materiais, podemos reduzir significativamente o impacto ambiental, gerar benefícios econômicos e promover a responsabilidade social das empresas. 

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Frota Sustentável: Impacto Real e Benefício para o Negócio

Por Danilo Jesuíno | Coordenador Monitoramento de Frotas

A sustentabilidade tem se tornado um tema central nas discussões empresariais contemporâneas. Com o aumento da conscientização sobre as mudanças climáticas e a pressão crescente por parte de consumidores e regulamentações, adotar práticas sustentáveis deixou de ser uma opção e se tornou uma necessidade para muitas empresas. Entre as diversas estratégias sustentáveis, a implementação de uma frota sustentável destaca-se por seus impactos positivos significativos e benefícios tangíveis para os negócios.

De acordo com a Agência Brasil, as emissões geradas pelos transportes cresceram de 5,8 gigatoneladas de CO2 para 7,5 gigatoneladas entre 2000 e 2016. Carros leves (45%) e caminhões (21%) são os principais emissores de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera dentro do âmbito dos transportes.

Analisando esse cenário, é possível observar o engajamento dos operadores logísticos brasileiros na implantação de práticas mais sustentáveis que contribuam com o enfrentamento da crise climática, tanto sob o ponto de vista do “copo meio cheio”, quanto do “copo meio vazio”. Os operadores logísticos brasileiros iniciaram essa transição com os veículos pesados a GNV em 2018. A pioneira neste tipo de equipamento foi a Scania, quando não havia infraestrutura própria para os equipamentos, com poucos postos de abastecimento e um processo lento (aproximadamente 1:30h para abastecer um caminhão). Seis anos depois, temos o conceito de “corredor azul“, que se refere a uma infraestrutura criada para permitir o uso do gás natural ou biometano. Hoje, segundo a Comgás, temos 33 postos nessas rotas, onde 10 já possuem o abastecimento de alta vazão (em menos de 20 minutos). A empresa afirma que até 2030 serão 80 postos nas rotas.

Estamos em um momento de mais um passo no caminho da eficiência energética sustentável, que é o uso dos veículos elétricos na logística. O brasileiro sempre se interessou pelo “carro elétrico”. Em 1974, através de um desafio proposto pela Eletrobrás para sua renovação de frota, o engenheiro João Augusto Conrado do Amaral Gurgel desenvolveu o veículo ITAIPU E 400, com autonomia de 65 km e velocidade máxima de 60 km/h. O projeto não vingou devido ao custo elevado e à vida útil curta da bateria, resultando na fabricação de apenas 76 unidades.

Avançando para 2021, a Volkswagen (VW), após pesquisas, investiu R$ 150 milhões para desenvolver um veículo de distribuição urbana com capacidade de 11 toneladas. Grandes frotistas, incluindo a AMBEV, participaram do desenvolvimento do equipamento, gerando um contrato de intenção de compra de 1.600 caminhões.

Em 2024, a tecnologia está mais avançada e temos veículos pesados capazes de superar 150 km de autonomia e capacidade de peso de 25 toneladas. Contudo, assim como foi na época do GNV, hoje temos poucos postos apropriados para o carregamento desses veículos. Geralmente, o empresário deve investir em uma estrutura para realizar o carregamento do seu equipamento. Mas a tecnologia está cada vez mais rápida em suas respostas, e muitas empresas surgem com opções diversificadas de tecnologias de carregamento, reduzindo o custo por quilowatt-hora (kWh/km).

Um exemplo de transformação está no transporte público, onde a meta da prefeitura de São Paulo é ter 20% de ônibus elétricos até o fim de 2024. Essa é uma parceria entre a prefeitura de São Paulo, a BYD e a ENEL X (empresa de soluções elétricas de mobilidade da ENEL).

É evidente que a transição para frotas sustentáveis oferece não apenas vantagens ambientais, mas também melhoria da imagem corporativa, conformidade com regulamentações ambientais e aprovação de um público cada vez mais sensível a ações que possam mitigar catástrofes climáticas. Com investimentos contínuos e inovação tecnológica, a logística sustentável no Brasil tem o potencial de se tornar um modelo para o resto do mundo e aumentar a sua competitividade no cenário global.

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A busca pela sustentabilidade na logística moderna

Por Bruno Menestrino 

A logística desempenha um papel vital na economia, movendo mercadorias de forma eficiente e mantendo o fluxo contínuo de suprimentos. No entanto, os métodos tradicionais frequentemente geram impactos ambientais significativos. 

O aumento do tráfego de veículos, as emissões de gases de efeito estufa e o uso excessivo de recursos naturais são apenas alguns dos desafios enfrentados pela logística moderna. Embora esses desafios também representem oportunidades.  

Felizmente, a crescente conscientização sobre os impactos ambientais da logística impulsionou a busca por soluções sustentáveis. As empresas estão adotando uma variedade de estratégias inovadoras para reduzir sua pegada ambiental. 

Uma abordagem fundamental é a adoção de veículos de energia mais limpa, como elétricos e híbridos, reduzindo as emissões de carbono associadas ao transporte. 

A implementação de tecnologias de monitoramento de combustível e a otimização das rotas de transporte também são estratégias bem-vindas. Essas são apenas algumas das formas pelas quais as empresas podem reduzir sua pegada ambiental. 

No entanto, a sustentabilidade na logística vai além da redução de impactos ambientais diretos. Envolve também a adoção de práticas de gestão de resíduos e de materiais mais sustentáveis, como a redução de embalagens desnecessárias e o uso de materiais reciclados. 

Além disso, a logística sustentável pode incluir a implementação de programas de reciclagem e reutilização de materiais, fechando o ciclo de vida dos produtos e minimizando o desperdício. 

Para alcançar a sustentabilidade na logística, é crucial que empresas, governos e sociedade civil trabalhem juntos em busca de soluções inovadoras.  

Isso pode incluir incentivos governamentais para a adoção de tecnologias limpas, parcerias público-privadas para desenvolver infraestrutura de transporte sustentável e iniciativas de conscientização para promover práticas responsáveis de consumo e produção. 

Aqueles que liderarem essa mudança não apenas contribuirão para um ambiente mais limpo e saudável, mas também se destacarão no mercado, ganhando a confiança e a lealdade dos consumidores conscientes.  

Às vésperas do sexto aniversário da G2L, que ocorre amanhã (11), renovamos nosso compromisso com as práticas ESG, as quais constituem um dos nossos pilares fundamentais. 

Acreditamos que a sustentabilidade na logística não é apenas um objetivo a ser alcançado, mas uma necessidade urgente em um mundo onde recursos finitos e pressões ambientais crescentes exigem ação imediata e colaborativa. 

Juntos, podemos construir um futuro em que a logística não apenas movimenta a economia, mas também protege e preserva nosso planeta para as gerações futuras.

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Maximizando a eficiência energética na logística 

Por Arthur Rodrigues

No cenário competitivo da logística moderna, a eficiência energética é um diferencial crucial para o sucesso das empresas. Neste artigo, vamos explorar os principais pontos da eficiência energética na logística e como o Mercado Livre de Energia pode desempenhar um papel fundamental nesse processo. Além disso, destacamos como a parceria entre a Newave e a G2L está trazendo soluções inovadoras para esse desafio.

Utilização de tecnologia avançada

Investir em tecnologias avançadas é essencial para otimizar a eficiência energética na logística. Sistemas de gestão de frota e rastreamento em tempo real permitem um melhor controle do consumo de combustível e a identificação de oportunidades de melhoria.

Otimização de processos logísticos

Revisar e otimizar os processos logísticos pode levar a uma redução significativa no uso de energia. Desde o planejamento de rotas mais eficientes até a implementação de práticas de carga inteligente, cada etapa do processo pode ser ajustada para maximizar a eficiência energética. 

Transição para fontes de energia sustentáveis 

A adoção de fontes de energia sustentáveis, como energia solar ou eólica, pode reduzir a dependência de combustíveis fósseis e diminuir a pegada de carbono da logística.

Explorando o mercado livre de energia 

O Mercado Livre de Energia oferece às empresas a oportunidade de negociar contratos de energia mais flexíveis e competitivos.

Ao migrarem para esse modelo, as empresas podem reduzir significativamente seus custos com energia elétrica, em até 30%, ao mesmo tempo em que ganham maior controle sobre o consumo energético.

Isso não apenas contribui para a eficiência geral do negócio, mas também proporciona uma vantagem competitiva no mercado.

A eficiência energética na logística é essencial não apenas para reduzir custos operacionais, mas também para mitigar os impactos ambientais. Ao adotar tecnologias avançadas, otimizar processos, explorar fontes de energia sustentáveis e aproveitar as oportunidades do Mercado Livre de Energia, as empresas podem alcançar novos patamares de eficiência e competitividade.

Para saber mais sobre como a Newave e a G2L estão liderando o caminho em eficiência na logística, visite seus sites: Newave e G2L.

Arthur Rodrigues 

Arthur, líder do canal Gerdau dentro da Newave energia, tem o propósito de construir uma sinergia que leve mais valor para nossos clientes e nos diferenciar dentro do mercado. 

Panorama da Gestão Logística na Atualidade 

Por Prof. Manoel de Andrade e Silva Reis – FGV 

A logística tem se tornado cada vez mais um fator estratégico para o bom desempenho dos negócios de um país, de sua competitividade internacional e da competividade das organizações. 

Sua evolução depende de fatores essenciais como a infraestrutura física de transportes do país – essencial para a utilização adequada e equilibrada dos diversos modais de transporte -, bom comportamento de sua economia, redução da burocracia, custo dos combustíveis, racionalização e redução dos impostos, simplificação dos controles nas fronteiras interestaduais, além de políticas ambientais, sociais e de governança (ESG). 

A implementação efetiva de muitos desses elementos está intrinsecamente ligada às decisões tomadas pelos três níveis de governo, pelo Congresso Nacional e pelo Judiciário. Nesse contexto, é imperativo que o setor privado intervenha de maneira proativa e organizada, buscando facilitar a concretização dessas medidas em prazos apropriados. 

Em termos de infraestrutura física de transportes, o Brasil ocupa no mundo uma posição não condizente com seu porte como país, o que é um contrassenso, tendo em vista que nossa economia tem, nos últimos anos, se situado entre a 8ª e a 10ª economia do mundo e a infraestrutura de transportes do país situa-se no entorno da 70ª posição. 

A matriz brasileira de transporte de cargas conta com a seguinte participação aproximada dos diversos modais de transportes: rodoviário 61%, ferroviário 20%, cabotagem 12% dutoviário 4%, fluvial 2%, aéreo 1%, segundo dados da CNT. Uma alta participação do rodoviário, cuja rede é ainda insuficiente e em grande parte de baixa qualidade. 

Em comparação, a matriz de transportes dos Estados Unidos tem: rodoviário 31%, ferroviário 37%, aquaviário 10% e outros 22%. É notável a diferença expressiva com uma grande participação do ferroviário. 

No Brasil, a pouca utilização do ferroviário se explica pela baixa disponibilidade de linha, totalizando aproximadamente 30 mil km (excluídas as linhas destinadas ao transporte urbano). Essa restrição está prestes a ser superada com a promulgação da Lei nº 14.273/2021, que agora possibilita às empresas solicitar diretamente ao governo federal autorizações para a construção de ferrovias em todo o país, rompendo com a antiga necessidade de participar exclusivamente de leilões conduzidos pela ANTT. 

Fatores direcionadores 

Dentro deste contexto, há diversos fatores que podem ser úteis para os profissionais e empresas de logística no Brasil e seus usuários. 

  • E-Commerce: Atualmente o e-commerce no Brasil tem sido utilizado de forma extensiva, responsável por 42% do comércio online na América Latina. Profissionais do e-commerce e da logística precisam acompanhar a evolução das tendências para melhor escolha nas tomadas de decisão. 
  • Políticas Ambientais, Sociais e de Governança (ESG): Sigla, em inglês, que significa environmental, social and governance, e corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização. De forma resumida, a ESG serve como parâmetro para orientar as empresas na aplicação dos critérios ambientais, sociais e de governança corporativa, que podem trazer diversos benefícios para a percepção de valor das empresas operadoras e usuárias de logística. Empresas, governos e pessoas serão crescentemente cobrados para exercer a prática do ESG. 
  • Logística como Serviço (LaaS – do inglês Logística as a Service): A logística tornou-se uma capacidade vital para as empresas e tem custos elevados, especialmente em virtude das necessidades de investimentos. A terceirização das operações logísticas por usuários, para empresas confiáveis e competentes exige controle, mas permite a rápida atualização dos processos operacionais, praticamente sem investimentos. 
  • Transporte de Longa Distância e Última Milha: O transporte de longa distância é em geral feito por veículos de maior porte (carretas, trens, embarcações marítimas ou fluviais), buscando reduzir os custos do transporte pelo grande volume transportado. Já o transporte final ao cliente, normalmente designado “última milha”, é realizado por veículos de menor porte, e corresponde a um custo por unidade de carga, em geral superior ao custo unitário do transporte de longa distância. 
  • Crescimento do Setor de Transportes x Crescimento da Economia: Uma informação importante é que na medida que a economia cresce 1%, o setor de transportes cresce 2%, servindo isso como referência para prestadores de serviço logístico, no tocante à gestão de suas frotas e capacidades logísticas. 
  • Logística em Tempo Real e Torre de Controle: A principal providência para o bom andamento do processo logístico de uma empresa é aumentar a visibilidade de toda sua cadeia de abastecimento, o que tem sido possível através do conceito de Torre de Controle, já utilizado por diversas organizações. De maneira prática, a torre de controle é uma central de integração que reúne e dá acesso, em tempo real, às informações das operações de uma empresa e permite a visualização e o controle das principais atividades de uma cadeia de abastecimento. 
  • Logística 4.0: A logística 4.0 é a automação e o uso da tecnologia dentro de todas as etapas que compõem a logística. Com softwares e tecnologias que auxiliam cada parte da cadeia de abastecimento, a logística 4.0 oferece aos profissionais dessa área a chance de automatizar seus processos e economizar tanto recursos físicos quanto financeiros. 
  • SLA (Service Level Agreement) – Acordo de Nível de Serviço: O Acordo de Nível de Serviço pode ser definido como um documento responsável por formalizar termos de serviço e, quando bem aplicado, garante não só uma operação mais efetiva, como também um relacionamento mais saudável com clientes e fornecedores da sua empresa. O SLA transmite segurança na execução dos acordos e serviços, tanto para o contratante quanto para o contratado, garantindo a transparência e o cumprimento de tudo que foi acordado. 
  • Gestão de Riscos: O tema riscos vem ganhando importância crescente, tendo em vista que gestores são cada vez mais pressionados para melhorar a eficiência de suas cadeias de abastecimento, fazendo os materiais fluírem de forma rápida e a baixo custo, o que induz a criação de novos métodos que tendem a aumentar a vulnerabilidade das cadeias. De maneira geral, esses gestores têm que lidar constantemente com atrasos em entregas, acréscimos de preços, incidentes internos nas organizações, acidentes em rodovias e congestionamentos de tráfego, desastres naturais e uma série de outras ocorrências. Muitos eventos podem afetar o desempenho das cadeias de abastecimento longas e complexas e esses eventos inesperados caracterizam os riscos.  A Gestão de Riscos na Cadeia de Abastecimento é a função responsável por fazer sua gestão. 
  • Resiliência: Resiliência é a capacidade de reagir adequadamente em situações difíceis ou de fontes significativas de estresse. Na prática, significa que diante de uma adversidade, a pessoa utiliza sua força interior para se recuperar com leveza e sabedoria. Este conceito é essencial na gestão empresarial moderna, que traz no dia a dia momentos de tensão de várias origens. 

Em suma, a gestão logística contemporânea revela-se como uma trama intricada, onde fatores como infraestrutura, economia, ESG, tecnologia e resiliência se entrelaçam para moldar o cenário. A resiliência, inerente à natureza do setor, assume papel crucial em meio a adversidades. Que este panorama inspire reflexões e ações, impulsionando a busca por soluções inovadoras que promovam a eficiência e a sustentabilidade na gestão logística, contribuindo para o progresso econômico e social. 

Espero que este conjunto de conceitos em logística e fatores direcionadores sejam uma inspiração para você, leitor. 

Quem é Manoel Reis  

Atua na FGV Projetos, uma entidade da Fundação Getúlio Vargas que presta consultoria a empresas e governos, nas mais diversas áreas. Manoel Reis é consultor e professor de Logística e Supply Chain. Engenheiro Naval e Mestre pela Escola Politécnica USP e Ph.D pelo MIT. 

Logística reversa: como é feita e suas vantagens

Por Redação | 

A logística reversa é um processo de gerenciamento de resíduos e descartes de produtos que precisam voltar à cadeia produtiva, seja por motivos de reciclagem, reutilização, reparo ou descarte adequado. 

Apesar do conceito não ser uma novidade, sua importância e execução cresceram significativamente nas últimas décadas devido a uma maior preocupação com o meio ambiente e por ser uma importante estratégia para as empresas. 

O processo de logística reversa pode ser feito em diversos setores, desde o industrial até o de consumo. Para isso, é necessária uma estrutura operacional eficiente e responsável, além do engajamento dos consumidores com a sustentabilidade. Veja abaixo como ela é feita e quais são as suas vantagens.

Como é feita a logística reversa? 

Existem diversos tipos de logística reversa, que variam de acordo com o tipo de produto e com as legislações específicas de cada país. Em geral, seu processo envolve os seguintes passos: 

  • Coleta: A primeira etapa é a coleta dos resíduos. Isso pode ser feito por meio de postos de coleta específicos, coletas realizadas por empresas responsáveis ou por programas de troca de produtos. 
  • Triagem: A próxima etapa é a triagem dos resíduos coletados, que é realizada para separar e selecionar apenas os materiais que podem ser reciclados e reutilizados. 
  • Processamento: Depois da triagem, os resíduos são encaminhados para processamento, que inclui a reciclagem, a reutilização ou a destinação final adequada.  

Para que essas etapas funcionem adequadamente, é necessário que haja uma estrutura adequada de coleta, transporte, triagem e processamento dos materiais ou produtos devolvidos.  

Como já mencionado, é importante também que os consumidores sejam incentivados a adotar práticas sustentáveis, como a separação correta dos materiais recicláveis e o descarte adequado de produtos que não podem ser reciclados. 

A logística reversa traz muitos benefícios, dos quais podemos destacar: 

  • Meio Ambiente: ela é indispensável na preservação do meio ambiente, pois ajuda a reduzir a quantidade de resíduos descartados inadequadamente e a preservar fontes de matérias-primas. 
  • Sustentabilidade das empresas: Além disso, a logística reversa é fundamental para a sustentabilidade das empresas, pois permite a reutilização de matérias-primas e a economia de recursos. 
  • Saúde pública: Por fim, ela é importante para proteger a saúde pública, pois evita a contaminação do solo e da água, além de reduzir os riscos de doenças relacionadas a descartes inadequados de resíduos. 
  • Redução de custos: A logística reversa pode ajudar na redução nos custos por meio da reciclagem e reutilização de materiais, que podem ser transformados em insumos para a produção de novos produtos, evitando assim a necessidade de aquisição de matéria-prima virgem. 

Além disso, podemos citar também o aumento da eficiência, novas oportunidades de negócios e promover ideias inovadoras, como a criação de novos produtos a partir de materiais reciclados. 

Desafios

Em comparação com outros países, o Brasil ainda está em processo de desenvolvimento da logística reversa.  

Em 2010, foi aprovada a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que estabeleceu diretrizes para a gestão de resíduos sólidos, incluindo a logística reversa. Desde então, diversas empresas e setores têm implementado programas de logística reversa, especialmente no setor de embalagens. 

No entanto, a logística reversa também apresenta desafios significativos. Um dos principais é garantir a colaboração de todos os envolvidos na cadeia produtiva, desde os fornecedores até os consumidores. Além disso, garantir a qualidade dos materiais reciclados ou reutilizados, para que possam ser utilizados com segurança. 

Embora apresente desafios significativos, os benefícios da logística reversa são claros. Por isso, cada vez mais as empresas, governos e consumidores estão preocupados em adotar práticas sustentáveis e promover a logística reversa no dia a dia. 

E qual a sua opinião sobre esse assunto? Interaja conosco nas redes sociais e acompanhe nossos outros conteúdos, sempre como @logisticag2l! 

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ESG na prática

Considerada uma forma das empresas mostrarem sua responsabilidade e comprometimento com o mercado, investidores e sociedade, cada vez mais o ESG tem se tornado uma tendência no mundo corporativo. 

O termo tem sua origem em 2004, a partir de uma publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins (“Quem se importa, vence”, em tradução direta). No Brasil, também é utilizada a sigla ASG. 

Ação proposta pela ONU (Organização das Nações Unidas), o Pacto Global é uma iniciativa voluntária para encorajar empresas a adotar políticas de responsabilidade sustentável, social e corporativa. Não é considerado um instrumento regulatório, mas sua atuação abrange mais de 150 países.

Mas, para além desta iniciativa voluntária, qual a importância das empresas se engajarem neste tema?

Por que falar sobre ESG?

Nos últimos 12 meses, o Brasil foi o país da América Latina que mais pesquisou sobre ESG no principal mecanismo de buscas na internet, segundo dados do Google Trends, que mostra os mais populares termos procurados pelos internautas. Dentre os assuntos relacionados ao termo “ESG”, “Gestão da Cadeia Logística” ocupa o primeiro lugar.

Essas três letras se tornaram um modo das empresas demonstrarem para a sociedade o quão responsáveis são em objetivos sociais e valores gerados, que ultrapassam a ideia única e exclusiva de lucro. Por este motivo, cada vez mais empresas, sócios e proprietários estão engajados no tema.

“Falar sobre ESG é fundamental. É entender como a empresa pode se tornar melhor para o mundo, não a melhor do mundo”, explica Felipe Jimenez, Gerente de SSMA na G2L. “E também como garantir que todas as partes envolvidas sejam reconhecidas, além de melhorias nos processos de qualidade”, completa. 

Apesar de ser um termo que se popularizou no mundo corporativo, dada a crescente preocupação do mercado financeiro e sociedade sobre temas como sustentabilidade, falar sobre ele é novidade para muitas empresas no Brasil. Em 2019, o tema e suas práticas ainda eram pouco discutidas no país, como mostra o estudo “A evolução do ESG no Brasil”, realizado pela Rede Brasil do Pacto Global e Stilingue.  

“ESG não é uma evolução da sustentabilidade empresarial, mas sim a própria sustentabilidade empresarial”, comenta Carlo Pereira, Diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global da ONU, no estudo. 

A partir de 2020, o cenário é outro com um crescimento exponencial e volume seis vezes maior do que o ano anterior. No entanto, o tema mais discutido no período foi o mesmo de 2019: preocupações ambientais. Já em 2021, o estímulo a repensar e criar novas soluções para governança e social também se fez presente.

“Temos uma governança corporativa que garante processos e controles auditados e promovemos políticas que contribuem para equidade de gênero. Nossa relação com funcionários e parceiros é pautada por regras rígidas de segurança do trabalho, pois nossa maior preocupação é a vida e o meio ambiente”, comenta Marlos Tavares, CEO na G2L.

“Ao adotarem práticas afirmativas de diversidade e inclusão e de condições de trabalho justas e igualitárias as empresas possibilitam que mais pessoas tenham acesso a recursos financeiros e de desenvolvimento que farão diferença nas suas vidas e daqueles que estão no seu entorno”, complementa a Coordenadora de DHO e Seleção na G2L, Mônica Araújo

Mas de que forma as empresas conseguem adotar ESG, à medida que não há uma padronização de suas práticas no cenário corporativo? É o que veremos a seguir.

 

Como adotar práticas ESG em uma empresa?

A emergência das questões climáticas e a busca por modelos sustentáveis iniciou a adoção de práticas ESG pelas empresas nos últimos anos, como mencionamos acima. Cada vez mais, investidores e consumidores estão atentos às boas ações de Meio Ambiente, Social e Governança, além de serem um fator decisivo na realização de uma compra ou aplicação financeira.

“Se eu sei que uma empresa é poluidora, compraria algo dela? Hoje em dia, estamos construindo essa consciência na sociedade. E quem investe também sabe disso. Por este motivo, ter boas práticas de governança significa também reduzir riscos, inclusive financeiros”, argumenta Felipe. 

Mas colocar em prática as ações de ESG em uma empresa pode ser visto como algo difícil, ou que apenas grandes corporações conseguem realizar no seu dia a dia. Desta forma, separamos algumas dicas de como aplicá-lo e mensurar resultados.

  • Siga os 17 ODS: Os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, estabelecidos pela ONU, representam os desafios e vulnerabilidades que precisam ser endereçados por todos até 2030 para caminharmos no desenvolvimento sustentável do mundo.
  • Impulsione o Fair Trade: Ter um comércio justo possibilita a melhoria das relações, ao valorizar todos os integrantes da cadeia produtiva, desde o início até seu final.
  • Busque soluções que tenham um retorno à sociedade: Para além de produtos e serviços, desenvolva atividades que contribuam para o bem-estar socioeconômico das comunidades em que a empresa opera.
  • Garanta a saúde, segurança e bem-estar de seus colaboradores: Através de palestras e ações sobre desenvolvimento profissional, segurança financeira, satisfação, entre outras.
  • Elabore uma Matriz de Materialidade: Com este recurso, é possível representar e hierarquizar os temas de maior relevância para as atividades da empresa, de acordo com a importância dos impactos econômicos, sociais e ambientais para a companhia.
  • Tenha uma ação Conjunta: Todos dentro de uma corporação precisam estar envolvidos nas ações de Meio Ambiente, Governança e Sustentabilidade para se obter resultados eficientes.

 E o que você acha dessas dicas? Quão importante é discutirmos e colocarmos ESG em prática nas empresas?

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Estreia do blog!

Por Redação |

Como um operador logístico, estamos acostumados a ligar pontos e encurtar distâncias. O nosso comprometimento em garantir segurança, investir em tecnologia e servir com excelência nos coloca entre os operadores logísticos que mais crescem no Brasil. E essa trajetória está apenas no começo! 

Agora, daremos um novo passo: usar essa expertise para encurtar distâncias entre você e as inovações do universo logístico. Vamos, juntos, trocar experiências, compartilhar ideias e ligar os pontos entre diversos assuntos e novidades do mercado. 

Nosso objetivo é usar esse blog para reunir conteúdos em diferentes mídias, temáticas e formatos –matérias sobre tecnologia, dicas aos caminhoneiros, perfis de pessoas que movem o mundo, vídeos sobre operações logísticas, newsletter com as notícias mais recentes do mercado, podcasts sobre inovação e muito mais. 

Para que você possa acompanhar todos os detalhes, organizamos os nossos conteúdos em seis editorias. Conheça um pouco mais sobre as atuais estruturas do nosso blog:

 

Logística e Operações 

A categoria Logística e Operações reunirá temáticas relacionadas aos modelos e processos presentes na cadeia logística, assim como projeções para o futuro das operações a partir de análises e depoimentos de especialistas. 

LEIA: Gestão de Pátios e Seus Benefícios 

  

Tecnologia e Inovação  

Em Tecnologia e Inovação, abordaremos as novidades do mercado, possibilidades de otimização e recursos tecnológicos que impactam a logística brasileira e mundial. 

LEIA: Torre de Controle: Como ela pode ajudar o seu negócio? 

 

Caminhoneiro 

Os motoristas movimentam o país e são fundamentais para as nossas operações. Por isso, traremos uma série de conteúdos destinados a este público com histórias, dicas e informações. 

LEIA: 5 dicas de saúde para caminhoneiros 

 

Negócios e Mercado  

Nesta editoria, vamos explorar juntos este mercado superaquecido e em constante transformação, afinal falar de logística é falar de um dos setores que mais crescem nos últimos anos.  

LEIA: Impactos da Pandemia no E-commerce 

 

Segurança e Sustentabilidade 

A base de qualquer atividade é a segurança e o bem-estar das pessoas envolvidas, porque nenhuma operação, lucro ou entrega vale mais do que a vida. Na categoria Segurança e Sustentabilidade, abordaremos ações defensivas e soluções ecológicas para a cadeia logística. 

LEIA: Logística Sustentável: É possível? 

 

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Logística Sustentável: é possível?

Entenda como sua empresa pode contribuir para uma logística sustentável sem perder eficiência nas operações

Por Redação |

O conceito de “Logística Sustentável” está cada vez mais em pauta nos dias de hoje. O sucesso das empresas nos próximos anos depende muito de como vão implantar em suas práticas operacionais e gerenciais alguns temas como a transparência, tecnologia, responsabilidade social e, claro, a sustentabilidade.

No setor logístico, muitos processos e operações são realizados da mesma forma durante décadas, mesmo que sejam prejudiciais ao meio ambiente. O transporte rodoviário de cargas, por exemplo, representa uma grande parcela das emissões de carbono na atmosfera, mas ainda assim estamos longe de solucionar o problema e diminuir a emissão de gases poluentes que contribuem com o efeito estufa.

Como as empresas poderão produzir e se desenvolver nos próximos anos se os recursos se extinguirem, ou se não houver energia e condições para operarem? Por isso, garantir o desenvolvimento da sua empresa sem abrir mão dos compromissos ecológicos e sociais é um desafio e também uma necessidade para companhias que pensam o futuro.

Diante deste cenário, surge a grande questão: como a sua empresa pode manter a eficiência e o cumprimento das metas ao mesmo tempo que combate o desperdício de recursos e reduz os danos ambientais?

Quais as vantagens da logística sustentável e como ela pode ser um diferencial competitivo para sua empresa?

Antes de qualquer coisa, é preciso entender quais são os benefícios práticos e diferenciais competitivos de implantar modelos ecologicamente conscientes. Como práticas sustentáveis no dia a dia das operações podem agregar valor à sua empresa?

Além da óbvia vantagem em contribuir para um mundo melhor, as empresas comprometidas com a logística sustentável reforçam que estão engajadas em importantes acordos internacionais, como o Acordo de Paris, compromisso mundial firmado em 2015, que propôs metas para a redução das emissões de poluentes.

Para o mercado, isso representa que sua empresa se mantém ativa na sociedade e em sinergia com os tratados firmados internacionalmente. Desta forma, ela ganha a simpatia de apoiadores dessas pautas e também chama a atenção de órgãos governamentais e possíveis investidores.

Nas operações, o ganho também é alto. Aplicar soluções sustentáveis vai muito além de preservar os recursos naturais, mas também prevê melhorias em toda a cadeia logística. O investimento gera otimização de processos, redução de custos e agilidade, o que impacta positivamente sobre a satisfação dos clientes e aumenta a chance de fidelização. 

Como colocar em prática os conceitos de logística sustentável?

Agora que já conhecemos algumas vantagens das iniciativas verdes para o seu negócio, surge um novo questionamento: “mas como implantar esses conceitos no dia a dia das minhas operações?”

Uma logística sustentável só é possível a partir de duas frentes: ações imediatas que possam diminuir o uso indevido e exagerado de recursos naturais; e estratégias para pensar alternativas mais eficientes para o futuro.

Importante lembrar que cada empresa tem suas próprias características e necessidades, portanto não há um modelo pré-definido e exato que funcione em todas as organizações. Cada companhia tem liberdade para definir suas estratégias sustentáveis, moldadas à sua realidade. Aqui vão algumas ideias que podem ajudar no início desse plano de ação: 

  1. Estipular metas para reduzir o desperdício de insumos

  1. Analise o ciclo de vida e o tempo de decomposição dos produtos utilizados

  1. Realizar parcerias que possam contribuir com soluções ecológicas

  1. Adotar política interna de reciclagem

  1. Sempre que possível, reforçar a importância do consumo consciente de água e energia

  1. Contratar mão de obra local para fomentar o desenvolvimento da região onde a empresa ou filial está inserida

  1. Participar de diálogos, presenciais e/ou online, sobre responsabilidade social

  1. Priorizar fontes limpas de energia e biocombustível

  1. Promover treinamento aos colaboradores sobre os impactos e benefícios de ações verdes

  1. Investir em tecnologias que otimizam processos e, consequentemente, poupam recursos

No setor de transporte, algumas dicas adicionais que podem contribuir com essa importante missão: manutenção preventiva dos veículos; investimento em frota moderna; estudar a possibilidade de transferência para modais mais limpos; redução do peso dos veículos; usar pneus de baixa resistência ao rolamento; investir em inteligência, como sistemas de informação para rastreamento e acompanhamento da frota; roteirização de viagens para ser mais assertivo na gestão do transporte e poupar recursos.

E o que você acha dessas dicas? Quantos desses tópicos sua empresa já colocou em prática?

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