8 dicas de finanças para caminhoneiros 

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Por Redação | 

Uma vida financeira saudável é essencial para qualquer pessoa, independente da profissão ou área de atuação, não é mesmo? Por isso, trouxemos algumas dicas para você, caminhoneiro e caminhoneira, conseguir poupar e gerenciar seu dinheiro. 

Uma pesquisa do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) mostrou que 46% dos brasileiros não controlam seu orçamento. Quando perguntados, não sabem quanto gastam, quanto pagam de juros, o valor de seus rendimentos mensais e nem se planejam financeiramente para imprevistos. 

Tudo isso dificulta tomar decisões mais conscientes e econômicas. Luiz Camargo, Especialista de Planejamento Financeiro na G2L, conta pra gente algumas dessas pequenas ações no dia a dia que ajudam a ter maior controle das finanças. 

“O primeiro passo é separar suas finanças pessoais das profissionais. Isso irá auxiliar no seu planejamento e tomada de decisão”, comenta. Dessa forma, é possível decidir os limites de gastos pessoais e relacioná-los com os objetivos de curto, médio e longo prazo. 

Luiz Camargo, Especialista de Planejamento Financeiro na G2L, abre a semana sobre finanças aos motoristas

Além disso, a simples organização das finanças pessoais e profissionais pode contribuir de diferentes formas, como: 

  • Gerenciar o risco através de previsão de momentos de incerteza; 
  • Ter visibilidade do seu negócio e rentabilidade; 
  • Organizar ações para diminuir os riscos e aproveitar as oportunidades; 
  • Honrar com as obrigações legais; 

 

Ao falar das finanças profissionais, é fundamental que o motorista organize entradas e saídas de forma adequada. Sabemos que não é uma tarefa fácil, mas, ao inserir em sua rotina o controle financeiro, o resultado será nítido. Aqui vão algumas pequenas ações que podem ajudar no dia a dia:  

  • Elabore um controle detalhado das suas finanças, pode ser através de uma ferramenta contratada, uma planilha no computador ou até mesmo em um caderno ou agenda; 
  • Comece categorizando as entradas e saídas em receitas e despesas; 
  • Crie subcategorias para suas despesas e entenda onde está seu maior desembolso e crie estratégias para reduzir estes gastos, como por exemplo: Combustível, Pedágio, Alimentação, Hospedagem, Manutenção, Outros. 
  • Crie indicadores para facilitar o acompanhamento da rentabilidade de forma segregada, como por exemplo, agrupar as receitas, despesas e quantidade de Km rodados por viagem 
  • Faça o acompanhamento por prestação de serviço anotando a empresa que solicitou o serviço para entender sua lucratividade por cliente. 

 

Nas finanças pessoais, o planejamento estará sempre atrelado ao profissional, tendo em vista que sua remuneração é proveniente do seu esforço de trabalho, portanto o primeiro passo é definir suas projeções de negócio e entender qual será sua remuneração. 

  • Você pode definir um valor fixo mensal para ter como renda pessoal desde que seu negócio lhe proporcione isto, caso contrário crie métricas variáveis para seu salário mensal. 
  • Com o planejamento de seu salário mensal, faça as estimativas de suas despesas, reservando valores para os gastos essenciais como moradia, lazer, saúde e outros. 
  • Reserve um percentual fixo do seu salário para poupar (estudos indicam 30% como um valor razoável), assim poderá contar com reserva de segurança para seu futuro; 
  • Faça sua reserva de emergência (resumidamente, este valor deve representar o equivalente a 6 meses dos seus gastos médios) para momentos de incerteza. 
  • Revise periodicamente seu planejamento e faça ajustes necessários; 

 

Um outro grande ponto de atenção é o local onde você deixa seu dinheiro. Segundo uma pesquisa do SPC Brasil, 6 em cada 10 pessoas ainda guardam seu dinheiro na poupança. Mas essa não é nem de longe a melhor opção. Isso porque, na poupança, o dinheiro pode render menos que a inflação, nome dado ao aumento dos preços de produtos e serviços.

Ou seja, na realidade seu patrimônio estaria se desvalorizando com o tempo, ao invés de aumentar. Por isso é importante pesquisar por alternativas no mercado que estejam mais alinhadas ao seu perfil (risco) e expectativas (curto, longo prazo). Algumas alternativas de baixo risco, como Tesouro Direto e contas digitais com rendimento diário (CDB). 

Então, podemos resumir tudo em oito dicas principais: 

  1. Saiba separar os gastos profissionais e pessoais 
  2. Faça uma lista com todos os gastos 
  3. Utilize algum aplicativo ou planilha para monitorar as saídas e entradas de dinheiro 
  4. Tenho um fundo de emergência 
  5. Gaste menos do que ganha 
  6. Não dependa da poupança para guardar o dinheiro 
  7. Se possível, faça manutenções preventivas no veículo 
  8. Evite gastos desnecessários 

Entender suas fontes de receitas e despesas é essencial para se ter uma saúde financeira ajustada à realidade, evitar surpresas e se preparar para imprevistos. Então, busque estabelecer uma rotina de aprendizado, entre uma viagem e outra tome um tempo para ler um livro, se inscreva em canais de finanças pessoais e melhore sua visão sobre negócio. O conhecimento é o melhor companheiro desta jornada. 

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