Lei de Transporte Rodoviário de Cargas: entenda as mudanças

Desde junho de 2023, a Lei de Transporte Rodoviário de Cargas vem alterando significativamente a dinâmica do setor. Com isso, não só contratantes, mas também transportadoras e seguradoras precisaram rapidamente se adequar às novidades na lei.

Uma das dúvidas que ainda hoje permanecem diz respeito à “Carta DDR” (Dispensa de Direito de Regresso). Tal instrumento, comum no meio logístico, ditava as situações em que a seguradora deveria ou não pagar o reembolso em caso de sinistro.

Como a Lei de Transporte Rodoviário de Cargas extinguiu a Carta DDR

Antes de mais nada, é preciso explicar como funcionava a Carta DDR. Para isso, vamos usar um exemplo ilustrativo.

O contratante de serviços de transporte, ou simplesmente o “embarcador”, contrata uma transportadora para transportar cargas entre dois pontos. Para se proteger, o embarcador contrata também uma seguradora. Com isso, embarcador e seguradora, em conjunto, definem o Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR) que a transportadora deve cumprir para garantir a segurança da carga.

Submetendo-se ao PGR, a transportadora assina o Contrato de Transporte, levando a seguradora a emitir a Carta DDR. Como resultado, basta a transportadora cumprir com as obrigações do Contrato de Transporte e do PGR para, em caso de sinistros, a seguradora reembolsar o valor investido pelo embarcador e cobrir prejuízos, sempre nos limites do contratado na apólice.

Em outras palavras, a Carta DDR eximia a transportadora de reembolsos em casos de sinistros ocorridos com a carga. Mas a Lei de Transporte Rodoviário de Cargas acabou com a Carta DDR. Agora, quem contrata a seguradora é a transportadora, que repassa os custos ao embarcador. O embarcador, por sua vez, deve exigir a comprovação de segurança na forma da apólice RCTR-C – Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga.

Nova era, mais transparência e mais atenção

Por um lado, os embarcadores estão livres da responsabilidade de contratar seguradoras a cada transporte. Porém, é necessário agora estabelecer relações mais profundas com transportadoras, especialmente com aquelas que buscam seguros mais completos, aumentando assim a segurança de seus bens.

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Supply chain: caminho para uma vantagem logística

Supply chain, ou cadeia de suprimentos, vai muito além de armazenamento e transporte. É também compra de insumos, embalagem e gerenciamento interno, dentre outros processos essenciais para oferecer os melhores resultados ao consumidor final e, ao mesmo tempo, elevando a relação custo-benefício.

Evoluções tecnológicas, mudanças de cenário e um aumento no grau de exigência do consumidor tornaram a supply chain mais complexa. Atividade de alta complexidade e cercada por desafios também de natureza legal e burocrática, a logística no Brasil exige integração, flexibilidade, colaboração e, acima de tudo, resiliência.

Dominando os principais elementos de uma supply chain eficiente

Existem basicamente duas urgências principais para a atividade logística, das quais derivam inúmeros desafios menores. Em primeiro lugar, a eficiência logística precisa acompanhar uma austeridade financeira. Isso significa que os custos não podem subir, mas tampouco a qualidade pode cair. Daí a necessidade de constantemente checar fornecedores, renegociar contratos, buscar novas localidades para armazenagem. O cálculo de custo por quilômetro rodado, nesse sentido, também é essencial, onde a logística multimodal ocupa papel central: por mares, céus ou estradas? A supply chain eficiente domina todos.

Igualmente importante é a eficiência ambiental. Regular as emissões de carbono e diminuir o impacto dessa pegada é uma demanda legal, bem como social. Modernizar a frota, apesar da solução mais óbvia, não é a única. É possível também, por exemplo, otimizar rotas e fracionar os trajetos em múltiplos modais, o que pode contribuir na missão de reduzir custos e aumentar a agilidade.

Nota-se, portanto, que o domínio na supply chain não só torna a otimização financeira e a responsabilidade ambiental mais acessíveis, mas também cria sinergia entre diferentes processos, viabilizando e acelerando resultados entre si.

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