Logística 5.0: a revolução digital no setor

Por Fernanda Fang – Coordenadora de dados na G2L 

A revolução digital não apenas tocou a logística; ela está reescrevendo completamente as regras do jogo. No coração dessa transformação está a Logística 5.0, uma evolução ousada que vai muito além das fundações tecnológicas estabelecidas pela Logística 4.0. Agora, não se trata apenas de incorporar novas ferramentas e otimizar processos, mas de redefinir a própria essência da cadeia de supplay chain, criando um futuro mais conectado, sustentável e humano. 

Se a Logística 4.0 foi marcada pela inclusão de tecnologias como IoT, Big Data e IA para digitalizar e automatizar processos e operações, a Logística 5.0 avança para uma revolução mais profunda e estratégica. A digitalização abriu as portas para ganhos de eficiência e redução de custos, mas é na Logística 5.0 que encontramos a verdadeira inovação: a criação de um ecossistema integrado onde a colaboração entre humanos e máquinas é a chave para um sucesso duradouro e um futuro em que a sustentabilidade e o papel social são tratados como prioridade inegociável. 

A principal diferença entre essas duas fases está na aplicação da tecnologia. A Logística 4.0 trouxe clareza operacional, permitindo às empresas uma visão mais precisa e em tempo real de suas operações, o que impulsionou a produtividade e otimizou os custos. No entanto, essa abordagem, embora revolucionária, focava principalmente nos resultados econômicos. 

Por outro lado, a Logística 5.0 representa uma mudança radical na forma de pensar. Não se trata apenas de eficiência, mas de como a tecnologia pode ser usada para criar valor em múltiplas frentes. As inovações agora são direcionadas para um sistema onde o esforço humano é não apenas reconhecido, mas potencializado, e onde o impacto ambiental é significativamente reduzido. A sustentabilidade se torna um pilar essencial, guiando as decisões e moldando o futuro do setor. 

Os dados, que continuam a ser a espinha dorsal da operação, agora assumem um novo papel estratégico. Eles deixam de ser apenas ferramentas para otimização e se transformam nos motores de criação dos modelos de negócios mais responsáveis e sustentáveis. Não se trata somente de eficiência, mas sobre encontrar novas maneiras de reduzir o desperdício, otimizar recursos e cortar emissões de carbono. É também sobre criar ambientes onde a sinergia entre humanos e robôs colaborativos (cobots) leva a um trabalho mais eficiente e harmônico. 

Assim, a revolução digital na logística não é apenas uma questão de tecnologia, mas de visão. A Logística 5.0 é um movimento estratégico que nos direciona para um futuro em que a inovação é medida não apenas por sua capacidade de gerar lucro, mas por seu poder de criar um mundo mais equilibrado e sustentável. Esse é o novo padrão para o setor, e quem não acompanhar essa transformação estará, inevitavelmente, ficando para trás. 

Gostou do conteúdo? Nos siga nas redes sociais, sempre como @logisticag2l, e nos diga o que você pensa sobre o assunto! 

A revolução da tecnologia na vida dos caminhoneiros

Por Iara Magalhães 

A tecnologia está revolucionando o dia a dia de inúmeras profissões e a dos caminhoneiros não é exceção. Com a escalabilidade e dinamismo, soluções digitais estão trazendo mais segurança, produtividade e qualidade de vida para esses profissionais. De sistemas de rastreamento a aplicativos de gestão de viagens, a inovação está impactando diretamente a rotina dos caminhoneiros. 

Os avanços tecnológicos permitem que caminhoneiros e empresas de transporte operem com maior eficiência e segurança. Ferramentas de rastreamento GPS, por exemplo, garantem que as cargas sejam monitoradas em tempo real, proporcionando maior segurança tanto para os motoristas quanto para os produtos transportados. Além disso, plataformas digitais facilitam a comunicação e a gestão de rotas, reduzindo o tempo ocioso e melhorando a eficiência operacional. 

Como afirma o caminhoneiro Ademir, “a minha vida profissional mudou 100%! Primeiro pela segurança, não tem que ficar procurando carga, o frete tem o preço bom e paga pedágio. Antes ligava pra transportadora, tinha que se humilhar pra pedir carga, no app isso não acontece, é só olhar e solicitar, a ordem já vai direto pra gente.” 

No depoimento, o motorista se refere ao aplicativo Vector, uma empresa inovadora no setor de transporte rodoviário que tem se destacado ao oferecer uma plataforma completa que integra diversas funcionalidades voltadas para caminhoneiros e embarcadores. 

Do pátio para o celular: tempo é produtividade 

Aplicativos omnichannel voltados aos usuários caminhoneiros visam facilitar a contratação de fretes pelo motorista, enquanto oferecem gestão operacional ao embarcador, conectando carga, transportador e embarcador. Essa proposta de atender às necessidades dos motoristas e facilitar sua conexão de qualquer lugar traz benefícios de expansão de capacidade para os embarcadores e maior produtividade e remuneração aos motoristas. 

Com mais de 200 mil downloads, 140 mil caminhoneiros cadastrados e 93% de aprovação dos caminhoneiros, a plataforma Vector já facilitou mais de 3,6 milhões de viagens por todo o Brasil, transportando os mais variados insumos, desde o agronegócio até o setor industrial.  

Em um único aplicativo, o caminhoneiro tem tudo o que precisa na palma da mão. Com apenas alguns toques, ele acessa a divulgação de cargas oferecidas por grandes embarcadores. 

No caso, a plataforma Vector, oferece onboarding digital integrado, painel de viagens, monitoramento de viagens, roteirização, checklist veicular, entrega e backoffice documental entre outras funcionalidades. Além disso, inclui soluções financeiras como banco digital, crédito, programa de fidelidade e meios de pagamento, bem como serviços de Transportadora Digital. 

Em depoimentos de usuários de aplicativos, destacam-se pontos que mostram o impacto transformador na vida destes trabalhadores, algo que pode ser difícil de imaginar para pessoas alheias à operação de transporte. Um dos usuários da plataforma Vector, o motorista Alex, comentou que o aplicativo “veio trazer facilidade para o motorista. Eu posso ficar no pátio do posto, o app me mostra as cargas, eu não preciso ficar correndo atrás de transportadora. Tornou a vida da gente mais fácil, eu só tenho a agradecer!” 

Andres Navarro, CTO da VECTOR, destaca o diferencial da empresa e sua tecnologia proprietária: oferecer uma ferramenta fácil de usar, intuitiva e personalizada para atender às reais necessidades dos usuários. “Ao termos controle total sobre nossas ferramentas e sistemas, podemos nos adaptar rapidamente às necessidades do mercado, garantindo um alto nível de qualidade, desempenho, entrega e agilidade na resolução de problemas”, afirma Navarro. 

Caminho certo para o futuro 

Além destes aplicativos, outras tecnologias estão se mostrando essenciais para a modernização do setor de transporte rodoviário. A tecnologa a serviço do caminhoneiro pode oferecer rotas otimizadas, ajudando os caminhoneiros a evitarem congestionamentos e reduzirem o tempo de viagem. 

O uso de sistemas de telemetria, como as que estão presentes nos veículos G2L, é outra ferramenta poderosa, permitindo o acompanhamento detalhado do desempenho dos veículos, consumo de combustível e comportamento dos motoristas.  

Essas informações, somadas aos dispositivos que monitoram a condição das estradas e o trânsito em tempo real, são cruciais para otimizar a operação e garantir uma condução mais segura e eficiente, além de proporcionar dados precisos que ajudam na tomada de decisões. 

Portanto, a tecnologia tem se mostrado uma aliada poderosa na modernização do setor de transporte rodoviário, trazendo benefícios significativos para os caminhoneiros e suas operações diárias. Ainda há muito a evoluir no setor, mas a Vector e a G2L exemplificam como a inovação pode transformar a vida desses profissionais, tornando o trabalho mais eficiente, seguro e rentável. 

 

Sobre Iara Magalhães 

Iara, analista de comunicação corporativa Vector, ajudando a transformar a vida de quem faz o Brasil rodar. 

Cibersegurança na Logística: Protegendo Dados Sensíveis

Por Melqui Souza – Coordenador de Infraestrutura na G2L 

A cibersegurança evoluiu rapidamente desde a criação da internet em 1969, quando a primeira conexão foi estabelecida entre a Universidade da Califórnia e o Instituto de Pesquisa de Stanford. Inicialmente, era um tema de preocupação apenas para grandes empresas e agências governamentais, mas com o avanço e popularização da tecnologia, tornou-se essencial em todos os setores da sociedade. 

A cibersegurança é um tema crítico para empresas de todos os portes e setores. Buscando fomentar a compreensão sobre esse aspecto, vamo explorar hoje a Cibersegurança na logística: protegendo dados sensíveis. Acompanhe conosco e boa leitura! 

Os primórdios da segurança cibernética 

A necessidade de segurança cibernética surgiu com a capacidade dos primeiros computadores de se conectar e transferir informações. Nas décadas de 1950 e 1960, foram desenvolvidas as primeiras redes e, com elas, as bases da cibersegurança. Um marco importante foi a criação da Internet em 1969, um desenvolvimento liderado pela ARPA do Pentágono, que marcou o nascimento do ciberespaço. 

Durante a Guerra Fria, a intensificação das tensões entre os EUA e a União Soviética aumentou a preocupação com espionagem digital. Em resposta, o Departamento de Defesa dos EUA publicou, em 1987, o Livro Laranja, um guia para identificar ameaças e implementar medidas de segurança eficazes. 

Ameaças cibernéticas e seus impactos 

As ameaças cibernéticas, como ransomware, phishing, ataques DDoS, malware e injeções de SQL, representam riscos significativos para as organizações. Essas ameaças podem causar prejuízos financeiros enormes e paralisar operações. 

De acordo com o relatório da IBM de 2023 sobre o custo de violações de dados, o impacto financeiro médio global dos ataques cresceu 15% nos últimos três anos e já atinge 4,45 milhões de dólares. 

Cibersegurança na logística e medidas de proteção 

A cibersegurança é crucial no setor logístico devido à dependência de sistemas de informação e tecnologia para gerenciar operações. Cada fornecedor na cadeia de abastecimento representa um potencial ponto de vulnerabilidade que pode ser explorado por invasores. 

Para proteger dados e sistemas, as empresas devem adotar várias medidas proativas: 

  1. Monitoramento contínuo: acompanhar continuamente os sistemas de TI e redes para identificar atividades suspeitas. 
  2. Plano de resposta a incidentes: ter um plano bem definido para reagir rapidamente a ataques cibernéticos. 
  3. Ambiente redundante e recuperação de desastres: garantir a recuperação rápida de serviços em caso de incidentes. 
  4. Testes de penetração: realizar Pentests regularmente para identificar e corrigir vulnerabilidades. 
  5. Proteção de sistemas de armazenamento e distribuição: utilizar firewalls, antivírus e medidas de detecção de intrusos para proteger sistemas de controle de estoque e gerenciamento de armazéns. 
  6. Autenticação robusta: implementar medidas de autenticação para proteger a integridade das entregas e monitorar atividades suspeitas em tempo real. 

A segurança na cadeia de abastecimento depende das medidas adotadas por cada elo. É crucial que as informações compartilhadas com fornecedores respeitem os requisitos de segurança cibernética. Análises cuidadosas de fornecedores, especialmente quanto à origem e vulnerabilidade dos softwares, são recomendadas para garantir a proteção de dados.  

Investir na formação contínua dos colaboradores também é essencial para evitar falhas de segurança. Treinamentos sobre gestão de credenciais e uso adequado de equipamentos ajudam a prevenir ataques como phishing. Cursos, workshops e materiais de conscientização são ferramentas eficazes para educar os funcionários. 

Além disso, o backup de dados criticos é uma prática fundamental para a preservação da empresa e das informações pessoais, ajudando a conter riscos financeiros e ataques virtuais, além de mitigar os custos associados a violações de dados. 

À medida que a tecnologia avança, os riscos de crimes virtuais também aumentam. O setor logístico, em particular, deve elevar seu nível de proteção para enfrentar ameaças cibernéticas cada vez mais sofisticadas.  

A adoção de tecnologias emergentes como firewalls de próxima geração, inteligência artificial e blockchain pode transformar o cenário de ameaças na logística, proporcionando um ambiente mais seguro para as operações e para os negócios. 

Gostou do artigo? Fique atento às tendências de tecnologia e inovação conosco para se manter atualizado. 

 

Glossário 

  • Cibersegurança: Medidas de proteção contra ataques e ameaças cibernéticas em sistemas de informação. 
  • Ransomware: Tipo de malware que criptografa os dados de uma vítima, exigindo um resgate para restaurar o acesso. 
  • Phishing: Método de fraude em que atacantes se disfarçam como entidades confiáveis para obter informações sensíveis. 
  • DDoS (Distributed Denial-of-Service): Ataque que sobrecarrega um sistema com tráfego excessivo, causando indisponibilidade. 
  • Malware: Software malicioso projetado para causar danos ou acessar sistemas sem autorização. 
  • Injeção de SQL: Técnica de ataque que insere código malicioso em consultas SQL para manipular bancos de dados. 
  • Pentest (Testes de Penetração): Simulação de ataques a um sistema para identificar vulnerabilidades e avaliar a segurança. 
  • Firewall: Dispositivo ou software que controla o tráfego de rede com base em regras de segurança predefinidas. 
  • Inteligência Artificial (IA): Tecnologia que permite que máquinas realizem tarefas que normalmente requerem inteligência humana. 
  • Blockchain: Sistema de registro descentralizado que garante a segurança e integridade das transações digitais. 

Frota Sustentável: Impacto Real e Benefício para o Negócio

Por Danilo Jesuíno | Coordenador Monitoramento de Frotas

A sustentabilidade tem se tornado um tema central nas discussões empresariais contemporâneas. Com o aumento da conscientização sobre as mudanças climáticas e a pressão crescente por parte de consumidores e regulamentações, adotar práticas sustentáveis deixou de ser uma opção e se tornou uma necessidade para muitas empresas. Entre as diversas estratégias sustentáveis, a implementação de uma frota sustentável destaca-se por seus impactos positivos significativos e benefícios tangíveis para os negócios.

De acordo com a Agência Brasil, as emissões geradas pelos transportes cresceram de 5,8 gigatoneladas de CO2 para 7,5 gigatoneladas entre 2000 e 2016. Carros leves (45%) e caminhões (21%) são os principais emissores de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera dentro do âmbito dos transportes.

Analisando esse cenário, é possível observar o engajamento dos operadores logísticos brasileiros na implantação de práticas mais sustentáveis que contribuam com o enfrentamento da crise climática, tanto sob o ponto de vista do “copo meio cheio”, quanto do “copo meio vazio”. Os operadores logísticos brasileiros iniciaram essa transição com os veículos pesados a GNV em 2018. A pioneira neste tipo de equipamento foi a Scania, quando não havia infraestrutura própria para os equipamentos, com poucos postos de abastecimento e um processo lento (aproximadamente 1:30h para abastecer um caminhão). Seis anos depois, temos o conceito de “corredor azul“, que se refere a uma infraestrutura criada para permitir o uso do gás natural ou biometano. Hoje, segundo a Comgás, temos 33 postos nessas rotas, onde 10 já possuem o abastecimento de alta vazão (em menos de 20 minutos). A empresa afirma que até 2030 serão 80 postos nas rotas.

Estamos em um momento de mais um passo no caminho da eficiência energética sustentável, que é o uso dos veículos elétricos na logística. O brasileiro sempre se interessou pelo “carro elétrico”. Em 1974, através de um desafio proposto pela Eletrobrás para sua renovação de frota, o engenheiro João Augusto Conrado do Amaral Gurgel desenvolveu o veículo ITAIPU E 400, com autonomia de 65 km e velocidade máxima de 60 km/h. O projeto não vingou devido ao custo elevado e à vida útil curta da bateria, resultando na fabricação de apenas 76 unidades.

Avançando para 2021, a Volkswagen (VW), após pesquisas, investiu R$ 150 milhões para desenvolver um veículo de distribuição urbana com capacidade de 11 toneladas. Grandes frotistas, incluindo a AMBEV, participaram do desenvolvimento do equipamento, gerando um contrato de intenção de compra de 1.600 caminhões.

Em 2024, a tecnologia está mais avançada e temos veículos pesados capazes de superar 150 km de autonomia e capacidade de peso de 25 toneladas. Contudo, assim como foi na época do GNV, hoje temos poucos postos apropriados para o carregamento desses veículos. Geralmente, o empresário deve investir em uma estrutura para realizar o carregamento do seu equipamento. Mas a tecnologia está cada vez mais rápida em suas respostas, e muitas empresas surgem com opções diversificadas de tecnologias de carregamento, reduzindo o custo por quilowatt-hora (kWh/km).

Um exemplo de transformação está no transporte público, onde a meta da prefeitura de São Paulo é ter 20% de ônibus elétricos até o fim de 2024. Essa é uma parceria entre a prefeitura de São Paulo, a BYD e a ENEL X (empresa de soluções elétricas de mobilidade da ENEL).

É evidente que a transição para frotas sustentáveis oferece não apenas vantagens ambientais, mas também melhoria da imagem corporativa, conformidade com regulamentações ambientais e aprovação de um público cada vez mais sensível a ações que possam mitigar catástrofes climáticas. Com investimentos contínuos e inovação tecnológica, a logística sustentável no Brasil tem o potencial de se tornar um modelo para o resto do mundo e aumentar a sua competitividade no cenário global.

Gostou do conteúdo? Quais outras dicas são fundamentais para garantir a segurança viária? Conta pra gente nas nossas redes sociais. Você nos encontra como @logisticag2l.

Automação e tecnologia em Centros de Distribuição Logística

Por Maurício Matias

Os Centros de Distribuição (CDs) são pontos-chave na cadeia de suprimentos (supply chain) e desempenham um papel vital na concentração de volumes, armazenagem, execução de serviços, manuseio de carga, expedição e entrega ao cliente final.

São armazéns logísticos estruturados para atender qualquer segmento de produtos, materiais ou serviços. Geralmente, recebem cargas fechadas das fábricas, usinas ou por importação (inbound) e estocam em condições adequadas, otimizadas e seguras. Além disso, processam ou manipulam (operação warehouse) e expedem (outbound) cargas fracionadas para atendimento ao varejo.

Estabelecidos em posição geográfica estratégica e competitiva, os Centros de Distribuição se instalam próximos a grandes centros e rodovias, para melhor recebimento e escoamento de cargas.

Neste artigo, vamos explorar alguns destaques da evolução tecnológica e de automação nos processos realizados em Centros de Distribuição Logística.

Evolução em Tecnologia Logística

  • Automação

Em automação de processos e fluxos, os CDs vêm evoluindo com o avanço da tecnologia, desenvolvendo e implantando equipamentos que maximizam a produtividade no recebimento, separação, armazenagem e expedição.

Podemos citar aqui alguns equipamentos essenciais, como: elevadores verticais, empilhadeiras autônomas inteligentes, porta-pallets móveis, sorter (equipamento para separação automática a partir de código de barras ou QR Code), RFID (Radio Frequency Identification), Gestão à vista para maior assertividade da separação (picking by light), entre outros equipamentos robotizados que estabilizam processos e reduzem os prazos de entrega ao cliente final, gerando maior competividade logística.

  • Tecnologia

Os equipamentos automatizados citados já estão totalmente conectados com as mais avançadas tecnologias de informação, como Internet das Coisas (IoT), Big Data, Inteligência Artificial (IA), e conversam com os mais variados sistemas de WMS (Warehouse Management System).

Cases Práticos

Aqui na G2L, por exemplo, utilizamos equipamentos de grande porte em nossos CDs, operados por controle remoto, como o controle automático de pesagem de tarugos de aço, entre outros equipamentos plugados a uma Torre de Controle gerenciadora do processo.

Através de ferramentas sistêmicas, nossa Torre de Controle realiza formatação de carga automática e roteiriza o melhor trajeto de transporte, além de monitorar e concluir a entrega ao cliente final, com acompanhamento da rota e confirmação de entrega ao contratante.

Ter o controle completo do processo (trilha do material do cliente) com processamento ágil, ao menor custo possível e buscando o menor prazo de entrega, é um dos principais objetivos a serem perseguidos por todo operador logístico que ofereça as mais avançadas soluções logísticas a seus clientes.

Em um ambiente competitivo e em constante evolução, a adoção de tecnologias avançadas e a automação se tornam imperativas para os Centros de Distribuição Logística.

A integração de equipamentos de grande porte, operados remotamente e com recursos de controle automático, aliados a uma robusta infraestrutura tecnológica, não apenas otimizam os processos logísticos, mas também elevam a eficiência e a agilidade na entrega ao cliente final.

O controle completo do processo, aliado à busca incessante por melhorias contínuas, é essencial para garantir a competitividade e a excelência na prestação de serviços.

Portanto, é fundamental que os operadores logísticos estejam sempre atentos às mais recentes inovações tecnológicas e às melhores práticas do setor, capacitando suas equipes para operar e aproveitar ao máximo o potencial dessas soluções em benefício de seus clientes e do mercado como um todo.

O que você acha disso? Fale conosco e interaja com mais conteúdos como esse nas nossas redes sociais, sempre como @logisticag2l.

Desvendando a Torre de Controle G2L

Por Redação 

Imagine uma operação onde cada movimento é meticulosamente planejado e executado, onde a tecnologia não apenas facilita, mas revoluciona cada etapa do processo. A roteirização e monitoramento tornam-se a chave para a visibilidade e previsibilidade das atividades logísticas, elementos fundamentais para otimização e eficiência operacional. E se você está por dentro das tendências logísticas, sabe bem que este já não é um cenário utópico. 

A torre de controle logístico oferece uma visão panorâmica e detalhada de toda a operação logística. Embora as funcionalidades de uma torre de controle não sejam novidades para quem já atua na área logística nas últimas décadas, nesta publicação abordaremos o que há de diferencial e inovador na Torre de Controle da G2L. 

Como um centro nervoso, cada movimento é cuidadosamente monitorado e otimizado em tempo real, desde a localização das cargas até os dados de Gestão de Riscos, como o comportamento dos motoristas nas estradas. 

Como funciona nossa Torre 

  • Formatação automática das cargas: adeus às dores de cabeça causadas pela otimização de espaço nos caminhões. A Torre de Controle G2L é capaz de formatar automaticamente as cargas, fracionadas ou não, para todos os tipos de veículos, garantindo que todo o espaço seja aproveitado.  
  • Posicionamento em 3D das cargas: não se trata apenas de encaixar mercadoria em um caminhão. A Torre de Controle leva a otimização a outro nível, considerando peso, compatibilidade entre os materiais e até mesmo o equilíbrio do peso nas carretas, mitigando riscos de tombamento. Tudo isso através de um avançado posicionamento em 3D das cargas. 
  • Roteirização inteligente: a Torre de Controle G2L seleciona as rotas com base em critérios rigorosos de segurança, garantindo não apenas a entrega pontual, mas também a integridade dos motoristas e das mercadorias. 
  • Monitoramento on time e online: graças ao acompanhamento em tempo real, os gestores têm acesso às previsões e alertas de entrega atualizadas. 
  • Controle efetivo dos motoristas: desde o controle das jornadas de trabalho até o monitoramento do comportamento na estrada, a Torre de Controle garante que os motoristas estejam sempre operando com segurança e eficiência. 
  • Câmeras 360º: com uma visão completa do interior e ao redor dos caminhões, as câmeras 360º fornecem alertas instantâneos de possíveis riscos de acidentes, garantindo a segurança de todos na estrada. 
  • Monitoramento interno da cabine: Até mesmo os movimentos dentro da cabine são monitorados de perto, com câmeras identificando possíveis distrações, fadiga ou sonolência por parte dos motoristas, garantindo uma viagem segura e sem contratempos.

Benefícios e resultados 

Os benefícios e resultados proporcionados pela implementação da Torre de Controle G2L são notáveis. Com sua integração inteligente de tecnologia e processos, os clientes podem esperar uma série de vantagens tangíveis, como: 

  • Aprimoramento da eficiência operacional, resultando em processos mais ágeis e produtivos. 
  • Redução significativa de custos operacionais, tanto em termos de tempo quanto de recursos financeiros. 
  • Aumento da segurança nas estradas, com monitoramento em tempo real e identificação proativa de potenciais riscos. 
  • Garantia de satisfação do cliente, assegurando entregas pontuais, precisas e transparentes, que fortalecem a confiança e fidelidade do cliente. 

Esses benefícios combinados otimizam as operações logísticas e contribuem para uma experiência global aprimorada, tanto para as empresas quanto para seus clientes. 

Portanto, a Torre de Controle G2L não é apenas uma peça de tecnologia, mas um símbolo de inovação e excelência na gestão logística. Ao reunir o poder da roteirização inteligente e monitoramento detalhado, ela transforma desafios complexos em soluções simples e eficazes.

Cada vez mais, investir em tecnologias como esta não é apenas uma opção, mas uma necessidade. É o caminho para se destacar no mercado, garantindo operações logísticas mais eficientes, seguras e alinhadas com as expectativas dos clientes. 

Quer saber mais? Estamos abertos a receber visitas em nossa Torre de Controle, em São Paulo. Venha falar com nosso time e conhecer com mais detalhes o que podemos oferecer para redefinir a eficiência operacional.

Gostou deste conteúdo? Compartilhe e nos siga nas redes sociais, sempre como @logisticag2L.

Panorama da Gestão Logística na Atualidade 

Por Prof. Manoel de Andrade e Silva Reis – FGV 

A logística tem se tornado cada vez mais um fator estratégico para o bom desempenho dos negócios de um país, de sua competitividade internacional e da competividade das organizações. 

Sua evolução depende de fatores essenciais como a infraestrutura física de transportes do país – essencial para a utilização adequada e equilibrada dos diversos modais de transporte -, bom comportamento de sua economia, redução da burocracia, custo dos combustíveis, racionalização e redução dos impostos, simplificação dos controles nas fronteiras interestaduais, além de políticas ambientais, sociais e de governança (ESG). 

A implementação efetiva de muitos desses elementos está intrinsecamente ligada às decisões tomadas pelos três níveis de governo, pelo Congresso Nacional e pelo Judiciário. Nesse contexto, é imperativo que o setor privado intervenha de maneira proativa e organizada, buscando facilitar a concretização dessas medidas em prazos apropriados. 

Em termos de infraestrutura física de transportes, o Brasil ocupa no mundo uma posição não condizente com seu porte como país, o que é um contrassenso, tendo em vista que nossa economia tem, nos últimos anos, se situado entre a 8ª e a 10ª economia do mundo e a infraestrutura de transportes do país situa-se no entorno da 70ª posição. 

A matriz brasileira de transporte de cargas conta com a seguinte participação aproximada dos diversos modais de transportes: rodoviário 61%, ferroviário 20%, cabotagem 12% dutoviário 4%, fluvial 2%, aéreo 1%, segundo dados da CNT. Uma alta participação do rodoviário, cuja rede é ainda insuficiente e em grande parte de baixa qualidade. 

Em comparação, a matriz de transportes dos Estados Unidos tem: rodoviário 31%, ferroviário 37%, aquaviário 10% e outros 22%. É notável a diferença expressiva com uma grande participação do ferroviário. 

No Brasil, a pouca utilização do ferroviário se explica pela baixa disponibilidade de linha, totalizando aproximadamente 30 mil km (excluídas as linhas destinadas ao transporte urbano). Essa restrição está prestes a ser superada com a promulgação da Lei nº 14.273/2021, que agora possibilita às empresas solicitar diretamente ao governo federal autorizações para a construção de ferrovias em todo o país, rompendo com a antiga necessidade de participar exclusivamente de leilões conduzidos pela ANTT. 

Fatores direcionadores 

Dentro deste contexto, há diversos fatores que podem ser úteis para os profissionais e empresas de logística no Brasil e seus usuários. 

  • E-Commerce: Atualmente o e-commerce no Brasil tem sido utilizado de forma extensiva, responsável por 42% do comércio online na América Latina. Profissionais do e-commerce e da logística precisam acompanhar a evolução das tendências para melhor escolha nas tomadas de decisão. 
  • Políticas Ambientais, Sociais e de Governança (ESG): Sigla, em inglês, que significa environmental, social and governance, e corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização. De forma resumida, a ESG serve como parâmetro para orientar as empresas na aplicação dos critérios ambientais, sociais e de governança corporativa, que podem trazer diversos benefícios para a percepção de valor das empresas operadoras e usuárias de logística. Empresas, governos e pessoas serão crescentemente cobrados para exercer a prática do ESG. 
  • Logística como Serviço (LaaS – do inglês Logística as a Service): A logística tornou-se uma capacidade vital para as empresas e tem custos elevados, especialmente em virtude das necessidades de investimentos. A terceirização das operações logísticas por usuários, para empresas confiáveis e competentes exige controle, mas permite a rápida atualização dos processos operacionais, praticamente sem investimentos. 
  • Transporte de Longa Distância e Última Milha: O transporte de longa distância é em geral feito por veículos de maior porte (carretas, trens, embarcações marítimas ou fluviais), buscando reduzir os custos do transporte pelo grande volume transportado. Já o transporte final ao cliente, normalmente designado “última milha”, é realizado por veículos de menor porte, e corresponde a um custo por unidade de carga, em geral superior ao custo unitário do transporte de longa distância. 
  • Crescimento do Setor de Transportes x Crescimento da Economia: Uma informação importante é que na medida que a economia cresce 1%, o setor de transportes cresce 2%, servindo isso como referência para prestadores de serviço logístico, no tocante à gestão de suas frotas e capacidades logísticas. 
  • Logística em Tempo Real e Torre de Controle: A principal providência para o bom andamento do processo logístico de uma empresa é aumentar a visibilidade de toda sua cadeia de abastecimento, o que tem sido possível através do conceito de Torre de Controle, já utilizado por diversas organizações. De maneira prática, a torre de controle é uma central de integração que reúne e dá acesso, em tempo real, às informações das operações de uma empresa e permite a visualização e o controle das principais atividades de uma cadeia de abastecimento. 
  • Logística 4.0: A logística 4.0 é a automação e o uso da tecnologia dentro de todas as etapas que compõem a logística. Com softwares e tecnologias que auxiliam cada parte da cadeia de abastecimento, a logística 4.0 oferece aos profissionais dessa área a chance de automatizar seus processos e economizar tanto recursos físicos quanto financeiros. 
  • SLA (Service Level Agreement) – Acordo de Nível de Serviço: O Acordo de Nível de Serviço pode ser definido como um documento responsável por formalizar termos de serviço e, quando bem aplicado, garante não só uma operação mais efetiva, como também um relacionamento mais saudável com clientes e fornecedores da sua empresa. O SLA transmite segurança na execução dos acordos e serviços, tanto para o contratante quanto para o contratado, garantindo a transparência e o cumprimento de tudo que foi acordado. 
  • Gestão de Riscos: O tema riscos vem ganhando importância crescente, tendo em vista que gestores são cada vez mais pressionados para melhorar a eficiência de suas cadeias de abastecimento, fazendo os materiais fluírem de forma rápida e a baixo custo, o que induz a criação de novos métodos que tendem a aumentar a vulnerabilidade das cadeias. De maneira geral, esses gestores têm que lidar constantemente com atrasos em entregas, acréscimos de preços, incidentes internos nas organizações, acidentes em rodovias e congestionamentos de tráfego, desastres naturais e uma série de outras ocorrências. Muitos eventos podem afetar o desempenho das cadeias de abastecimento longas e complexas e esses eventos inesperados caracterizam os riscos.  A Gestão de Riscos na Cadeia de Abastecimento é a função responsável por fazer sua gestão. 
  • Resiliência: Resiliência é a capacidade de reagir adequadamente em situações difíceis ou de fontes significativas de estresse. Na prática, significa que diante de uma adversidade, a pessoa utiliza sua força interior para se recuperar com leveza e sabedoria. Este conceito é essencial na gestão empresarial moderna, que traz no dia a dia momentos de tensão de várias origens. 

Em suma, a gestão logística contemporânea revela-se como uma trama intricada, onde fatores como infraestrutura, economia, ESG, tecnologia e resiliência se entrelaçam para moldar o cenário. A resiliência, inerente à natureza do setor, assume papel crucial em meio a adversidades. Que este panorama inspire reflexões e ações, impulsionando a busca por soluções inovadoras que promovam a eficiência e a sustentabilidade na gestão logística, contribuindo para o progresso econômico e social. 

Espero que este conjunto de conceitos em logística e fatores direcionadores sejam uma inspiração para você, leitor. 

Quem é Manoel Reis  

Atua na FGV Projetos, uma entidade da Fundação Getúlio Vargas que presta consultoria a empresas e governos, nas mais diversas áreas. Manoel Reis é consultor e professor de Logística e Supply Chain. Engenheiro Naval e Mestre pela Escola Politécnica USP e Ph.D pelo MIT. 

Gestão de Riscos e Eficiência Operacional

Jaqueline Moraes 

No cenário altamente competitivo do mercado de logística, onde a busca incessante pela excelência operacional e uma gestão eficaz de riscos são imperativos para o sucesso, destacam-se as empresas que conseguem incorporar esses princípios em sua cultura empresarial.  

Companhias que tratam a mitigação de riscos não apenas como uma tarefa reativa, mas também preventiva. Investindo em tecnologia, pessoas, processos e análise de dados, é possível estabelecer parâmetros rigorosos de segurança que não apenas detectam irregularidades, mas as previnem.  

Neste artigo, vamos abordar um pouco melhor o assunto e usarei a minha experiência na G2L, onde atuo como Coordenadora de Gerenciamento de Riscos desde 2022, para exemplificar a relevância da sua empresa tratar deste tema como prioridade. 

Vamos mergulhar nos princípios e práticas que transformaram a G2L em um exemplo de prevenção de riscos e excelência operacional – no último mês de agosto, por exemplo, houve zero ocorrências de roubo de cargas, mesmo com o grande número de viagens ao atender regularmente 79% das cidades brasileiras. 

O compromisso com a segurança se estende às 25 filiais distribuídas pelo Brasil, onde o treinamento contínuo, a tecnologia e o feedback são valorizados como ferramentas essenciais para aprimorar a operação. 

Tecnologia potencializada por uma cultura de segurança 

Enquanto muitos consideram apenas a tecnologia de ponta como a solução definitiva, entendo que a gestão de riscos vai muito além disso. Embora sua frota conte com equipamentos novos e tecnologia de última geração, por exemplo, o foco na manutenção preventiva, no suporte ao motorista e no planejamento das viagens são algumas ações igualmente relevantes para mitigar riscos. O mesmo vale para outras áreas de gestão. 

Na G2L, contamos com uma Torre de Controle e toda nossa frota é composta por equipamentos novos com a mais atual tecnologia embarcada, porém os índices não dependem somente disso. Além das ações já citadas de manutenção preventiva, suporte ao motorista e planejamento das viagens, realizamos o valioso compartilhamento de conhecimento e treinamento contínuo com equipes e motoristas.   

Com isso, dia após dia, solidificamos uma cultura de segurança, que vêm apresentando números muito sólidos e reconhecidos tanto na organização, quanto aos nossos clientes. Isso em respeito não somente ao número de ocorrências, mas em relação também à redução nos prejuízos. 

Como nossa operação hoje ultrapassa 20 mil viagens mensais, temos uma recorrente demanda por novos motoristas e, nestes casos, a redução nas ocorrências em suas primeiras viagens foi de 60%. Isto é fruto de um trabalho conjunto com as áreas de gerenciamento de risco, operações e segurança viária.  

Neste sentido, a gestão de risco começa muito antes do embarque, fidelizando parceiros e motoristas que estejam alinhados com a visão da empresa sem que isso diminua a capacidade de atendimento aos clientes. 

Resultados Sólidos 

Em relação ao roubo de cargas, tivemos uma diminuição de 80% nas ocorrências, comparando o ano presente com o mesmo período de 2022. Sendo o mês de agosto deste ano um case de sucesso, com nenhuma ocorrência de roubo de cargas. 

A manutenção periódica dos processos, aplicação de treinamento, reciclagem e briefing tanto das equipes internas e dos motoristas parceiros, contribuiu significativamente para evitar riscos de roubo em nossas operações. 

Neste caso, ações em pontos focais como estudo in loco nas regiões de maior recorrência, por exemplo, também foram tomadas. Porém também realizamos muitas ações sem gerar custos adicionais, como por exemplo mudança no horário de rodagem e um novo plano de rota. 

Investindo em Prevenção 

A inserção de postos avançados em unidades de alto risco fortaleceu ainda mais a prevenção de sinistros e roubos de cargas. A criação de uma célula de monitoramento na matriz da G2L permitiu a tomada rápida de decisões e uma investigação interna que resulta em melhorias constantes. 

Com a redução da sinistralidade, além de reduzir custos em seguro, temos condições e coberturas para que nosso time de negócios tenha melhor margem para negociar novos embarcadores, atendendo a qualquer tipo de segmento e recebendo apoio do Corretor e da Seguradora no alcance dos objetivos G2L. 

A história de sucesso da G2L não é apenas uma lição sobre a gestão de riscos e eficiência operacional; é um exemplo inspirador para todo o setor. É um case de como o compromisso com a prevenção, a inovação e a colaboração podem transformar uma empresa em um líder de mercado.

À medida que enfrentamos desafios contínuos na logística, a tendência é que veremos esta abordagem sendo aplicada cada vez mais nas operações.

E qual a sua opinião sobre esse assunto? Interaja conosco nas redes e acompanhe nossos outros conteúdos. Estamos nas principais mídias sociais, sempre como @logisticag2l! 

Se você gostou desta publicação, compartilhe para que mais pessoas possam ver! 

Do armazém ao destino: Integração de fluxos logísticos e tecnologia otimizando a cadeia

Por Mauricio Leonel | 

A logística desempenha um papel crucial na economia, permitindo que empresas entreguem produtos com agilidade e eficiência. Neste sentido, a integração de fluxos logísticos e tecnologia avançada se tornaram essenciais para otimizar a cadeia de suprimentos, do armazém ao destino.

A harmonia dos fluxos logísticos, desde a aquisição até a distribuição, reduz ineficiências, custos e agiliza operações. Essa sinergia se estende a parceiros externos, impulsionada por tecnologias como IoT e análise de dados avançada.

Neste artigo, destaco como essa integração está moldando o futuro da logística e de que forma impulsiona a eficiência operacional em toda a indústria.

Tecnologia: o pilar da Otimização Logística

O surgimento de soluções inovadoras, como sistemas avançados de gerenciamento de transporte, rastreamento de cargas em tempo real, inteligência artificial e análise preditiva de dados, tem se mostrado um divisor de águas para elevar a visibilidade e gestão sobre as operações logísticas.

A incorporação destas tecnologias capacita uma tomada de decisão intrinsecamente ágil e precisa, arquitetando a capacidade de detectar obstáculos e, igualmente importante, identificar oportunidades de otimização ao longo da extensa cadeia de suprimentos. A inteligência artificial, por exemplo, pode vasculhar volumes massivos de dados, extraindo insights que orientam desde a alocação de recursos até a roteirização ideal.

Ao embarcar nesse mundo tecnológico, as empresas não somente desvendam novas camadas de eficiência, mas também desfrutam de uma posição mais robusta no que tange à resiliência da cadeia de suprimentos.

A capacidade de prever tendências e se adaptar proativamente a mudanças no ambiente operacional proporciona uma grande vantagem competitiva, solidificando a tecnologia como uma importante aliada rumo à excelência logística.

Reduzindo as emissões de carbono

Entre os desafios urgentes da logística contemporânea, destaca-se a busca pela sustentabilidade em todos os seus processos. Empresas comprometidas estão ativamente engajadas na redução das emissões de carbono, promovendo a otimização de suas operações em prol da ecoeficiência.

A integração inteligente dos fluxos logísticos abre portas para um planejamento de rotas notavelmente mais eficiente, mitigando deslocamentos desnecessários e, por consequência, conferindo uma significativa redução na pegada de carbono resultante das operações.

Combinada à adoção de tecnologias ecologicamente responsáveis, como veículos elétricos e a integração de fontes de energia limpa e renovável, a logística surge como um protagonista na construção de um cenário mais ecologicamente equilibrado.

Este conjunto de medidas não somente atenua o impacto ambiental das atividades logísticas, mas também insere a indústria em um movimento crucial em direção a um futuro global verdadeiramente sustentável.

Conectando pessoas e negócios

No cenário atual, muito mais do que simplesmente mover mercadorias de um ponto a outro, a logística é a teia que conecta pessoas, empresas e mercados.

Por meio de uma rede robusta de conexões, o setor logístico tem a capacidade de movimentar bens e serviços com agilidade e segurança.

A integração de fluxos logísticos, como inbound e outbound, possibilita uma sincronização precisa de todas as etapas do processo, otimizando a movimentação de cargas e reduzindo prazos de entrega.

Entretanto, nenhuma transformação logística seria possível sem as pessoas por trás de todas as atividades. Empresas que reconhecem a importância de seus colaboradores e investem em um ambiente de trabalho positivo são mais propensas a alcançar o sucesso.

Valorizar pessoas reflete o compromisso de uma empresa com seus colaboradores, clientes e parceiros. Afinal, são as pessoas que, juntas, impulsionam a inovação e o crescimento sustentável.

Do armazém ao destino

Por fim, o investimento em pessoas, integrações e tecnologia passa de um diferencial para uma necessidade básica das empresas que pensam e constroem o futuro da logística. São estes pontos-chave que estão moldando o futuro do setor.

Do armazém ao destino final, cada etapa da cadeia de suprimentos se beneficia dessa transformação, criando uma rede interconectada que impulsiona o crescimento econômico, rápido, seguro e sustentável.

E se você se interessa por este tema, saiba que nos dias 29 e 30 de agosto estarei no evento Logística do Futuro,  em São Paulo, para compartilhar insights sobre como a G2L tem se destacado nesse cenário de inovação e integração.

Juntos, estamos trilhando um caminho que une tecnologia e expertise humana para otimizar a logística e conectar pessoas e negócios em todo o Brasil. Venha fazer parte deste momento especial.

E qual a sua opinião sobre esse assunto? Interaja conosco nas redes e acompanhe nossos outros conteúdos. Estamos nas principais mídias sociais, sempre como @logisticag2l!  

Se você gostou desta publicação, compartilhe para que mais pessoas possam ver! 

 

Torre de Controle: a chave para a segurança e eficiência do transporte

O transporte de cargas é uma atividade essencial para a economia, responsável por movimentar produtos e mercadorias por todo o mundo. 

No entanto, sua operação exige um alto nível de organização e eficiência para garantir a segurança e o cumprimento dos prazos de entrega.  

É aí que entra a Torre de Controle Logística, um elemento crucial no sistema de transporte de cargas. 

Neste post, vamos entender melhor o papel da Torre de Controle na previsão de demanda e na tomada de decisões estratégicas em tempo real. 

O que é uma Torre de Controle Logística? 

A Torre de Controle Logística é um centro de controle que recebe informações em tempo real, responsável por monitorar e coordenar o transporte de cargas, desde a origem até o destino final. 

Ela permite a visibilidade e o acesso à informação crítica sobre o desempenho da frota, incluindo dados de localização, tempo de viagem, consumo de combustível, manutenção do veículo e muito mais. 

A partir dessas informações, a empresa pode tomar decisões estratégicas para garantir a segurança das cargas e a eficiência do transporte. 

A importância da Torre de Controle para a segurança e eficiência do transporte 

A segurança do transporte de cargas é uma preocupação constante e a Torre de Controle tem um papel fundamental nesse sentido, pois monitora a localização e as condições das cargas em tempo real. 

Os dados da Torre permitem às empresas tomar decisões estratégicas de forma rápida e assertiva, ajustando suas operações à medida que a situação muda, contornando problemas e evitando riscos. 

Além da segurança, a Torre de Controle contribui com maior eficiência para o transporte ao permitir a previsão da demanda e a otimização da rota dos veículos. 

O transporte de cargas é um setor dinâmico, sujeito a imprevistos e mudanças constantes. E com base nas informações recebidas, essa tecnologia permite que as empresas possam reajustar suas rotas, escolher o caminho mais rápido, minimizar o impacto na entrega da carga e manter a satisfação do cliente. 

Com base no que vimos neste post, fica claro que a Torre de Controle Logística é um elemento essencial para a segurança e eficiência do transporte de cargas.  

Com sua capacidade de monitoramento em tempo real, previsão de demanda, otimização de rotas, tomada de decisões estratégicas em tempo real e redução de custos, ela se torna uma ferramenta valiosa para as empresas que desejam maximizar sua eficiência e minimizar os riscos envolvidos no transporte de cargas, como já mencionamos aqui no Blog G2L. 

A implementação de uma Torre de Controle Logística é um investimento que gera benefícios a longo prazo e que podem ser cruciais para o sucesso das operações de transporte de uma empresa. 

Acompanhe nossos conteúdos nas redes sociais, sempre como @logisticag2l, e entre em contato para saber mais sobre como podemos ajudar sua empresa a maximizar sua eficiência no transporte de cargas. E não se esqueça de compartilhar esse post com seus colegas de trabalho!