Frota Sustentável: Impacto Real e Benefício para o Negócio

Por Danilo Jesuíno | Coordenador Monitoramento de Frotas

A sustentabilidade tem se tornado um tema central nas discussões empresariais contemporâneas. Com o aumento da conscientização sobre as mudanças climáticas e a pressão crescente por parte de consumidores e regulamentações, adotar práticas sustentáveis deixou de ser uma opção e se tornou uma necessidade para muitas empresas. Entre as diversas estratégias sustentáveis, a implementação de uma frota sustentável destaca-se por seus impactos positivos significativos e benefícios tangíveis para os negócios.

De acordo com a Agência Brasil, as emissões geradas pelos transportes cresceram de 5,8 gigatoneladas de CO2 para 7,5 gigatoneladas entre 2000 e 2016. Carros leves (45%) e caminhões (21%) são os principais emissores de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera dentro do âmbito dos transportes.

Analisando esse cenário, é possível observar o engajamento dos operadores logísticos brasileiros na implantação de práticas mais sustentáveis que contribuam com o enfrentamento da crise climática, tanto sob o ponto de vista do “copo meio cheio”, quanto do “copo meio vazio”. Os operadores logísticos brasileiros iniciaram essa transição com os veículos pesados a GNV em 2018. A pioneira neste tipo de equipamento foi a Scania, quando não havia infraestrutura própria para os equipamentos, com poucos postos de abastecimento e um processo lento (aproximadamente 1:30h para abastecer um caminhão). Seis anos depois, temos o conceito de “corredor azul“, que se refere a uma infraestrutura criada para permitir o uso do gás natural ou biometano. Hoje, segundo a Comgás, temos 33 postos nessas rotas, onde 10 já possuem o abastecimento de alta vazão (em menos de 20 minutos). A empresa afirma que até 2030 serão 80 postos nas rotas.

Estamos em um momento de mais um passo no caminho da eficiência energética sustentável, que é o uso dos veículos elétricos na logística. O brasileiro sempre se interessou pelo “carro elétrico”. Em 1974, através de um desafio proposto pela Eletrobrás para sua renovação de frota, o engenheiro João Augusto Conrado do Amaral Gurgel desenvolveu o veículo ITAIPU E 400, com autonomia de 65 km e velocidade máxima de 60 km/h. O projeto não vingou devido ao custo elevado e à vida útil curta da bateria, resultando na fabricação de apenas 76 unidades.

Avançando para 2021, a Volkswagen (VW), após pesquisas, investiu R$ 150 milhões para desenvolver um veículo de distribuição urbana com capacidade de 11 toneladas. Grandes frotistas, incluindo a AMBEV, participaram do desenvolvimento do equipamento, gerando um contrato de intenção de compra de 1.600 caminhões.

Em 2024, a tecnologia está mais avançada e temos veículos pesados capazes de superar 150 km de autonomia e capacidade de peso de 25 toneladas. Contudo, assim como foi na época do GNV, hoje temos poucos postos apropriados para o carregamento desses veículos. Geralmente, o empresário deve investir em uma estrutura para realizar o carregamento do seu equipamento. Mas a tecnologia está cada vez mais rápida em suas respostas, e muitas empresas surgem com opções diversificadas de tecnologias de carregamento, reduzindo o custo por quilowatt-hora (kWh/km).

Um exemplo de transformação está no transporte público, onde a meta da prefeitura de São Paulo é ter 20% de ônibus elétricos até o fim de 2024. Essa é uma parceria entre a prefeitura de São Paulo, a BYD e a ENEL X (empresa de soluções elétricas de mobilidade da ENEL).

É evidente que a transição para frotas sustentáveis oferece não apenas vantagens ambientais, mas também melhoria da imagem corporativa, conformidade com regulamentações ambientais e aprovação de um público cada vez mais sensível a ações que possam mitigar catástrofes climáticas. Com investimentos contínuos e inovação tecnológica, a logística sustentável no Brasil tem o potencial de se tornar um modelo para o resto do mundo e aumentar a sua competitividade no cenário global.

Gostou do conteúdo? Quais outras dicas são fundamentais para garantir a segurança viária? Conta pra gente nas nossas redes sociais. Você nos encontra como @logisticag2l.

Demandas de final de ano: sua empresa está preparada? 

Por Redação

A temporada de compras de fim de ano é um período crucial para o varejo e o comércio eletrônico, quando aumentam as buscas por melhores ofertas e produtos. Com a Black Friday e outras datas festivas ganhando cada vez mais importância tanto para consumidores quanto para comerciantes, a logística desempenha um papel vital na preparação e execução bem-sucedida dessas operações. 

Uma pesquisa da MField revela uma perspectiva otimista para a Black Friday deste ano no Brasil, com 75,6% dos brasileiros planejando realizar compras, o que representa um aumento de 32,2% em comparação ao ano anterior. Além disso, de acordo com um estudo do Google, 7 em cada 10 consumidores têm a intenção de manter ou aumentar seus orçamentos em relação a 2022, e 1 em cada 4 deles planeja gastar mais de mil reais. 

Neste artigo, vamos explorar as estratégias essenciais para preparar as operações para essa alta demanda e como a logística deve se adaptar neste período. Abordaremos desde o planejamento estratégico até a satisfação do cliente, para garantir o alinhamento do planejamento da sua empresa com as expectativas dos consumidores. 

Planejamento Estratégico: Garantindo previsibilidade nas operações 

A preparação para a Black Friday e outras datas festivas deve começar muito antes dos eventos em si. É essencial adotar uma abordagem estratégica que assegure que sua logística esteja não apenas preparada, mas também otimizada para enfrentar a demanda crescente que caracteriza essa época do ano. 

Manter a capacidade de atendimento e, mais que isso, a qualidade do transporte e das demais operações, é um verdadeiro desafio. E pensando nisso, otimizar rotas, integrar fluxos e garantir as entregas dentro do prazo torna-se fundamental para transformar os desafios logísticos em oportunidades de crescimento. 

Por isso, iniciar o planejamento com meses de antecedência é um passo crucial. Ao fazer isso, sua empresa terá a oportunidade de considerar uma série de fatores essenciais, que incluem, mas não se limitam a: 

  • Previsibilidade: É essencial coletar e analisar dados históricos de vendas, considerando sazonalidades anteriores e as tendências do mercado atual. Além disso, fatores externos que podem impactar as vendas, como eventos sazonais, lançamentos de produtos ou mudanças econômicas, também devem ser levados em consideração. A compreensão desses elementos permitirá uma previsão mais precisa do volume de pedidos esperado. 
  • Controle de Estoque: Certifique-se de que seu estoque esteja alinhado com a demanda esperada. Evitar a falta de produtos é essencial para não perder vendas, ao mesmo tempo em que evitar o excesso de estoque é crucial para não comprometer o fluxo de caixa. 
  • Recursos de Pessoal: Aumentar temporariamente a equipe de atendimento, empacotamento e transporte é frequentemente necessário. Planeje a contratação e o treinamento com antecedência para garantir que a equipe esteja preparada. 
  • Recursos de Transporte: Garanta que você tenha capacidade suficiente para atender aos picos de demanda. Estabeleça rotas eficientes e prazos de entrega realistas. 

Ao adotar uma abordagem estratégica abrangente que aborde esses fatores críticos, sua empresa estará em uma posição sólida para garantir que sua logística esteja totalmente preparada para a temporada de compras de fim de ano, maximizando as oportunidades e minimizando os desafios. 

Um dos aspectos essenciais da logística é a previsibilidade. Na G2L, estamos direcionando cada vez mais nossos recursos para analisar as operações de forma planejada e estruturada. Integramos fluxos e otimizamos processos com o objetivo de atender de maneira responsiva, programada e adaptada às variações de demanda. Isso se traduz em melhor tempo de resposta, maior satisfação do cliente e eficiência na gestão de custos. 

É importante observar que a temporada de compras de fim de ano não é a única variável a ser considerada no planejamento logístico. Outros fatores sazonais, como o ciclo de safras agrícolas, podem coincidir com esse período capturando capacidade de atendimento, veículos e motoristas. Portanto, é crucial ajustar o planejamento para acomodar múltiplos eventos sazonais e garantir que a logística esteja preparada para lidar com essas complexidades. 

Por esta razão, muitas empresas optam pela contratação de um 3PL: a terceirização de processos que otimiza custos e potencializa a qualidade das entregas. O 3PL é sigla de Third Party Logistics e trata da contratação de um fornecedor externo para executar a logística de uma empresa, como serviços de armazenagem, embalagem e transporte de mercadorias. 

Controle de Estoque Aprimorado 

Durante a Black Friday e as festas de fim de ano, a gestão de estoque desempenha um papel central e crítico na resposta eficaz à crescente demanda. Para garantir que sua logística seja capaz de lidar com esses desafios, é fundamental adotar um controle de estoque aprimorado e implementar sistemas de rastreamento eficazes. 

Aqui estão algumas diretrizes abrangentes para otimizar seu controle de estoque: 

  • Monitoramento Contínuo: Estabeleça um sistema de monitoramento constante para acompanhar os níveis de estoque. Isso permitirá que você detecte qualquer sinal de escassez e aja prontamente para evitar a falta de produtos, o que pode resultar em perda de vendas. 
  • Estratégia de Reposição: Tenha uma estratégia de reposição eficiente em vigor. Isso inclui entender o tempo necessário para reabastecer produtos e o prazo de entrega de fornecedores, garantindo que você possa atender à demanda sem contratempos. 
  • Gestão de Picos de Demanda: Ter estoque adicional e pessoal de reserva disponíveis é uma estratégia inteligente para evitar a exaustão dos recursos. 
  • Sistemas de Rastreamento Eficientes: Implemente sistemas de rastreamento de estoque eficazes que forneçam informações em tempo real sobre a disponibilidade de produtos. Isso ajuda a evitar a venda de produtos fora de estoque e a manter a transparência em relação aos clientes. 

A localização estratégica dos Centros de Distribuição (CDs), perto dos grandes centros consumidores, também desempenha um papel crucial na otimização da logística, principalmente durante esse período do ano, com o chamado estoque avançado de maior velocidade de acesso. Isso não apenas diminui os prazos de entrega, mas também impulsiona a geração de emprego e economia nestas regiões. 

Portanto, adotar um planejamento estratégico sólido, aprimorar o controle de estoque e investir em diferenciais competitivos logísticos permitirá o sucesso nas vendas de fim de ano, incluindo Black Friday, Natal e outras datas festivas. 

E o que você acha disso? Interaja conosco nas mídias sociais, compartilhe essa publicação e acompanhe nossos outros conteúdos! Estamos em todas as redes como @logisticag2l. 

Transporte de cargas: mais segurança de ponta a ponta

O transporte de cargas, especialmente pelas vias rodoviárias, é uma atividade dinâmica e desafiadora. Como resultado, a busca por segurança da carga precisa ir além da mera prevenção de perdas e materiais. Ela é, de fato, um pilar estratégico, impactando diretamente na eficiência operacional, na reputação da marca e na sustentabilidade financeira.

Para atingir a excelência em uma cadeia de processos, começando na origem da carga e terminando no destino final, é preciso ser multidisciplinar. Ao mesmo tempo, avanços tecnológicos precisam estar no radar, sendo analisados para, quando positivos, entrarem nas práticas da empresa.

Olhar integrado para o transporte de cargas

Um ecossistema de transporte de cargas seguro explora, em resumo, a tecnologia, o gerenciamento de riscos e o capital humano. Ao fazer isso ao mesmo tempo, cria sinergia entre as tarefas, gerando resultados mais expressivos do que a soma de suas partes individualizadas.

Soluções de rastreamento veicular, por exemplo, permite uma otimização de rotas logísticas em tempo real. Sob o mesmo ponto de vista, uma equipe constantemente em treinamentos e aprimoramentos terá as melhores condições para identificar potenciais problemas na frota e ordenar manutenções preventivas. Todas essas ações em conjunto reduzem custos, encurtam prazos e elevam a segurança, não apenas da carga, mas também do motorista.

O capital humano, sem dúvida, é o principal ativo de uma empresa de logística. Assim sendo, ele deve ser valorizado com capacitações como cursos de direção defensiva e softwares de monitoramento da telemetria do veículo. Isso permite ao suporte remoto acompanhar a evolução da viagem e sugerir adaptações que melhorem o desempenho e elevem a segurança em situações de chuva, obras na pista e similares.

Processo com ponto de partida, mas sem ponto de chegada

A segurança no transporte de cargas deve ser uma prioridade para operadores logísticos. Mas, nessa jornada, só se começa. Sempre há um novo treinamento, um novo equipamento, uma nova tecnologia. E o que é vanguarda hoje pode ser obsoleto em pouco tempo.

Se você quer saber mais sobre logística e operações, siga nossos perfis nas redes sociais e acompanhe todas as novidades publicadas no nosso blog!

Reforma tributária e incentivos à logística

A reforma tributária já foi sancionada e vai começar a valer no ano que vem. Entre 2026 e 2032, um período de transição eliminará os tributos atuais, ao passo que implementa os novos.

Mas, tão importante quanto o Imposto sobre Valor Agregado Dual e a cobrança única no destino, é entender os impactos dessa mudança de critério nos setores de logística e transporte. Uma grande reestruturação operacional se aproxima.

A reforma tributária fará investimentos mudarem de rumo

A criação da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS, federal) e do Impostos sobre Bens e Serviços (IBS, estadual e municipal) faz muito mais do que renomear impostos. Uma vez em vigor, o sistema vai afetar todos os departamentos das empresas. Em especial, no que diz respeito a, por exemplo, precificações, aluguéis, novas alíquotas, despesas gerais e geração de empregos.

Essa repaginação nas finanças das empresas terá um impacto especial em que trabalha com transporte, seja intermunicipal ou estadual. Com o ICMS extinto, o fator fiscal deixará de ser determinante na hora de desenhar a logística das empresas. O fator decisivo estará nos requisitos operacionais.

Em outras palavras, a reforma tributária deve alterar profundamente os hubs de distribuição. Sem ICMS variável para que estados promovam políticas de incentivo, o caminho natural é que as operações se concentrem em grandes centros de consumo, reduzindo custos.

Etapas da transição

CBS e IBS terão um comitê gestor. O da CBS será responsabilidade da União. O do IBS, por sua vez, terá sua regulamentação por via do Projeto de Lei 108/2024, já em discussão no Senado Federal.

A partir de 2026, a reforma tributária entra em período do teste, com alíquota de 0,9% para CBS e 0,1% para IBS. Essa fase terá dois sistemas tributários em vigor simultaneamente, com o antigo gradualmente dando lugar ao novo.

Já em 2027 PIS e Cofins serão extintos, dando lugar plenamente à CBS e ao Imposto Seletivo (IS). O IS tem, principalmente, uma função regulatória sobre produtos que façam mal à saúde e ao meio ambiente.

Os benefícios fiscais atuais permanecem até 2032, último ano da transição. A partir de 2033, espera-se que o setor de logística já tenha concluído ou ao menos alinhado seus novos sistemas de operação.

E sua empresa, como está se preparando para essa nova fase?

Confira mais análises e notícias do setor de logísticas em nosso blog.

Portos brasileiros podem ser mais competitivos

Os portos brasileiros são mais que protagonistas no nosso comércio internacional. De fato, com 95% das mercadorias usando a costa nacional como ponto de partida, eles são quase solistas. Dessa forma, garantir que eles acompanhem o aumento da demanda é fundamental para permitir que a balança comercial brasileira siga positiva.

Para isso, há desafios tanto estruturais quanto de governança, que precisão de solução para aumentar a eficiência interna e a competitividade global. Nesse sentido, a Engenharia Econômica pode se tornar uma ferramenta estratégica essencial para transformar essa realidade e fazer de desafios oportunidades.

O que é a Engenharia Econômica

Em resumo, a Engenharia Econômica é uma ciência que une análise de dados e estratégia. Assim, a tomada de decisão otimiza recursos e maximiza resultados. Em outras palavras, mais do que medir o passado, ela contribui no desenvolvimento de sistemas que olham para o futuro com referenciais claros de análise.

Ela é uma ferramenta com potencial porque os desafios dos portos brasileiros possuem soluções que envolvem as capacidades da Engenharia Econômica. Só para exemplificar, temos os gargalos operacionais, que geram atrasos e custos adicionais.

Também há uma série de investimentos desalinhados, com dinheiro indo para áreas que não contribuem para a eficiência do sistema como um todo. Além disso, não há um sistema que mensure custos e desempenhos, tornando a identificação de gargalos e de pontos de melhoria um processo de tentativa e erro, sem critério.

Soluções para os portos brasileiros

A Engenharia Econômica facilita a criação de modelos de custos para cada processo, com diferentes graus de complexidade de acordo com a sua importância. Entre outros, componentes como mão de obra, manutenção e ociosidade permitem identificar onde as ineficiências se concentram.

Outro benefício da Engenharia Econômica para os portos brasileiros está na criação de métricas consistentes, que mensurem a eficiência e comparem os resultados entre operações ou períodos de tempo, fornecendo uma base objetiva para a tomada de decisões.

Com isso, é possível fazer um planejamento estratégico orientado por dados, integrando análises econômicas ao planejamento organizacional de modo a priorizar os investimentos que tragam os maiores retornos.

Sem dúvida, os portos brasileiros estão diante de desafios que farão o Brasil confirmar ou atrasar em alguns anos a posição de protagonista do Sul Global à qual vem pleiteando nos últimos anos. Ao empresário, resta encontrar as melhores formas de levar suas mercadorias aos portos, a fim de minimizar riscos.

Nós temos os especialistas e as ferramentas para avaliar as melhores rotas de escoamento de produtos, atendendo diferentes setores da economia com a eficiência e a otimização de custos que seu negócio precisa. Clique aqui para entrar em contato e saber mais.

Just in Time aplicada à logística

A metodologia Just in Time (JIT) tem o potencial de economizar valiosos recursos para a logística. Isso é possível, em resumo, a partir de um minucioso planejamento de demanda e processos.

De origem japonesa, a JIT teve seu desenvolvimento pela Toyota e tornou a gestão mais eficiente. Entre outros feitos, possibilitou coordenar a produção de veículos com mínimo de atraso e máximo aproveitamento de insumos. Esse sistema pode otimizar todas as etapas da cadeia de suprimentos.

Como funciona a metodologia Just in Time

Se é famoso o ditado “o seguro morreu de velho”, a metodologia Just in Time parece inspirada no urso Balu, da animação “Mogli: o Menino Lobo”.

Somente o necessário.

Ao produzir e entregar produtos tendo como base a demanda, usando recursos na quantidade exata, a empresa reduz drasticamente sua necessidade por espaço para estoque. Também promove uma melhor gestão do tempo, pois direciona os esforços da equipe para a confecção de produtos que já têm comprador.

Isso, sem dúvida, leva a desafios. Para efetivamente reduzir os desperdícios, é preciso mapear cada processo e mensurar as quantidades exatas de cada insumo. Ao mesmo tempo, com a produção acompanhando a demanda, é fundamental reduzir o tempo de cada etapa. Dessa forma, a escolha pela Just in Time não aumenta os prazos entre pedido e entrega.

Em outras palavras, é uma metodologia que tem claras vantagens, mas exige um alinhamento preciso entre toda a cadeia de suprimentos. Agilidade e planejamento são os principais atributos. Mas a JIT merece, sim, ser considerada pelo setor de logística das empresas.

Como a G2L ajuda sua empresa a otimizar a logística

Somos um operador logístico que transforma a movimentação de insumos e produtos em eficiência real para o seu negócio. Integramos toda a cadeia de suprimentos para garantir entregas ágeis, prazos mais curtos e mais competitividade para quem trabalha com metodologias como a Just in Time.

Combinamos logística sustentável (ESG) e atendimento consultivo para entregar soluções personalizadas, sempre com um time especializado e preparado para encontrar os melhores caminhos para otimizar seus recursos e ampliar suas oportunidades.

Quer saber mais? Clique aqui e fale conosco!

Logística do agro: desafios de uma safra recorde

A logística do agro também enfrenta desafios quando as notícias são boas. Só para exemplificar, há o caso da soja, que espera registrar uma safra recorde em 2025. São mais de 164 milhões de toneladas, mais da metade da expectativa total de grãos do ano.

Mas com grandes safras vêm grandes responsabilidades. E profissionais da cadeia de suprimentos, como os gestores de armazéns, lutam para superar gargalos de infraestrutura, estradas e portos.

Desafios da logística do agro em tempos de alta na produção

Toda expansão da produção traz consigo desafios. No caso do agro, a infraestrutura insuficiente, como estradas em má conservação, portos saturados ferrovias escassas, são exemplos. Mesmo com o governo discutindo investimentos em infraestrutura, o Brasil ainda enfrenta problemas crônicos que comprometem a eficiência logística e o transporte de grãos.

Dessa forma, quando a produção aumenta, a gestão logística precisa ser ainda mais ágil, pois essas deficiências ficam mais claras. É preciso criatividade para o agronegócio brasileiro continuar competitivo no mercado global.

Com problemas que impactam diretamente no tempo e nos custos envolvidos para o transporte e o armazenamento da soja, a logística do agro precisa acelerar o escoamento para evitar ou minimizar atrasos. Filas de caminhões, nas estradas e mesmo nas entradas dos portos, já tornam o transporte mais caro.

Reduzir o fluxo de caminhões não é uma opção viável, pois os armazéns também enfrentam desafios. Perto da capacidade máxima, há um limite do que pode esperar sem se criar um risco de perda por deterioração e armazenamento inadequado.

Valorize sua safra com uma logística personalizada

Na G2L Logística, oferecemos otimização de fluxo e de entrega por meio do uso de tecnologias que viabilizam um planejamento estratégico das viagens. Isso contribui, por exemplo, com a redução de custos operacionais e de combustível, além de garantir as entregas dentro do prazo estabelecido.

Também somos especializados no transporte multimodal, realizando o transporte de cargas nos mais diferentes meios, considerando, por exemplo, os meios marítimos, ferroviários e rodoviários. Com presença nos principais terminais das regiões sul, sudeste e centro-oeste, oferecemos os melhores serviços para as empresas parceiras espalhadas pelo país.

Clique aqui para entrar em contato conosco e saber mais.

Mudanças no transporte rodoviário de cargas em SC

Apesar de resultados positivos, o setor de transporte rodoviário de cargas em Santa Catarina deve passar por mudanças ainda esse ano. Isso porque 2025 marca o início da adoção pelo Governo Federal de um novo modelo de concessão de rodovias.

Com contratos mais “light” para atrair investidores, Santa Catarina está entre os estados onde se fará essa experiência. Reduzindo as exigências tradicionais, espera-se garantir investimentos em melhorias essenciais e, com isso, aumentar os resultados do transporte rodoviário. Ao mesmo tempo, a expectativa é reduzir custos e cobrar pedágios mais baratos.

Instabilidade no transporte rodoviário de cargas em Santa Catarina

Dados de 2024, divulgados pelo IBGE, mostrar um setor de transporte de Santa Catarina acumulando uma alta de 7,6% entre janeiro e setembro. Foi o segundo melhor resultado entre todas as unidades da Federação, mas não escondeu os desafios que Santa Catarina e o Sul em geral vem passando.

Com um fluxo instável, ainda sofrendo pelos impactos das enchentes no Rio Grande do Sul, os custos operacionais sobem na mesma proporção da demanda por uma logística mais ágil, segura e eficiente. Daí a estratégia do Governo Federal em abrir mão, por exemplo, de exigências como a duplicação de faixas, para priorizar manutenção, sinalização e ajustes pontuais no traçado. Dessa forma, espera-se que os novos concessionários, além de atraídos pelos investimentos menores, devolvam pedágios mais baratos.

Isso beneficiaria o transporte rodoviário de cargas em Santa Catarina de duas formas. Em primeiro lugar, garantiria um nível mínimo de qualidade das vias. Em segundo lugar, reduziria os custos agregados a cada frete.

Potencialize sua logística com um parceiro especializado

Com presença em 25 pontos estratégicos no Brasil, nossas operações atendem mais de 70% do território nacional. Com um olhar integrado e multimodal, temos soluções para o transporte rodoviário de cargas em Santa Catarina e no Brasil reduzir custos e aumentar eficiência.

Clique aqui para entrar em contato e saber mais.

Logística no Brasil: números e influência

A logística no Brasil é de extrema importância, especialmente considerando nossas dimensões continentais. Seu desenvolvimento vai além do transporte de cargas, garantindo mais competitividade entre empresas e melhores soluções para consumidores.

Em outras palavras, a logística contribui para prazos mais ágeis, mais qualidade na entrega e preços reduzidos. A competitividade interna é o melhor teste para empresas que buscam crescer para, no futuro, buscarem a internacionalização. E, dadas as nossas particularidades, o Brasil é uma das melhores “escolas”.

Números da logística no Brasil

Dados do Instituto de Logística Supply Chain (ILOS) indicam que a logística no Brasil movimenta R$ 1,5 trilhão por ano. Além disso, ela emprega mais de 12 milhões de profissionais. Em números comparativos, o setor representou 13,3% do PIB nacional de 2022. Isso é cerca de metade do que toda a indústria gera de riquezas.

A relação com a indústria é profunda. Processos como armazenagem, estoque, distribuição e transporte multimodal são tarefas da logística. Isso significa atravessar os rios da Amazônia, as estradas do Centro-Oeste, os portos do Sudeste e mais. Como resultado, a logística depende da infraestrutura nacional para prestar o melhor serviço. Com discrepâncias em diferentes regiões, as empresas se superam em inovação e criatividade para contornar obstáculos e seguirem cumprindo com seu dever.

Preço e valor

O produtor sabe o quanto variações como o valor do dólar ou o preço dos combustíveis afeta no preço final de seus produtos. Porém, a logística também tem um impacto considerável. E não estamos falando apenas de bens de consumo. Empresas de logística também atuam com produtos químicos usados no agro, medicamentos e insumos hospitalares, alimentos e vestuário, só para exemplificar.

Dessa forma, contar com um parceiro logístico com soluções personalizadas, integradas e tecnológicas pode ser, a princípio, uma forma de economizar nos preços de armazenagem, transporte e afins. Mas, a médio e longo prazo, é uma forma de gerar valor para seu consumidor final, oferecendo sempre um produto de excelência, com uma entrega dentro de prazos curtos.

Saiba mais sobre o que a G2L Logística oferece para o seu negócio. Clique aqui e vamos revolucionar a logística no Brasil!

Aço bruto: produção brasileira cresce

Em janeiro, a produção brasileira de aço bruto foi de 2,8 milhões de toneladas. Em outras palavras, isso representou um crescimento de 2,4% frente ao apurado no mesmo mês de 2024.

A produção de laminados, por sua vez, foi de 2 milhões de toneladas, ou 2,2% a menos na comparação com janeiro do ano anterior. Já a produção de semiacabados para vendas foi de 643 mil toneladas. De acordo com o Aço Brasil, essa foi uma queda um pouco maior, de 10,7%.

Aço bruto e mais dado importantes

No que diz respeito a consumo e vendas, o relatório do Aço Brasil destaca as vendas internas, com crescimento de 3,1%, totalizando 1,7 milhão de toneladas a mais em relação a janeiro do ano passado. Só o consumo aparente de produtos siderúrgicos foi de 2,2 milhões de toneladas, 11,4% acima do que se apurou anteriormente.

As exportações também caíram em janeiro de 2025. As 909 mil toneladas, ou US$ 651 milhões, foram 2,9% a menos em relação ao ano passado, tanto em volume quanto em valor.

As importações, contudo, foram de 548 mil toneladas (US$ 529 milhões), 49,9% a mais em quantidade e 30,4% a mais em valor. Os números combinados podem indicar um aumento na demanda interna, mas o ICIA, o Índice de Confiança da Indústria do Aço fechou em 34,7 pontos em fevereiro, 7,7 pontos a menos em relação a janeiro. Com a quarta queda seguida, o Instituto Aço Brasil trata o resultado como uma falta de confiança dos CEOs da indústria.

A importância da logística

A logística do aço começa no planejamento e transporte da matéria-prima, chegando até o armazenamento, distribuição e entrega do produto final. Cada etapa demanda de planejamento e execução cuidadosos para garantir a eficiência e a segurança da operação, otimizando custos e potencializando oportunidades.

É um campo amplo de atuação, que pode envolver diferentes tipos de logística, como a logística de produção, envolvendo a gestão da produção e o armazenamento de materiais, a logística de distribuição, responsável pela entrega do produto final ao cliente, e a logística reversa, que recolhe e destina adequadamente os resíduos para a manutenção de uma indústria sustentável e com menos desperdícios.

Clique aqui e conheça as soluções da G2L Logística para a indústria do aço.

Reforma tributária: o que muda no setor de transportes?

A reforma tributária vai mudar a forma como se recolhem impostos sobre consumo no Brasil. Para o setor de transporte rodoviário de cargas, onde se insere a logística, as mudanças podem levar a 35% de aumento na carga tributária. Com isso, margens de lucro devem encolher e custos de serviços devem aumentar.

Assim sendo, cabe às empresas do setor se prepararem para lidar com esse impacto e evitar prejuízos financeiros. Minimizar os efeitos negativos da nova tributação, que começa a entrar em vigor em caráter de testes no ano que vem, é fundamental para preservar a competitividade.

Pontos de atenção na reforma tributária

Substituir nosso sistema tributário é necessário por uma série de motivos. Em primeiro lugar, porque ele é muito complexo atualmente. Além disso, ele possui o que se convencionou chamar de “impostos sobre impostos”, quando um tributo incide sobre outros ao longo da cadeia de suprimentos.

Contudo, ao criar o IVA Dual, um imposto unificado, enquanto alguns setores terão redução nas alíquotas, outros terão aumentos. Por isso, a transição se dará entre 2026 e 2033, com o primeiro ano sendo apenas de testes, sem a cobrança efetiva de tributos.

Outro ponto de atenção é a possível redução de benefícios fiscais hoje existentes. Ao mesmo tempo, o Imposto Seletivo, a ser aplicado sobre produtos e serviços prejudiciais ao meio ambiente, pode atingir em cheio a logística.

Isso leva a uma necessidade urgente de, só para exemplificar, mapear os impactos financeiros, estudando o aumento real dos impostos na operação da empresa. Com isso, é possível revisar a estrutura de créditos tributários para verificar se há valores a serem recuperados e analisar novas estratégias tributárias para identificar possíveis benefícios fiscais que ainda podem ser aproveitados antes da transição.

Transformando o desafio em oportunidade

Apesar dos desafios, existem estratégias para reduzir o impacto da reforma tributária. Reestruturar o regime tributário, de acordo com o porte e o faturamento da empresa, pode trazer vantagens que façam a mudança ser até mesmo uma oportunidade. Também será fundamental fazer uma gestão avançada de créditos fiscais. Assim, empresas poderão evitar pagamentos indevidos e aproveitar ao máximo os créditos disponíveis.

Contudo, todas essas medidas são introdutórias para o verdadeiro desafio: revisar todos os custos operacionais para otimizar operações e reavaliar processos.

Na G2L Logística, estamos em constante adaptação para oferecer as melhores soluções com a máxima eficiência em resultados e investimentos para você. Clique aqui para falar conosco e conhecer o que temos preparado para a sua empresa.

Páscoa: desafios logísticos começam no Natal

O domingo de Páscoa começa muito antes para os operadores logísticos. Em dezembro do ano anterior, já existem empresas mapeando e planejando a melhor forma de levar os chocolates das fábricas para o consumidor final. É, sem dúvida, uma das operações mais complexas do ano, à altura de um dos feriados mais tradicionais.

Entre armazenagem, transporte e entrega, esses “coelhinhos da Páscoa” superam uma série de desafios em um processo estruturado que garante muito mais doçura à data.

O que torna a logística da Páscoa única

Em primeiro lugar, é preciso lembrar que ovos de Páscoa não têm a mesma produção de uma barra de chocolate comum. Na gestão de operações, existem pontos importantes, como inovação, produção e distribuição.

A inovação diz respeito a formas de otimizar o formato, o conteúdo e a embalagem do produto. Além da funcionalidade, pesquisa-se no mercado a melhor forma de atender a expectativas dos consumidores. Por exemplo, no tamanho dos ovos e nos eventuais brinquedos que vêm em seu interior, queridinhos das crianças.

A produção também é diferente. Outro ponto desafiador do ciclo produtivo é a sazonalidade na demanda, já que as pessoas não tendem a ansiar por ovos de chocolate ao longo do ano. Com máquinas paradas durante períodos consideráveis, esses custos também elevam o valor final cobrado nas lojas.

A distribuição, por sua vez, é o momento em que a logística efetivamente atua, buscando a melhor forma de armazenar os ovos para que não derretam, transportá-los sem que quebrem e entregá-los sem que haja atrasos.

Habilidades aplicáveis ao longo do ano

A Páscoa pode ser sazonal, mas os aprendizados que a logística precisa adquirir a cada ano são aplicáveis em outros campos. Não só da indústria alimentícia, mas de qualquer setor que opere com cargas frágeis.

Para quem atua na área, abril é a consagração de um planejamento que começou há tempo. Mas há outras entregas a serem feitas e muitos consumidores para agradar. Quem está cuidando da sua logística?

Na G2L Logística, nosso time comercial conta com especialistas que compreendem todos os processos ao longo da cadeia de suprimentos. Dessa forma, oferecemos soluções integradas, da estocagem à entrega, contemplando fretes multimodais e transparência em cada etapa da demanda.

Clique aqui para falar conosco e saber mais sobre as melhores soluções para a sua empresa!