Logística disruptiva e aceleração digital

Antes puramente operacional e com foco em vendas e fabricação, hoje temos uma logística disruptiva. Estratégica e independente, ela é fundamental em uma fase da economia que se baseia em digitalização, conectividade e eficiência.

Essa economia de dados que é a indústria 4.0 permitiu um salto em áreas como tecnologia da informação e comunicação. Porém, não se limitaram a eles. De fato, o inverso aconteceu: agora, a tecnologia da informação e a comunicação estão cada vez mais presentes em todos os pontos do ciclo produtivo.

A logística disruptiva cresce pela aceleração digital

Dados do Massachusetts Institute of Technology (MIT) revelam que 62% das organizações participantes do estudo declararam que o investimento em projetos de Inteligência Artificial subiu em 2020 em relação a 2019. Isso se deu, em parte, pelo contexto da pandemia, em que a digitalização era questão de sobrevivência, pois os colaboradores precisaram ficar em casa.

Outro estudo, dessa vez do Capgemini Research Institute, mostrou que 73% das empresas do varejo disseram ter recursos digitais necessários para transformar suas operações. Em 2018, esse número era de apenas 37%.

Disso, tira-se duas conclusões. Em primeiro lugar, que já havia um interesse das empresas em instrumentalizar a IA para otimizar processos. Em segundo lugar, que a pandemia acelerou essa transição. Como resultado, tarefas como processamento de dados, projeções de compra com base em consumo e cálculo de rotas, dentre outras, são cada vez mais responsabilidades de softwares.

Isso facilita o desenvolvimento da logística disruptiva. Ao longo da cadeia de suprimentos, como na adoção de robôs intralogísticos para administrar estoques, o seu objetivo é melhorar resultados em transições rápidas e pouco dispendiosas.

A economia está em transição de níveis de maturidade digital

Empresas passam por cinco estágios de maturidade digital. Iniciante, quando começa a adotar novas tecnologias; emergente, conforme aumenta sua presença na internet; conectado, quando usa dados para tomar decisões; inteligente, quando processos e produtos são melhorados por tecnologias avançadas; e líder, quando se posiciona na vanguarda da transformação digital.

Em um intervalo de aproximadamente cinco anos, a economia saiu de emergente para conectada e já se apresenta em franca migração para a inteligência. As mudanças são rápidas e não vão desacelerar.

A logística disruptiva existe para potencializar as novas ferramentas e aumentar o êxito das operações. Vai além da tecnologia, usando da inteligência para analisar dados e oferecer as melhores soluções.

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Lei de Transporte Rodoviário de Cargas: entenda as mudanças

Desde junho de 2023, a Lei de Transporte Rodoviário de Cargas vem alterando significativamente a dinâmica do setor. Com isso, não só contratantes, mas também transportadoras e seguradoras precisaram rapidamente se adequar às novidades na lei.

Uma das dúvidas que ainda hoje permanecem diz respeito à “Carta DDR” (Dispensa de Direito de Regresso). Tal instrumento, comum no meio logístico, ditava as situações em que a seguradora deveria ou não pagar o reembolso em caso de sinistro.

Como a Lei de Transporte Rodoviário de Cargas extinguiu a Carta DDR

Antes de mais nada, é preciso explicar como funcionava a Carta DDR. Para isso, vamos usar um exemplo ilustrativo.

O contratante de serviços de transporte, ou simplesmente o “embarcador”, contrata uma transportadora para transportar cargas entre dois pontos. Para se proteger, o embarcador contrata também uma seguradora. Com isso, embarcador e seguradora, em conjunto, definem o Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR) que a transportadora deve cumprir para garantir a segurança da carga.

Submetendo-se ao PGR, a transportadora assina o Contrato de Transporte, levando a seguradora a emitir a Carta DDR. Como resultado, basta a transportadora cumprir com as obrigações do Contrato de Transporte e do PGR para, em caso de sinistros, a seguradora reembolsar o valor investido pelo embarcador e cobrir prejuízos, sempre nos limites do contratado na apólice.

Em outras palavras, a Carta DDR eximia a transportadora de reembolsos em casos de sinistros ocorridos com a carga. Mas a Lei de Transporte Rodoviário de Cargas acabou com a Carta DDR. Agora, quem contrata a seguradora é a transportadora, que repassa os custos ao embarcador. O embarcador, por sua vez, deve exigir a comprovação de segurança na forma da apólice RCTR-C – Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga.

Nova era, mais transparência e mais atenção

Por um lado, os embarcadores estão livres da responsabilidade de contratar seguradoras a cada transporte. Porém, é necessário agora estabelecer relações mais profundas com transportadoras, especialmente com aquelas que buscam seguros mais completos, aumentando assim a segurança de seus bens.

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Supply chain: caminho para uma vantagem logística

Supply chain, ou cadeia de suprimentos, vai muito além de armazenamento e transporte. É também compra de insumos, embalagem e gerenciamento interno, dentre outros processos essenciais para oferecer os melhores resultados ao consumidor final e, ao mesmo tempo, elevando a relação custo-benefício.

Evoluções tecnológicas, mudanças de cenário e um aumento no grau de exigência do consumidor tornaram a supply chain mais complexa. Atividade de alta complexidade e cercada por desafios também de natureza legal e burocrática, a logística no Brasil exige integração, flexibilidade, colaboração e, acima de tudo, resiliência.

Dominando os principais elementos de uma supply chain eficiente

Existem basicamente duas urgências principais para a atividade logística, das quais derivam inúmeros desafios menores. Em primeiro lugar, a eficiência logística precisa acompanhar uma austeridade financeira. Isso significa que os custos não podem subir, mas tampouco a qualidade pode cair. Daí a necessidade de constantemente checar fornecedores, renegociar contratos, buscar novas localidades para armazenagem. O cálculo de custo por quilômetro rodado, nesse sentido, também é essencial, onde a logística multimodal ocupa papel central: por mares, céus ou estradas? A supply chain eficiente domina todos.

Igualmente importante é a eficiência ambiental. Regular as emissões de carbono e diminuir o impacto dessa pegada é uma demanda legal, bem como social. Modernizar a frota, apesar da solução mais óbvia, não é a única. É possível também, por exemplo, otimizar rotas e fracionar os trajetos em múltiplos modais, o que pode contribuir na missão de reduzir custos e aumentar a agilidade.

Nota-se, portanto, que o domínio na supply chain não só torna a otimização financeira e a responsabilidade ambiental mais acessíveis, mas também cria sinergia entre diferentes processos, viabilizando e acelerando resultados entre si.

Quem cuida da logística da sua empresa hoje?

Na G2L Logística, oferecemos uma ampla gama de serviços, incluindo transporte rodoviário, gestão de pátios, gestão de armazéns e CDs, transporte multimodal, entre outros.

Os desafios do setor são proporcionais à nossa dedicação para encontrar soluções sob medida para os mais variados segmentos econômicos, do agro à construção civil, da indústria química à de alimentos e mais.

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Logística eficiente e personalizada

Um país como o Brasil possui inúmeras realidades dentro do seu território. Assim sendo, definir uma logística eficiente é, em si, um desafio. Afinal, a resposta vai variar de acordo com quem ouvir a pergunta.

Com diferentes setores, objetivos e processos em andamento, a única constante para a eficiência é exatamente a capacidade de adaptação. Prestadores de serviço que personalizam suas abordagens para cada cliente saem na frente.

A logística eficiente é maleável

Os avanços nos mais diversos campos do saber acontecem em ritmos que não permitem o acompanhamento integral de tudo o que acontece. No Brasil, por exemplo, foram 157 mil artigos científicos publicados em 2023. Cerca de 430 por dia, quase 18 por hora, um a cada menos de 4 minutos!

Incorporar diferentes tecnologias a processos conhecidos é a definição mais convencional de inovação. A logística eficiente já conta com Inteligência Artificial e Internet das Coisas, entre outros recursos.

Inteligência artificial na logística torna mais eficientes os processos que vão do planejamento de rotas até a gestão de estoques e entregas. Ela pode, inclusive, reduzir o consumo de combustível. Para isso, captura e analisa dados em tempo real, por exemplo, via telemetria. Dessa forma, decisões estratégicas são tomadas com mais precisão em menos tempo.

Tudo isso é possível por meio de algoritmos de machine learning, análise de dados e outras técnicas para identificar padrões, prever problemas e otimizar os processos logísticos, com aplicações diversas, como planejamento de rotas, gerenciamento de estoques, previsão de demanda, análise de dados e monitoramento de cargas.

A Internet das Coisas também desempenha um papel crucial, permitindo que os objetos físicos se conectem à internet para uma comunicação com os sistemas da companhia e entre si. Assim, as empresas podem controlar seus ativos em tempo real.

Um exemplo prático é no transporte: esses dispositivos e sensores podem estar presentes em containers, carretas, navios, aviões, equipamentos de movimentação de cargas, veículos de transporte terrestre e outros elementos da cadeia logística.

Encontre o que você procura conosco

Além dos recursos e das novas tecnologias, a logística eficiente leva em consideração as necessidades dos clientes. Operações de grande porte lidam com fluxos de insumos, armazenamento de mercadorias e transportes sob condições exatas de temperaturas, dentre outros desafios.

Nesse sentido, a logística multimodal se destaca. O tempo é um ativo essencial e reunir sob o mesmo guarda-chuva diferentes soluções para garantir prazos de entrega e integridade de insumos e mercadorias é crucial. Não só pela eficiência operacional, mas também pela redução de custos, eliminando a necessidade de múltiplas negociações.

Na G2L Logística, temos as suas necessidades como ponto de partida para encontrar o que você procura. Com serviços de logística multimodal, gestão de pátio, gestão de pátios e centros de distribuição, intralogística e muito mais, atendemos setores como a siderurgia, o agronegócio, a indústria química e construtoras, entre outros.

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Mudanças climáticas e desafios logísticos

Falar sobre as mudanças climáticas, sem dúvida, é cada vez menos um tabu e mais uma necessidade. Afinal, a conversa saiu de fóruns de organizações não governamentais e chegou às bolsas de valores. Hoje, por exemplo, é possível investir em fundos ESG, compostos por empresas com responsabilidade ambiental, social e de governança.

Porém, as mudanças climáticas exigem mais do que um olhar para o futuro. Consequências como as enchentes do Rio Grande do Sul demonstram como elas já impõem desafios a serem superados hoje por uma série de setores da economia. A logística é um desses setores.

Como as mudanças climáticas desafiam a logística

Antes de qualquer coisa, é preciso definir quais os principais impactos das mudanças climáticas na logística.

Dentre outros, podemos destacar o aumento dos eventos extremos, tais quais tempestades, inundações e secas. Eles levam a danos estruturais, o que atrasa entregas e aumenta custos. Há também as mudanças perenes. Por exemplo, o aumento das chuvas ou dos ventos, o que exige alterações nos processos de transporte, armazenamento e distribuição.

Por fim, há também o aumento do nível do mar, que pode levar à inundação de portos hoje essenciais para o escoamento de produtos, exigindo profundas reformas ou mesmo construção de novas instalações.

Há exemplos reais desses cenários hipotéticos. Em 2021, uma tempestade de areia fechou o Aeroporto Internacional de Dubai por seis horas. No mesmo ano, a Alemanha registrou as piores enchentes em um século, o que danificou estradas e ferrovias.

A Califórnia, por sua vez, viveu os dois extremos, indo de uma seca que comprometeu a produção agrícola e o transporte hidroviário para uma série de enchentes. O fenômeno é chamado de “chicote do clima”, no qual períodos muito quentes e secos dão lugar a meses extremamente úmidos.

Mais de uma solução é a melhor solução

A logística multimodal oferece inúmeros meios de transporte para seus produtos em uma só empresa, demandando apenas uma negociação antes da prestação do serviço.

Como resultado, em casos de inviabilidade causada por efeitos das mudanças climáticas, você não precisará buscar outro prestador de serviço, renegociar os termos do contrato e, ao mesmo tempo, romper o vínculo com o antigo prestador.

A combinação inteligente de performance e economia para a logística envolve comodidade para o cliente. É isso o que a G2L oferece. Fale conosco e conheça nossas soluções.

Logística de eventos: um espetáculo à parte

Você já se perguntou como é a logística de eventos como o Rock in Rio? Com sete dias de shows acontecendo ao longo de duas semanas e 100 mil pessoas comparecendo a cada dia, contratar atrações musicais é apenas um dos desafios. E nem mesmo é o mais complexo deles.

Comemorando 40 anos nesta edição, o Rock In Rio é um estudo de caso sobre quatro pilares da logística. São eles, nesta ordem: planejamento, execução, análise e adaptabilidade.

Etapas da logística de eventos

Em resumo, a logística de eventos precisa garantir cinco tarefas principais. Para que cada uma desssas tarefas seja cumprida, inúmeras subtarefas são necessárias. Em primeiro lugar, datas e horários precisam funcionar. Um evento como o Rock In Rio atrai centenas de milhares de turistas. Dessa forma, para que a rede hoteleira tenha condições de recebê-los, não pode haver competição com outro grande evento que também atraia pessoas de fora da cidade.

Além disso, é essencial planejar um fluxo de trabalho para receber equipamentos, insumos e profissionais na ordem certa para, ao mesmo tempo, aumentar a produtividade, reduzir custos e elevar a segurança dos envolvidos. Nesse sentido, a montagem das instalações, com destaque óbvio para os palcos, merece um tópico próprio no planejamento da logística de eventos. Das estruturas metálicas aos acabamentos estéticos, passando pela alimentação elétrica, vias de acesso dos camarins para as apresentações, tudo precisa funcionar de forma integrada para garantir eficiência e segurança.

O mesmo vale para praças de alimentação, estandes de ativação de patrocinadores e áreas de serviço, como postos médicos, achados e perdidos e tira-dúvidas. Tudo o que cada peça do quebra-cabeça precisa para encaixar no restante do evento precisa funcionar. Por isso, a checagem de tecnologia é tão importante. Problemas no sistema de comunicação, por exemplo, podem comprometer todo o esquema de segurança. A falta de orientações sobre a dispersão pode aglomerar pessoas e comprometer a preparação do espaço para o próximo dia de evento e assim por diante.

Além disso, as pessoas precisam ser consideradas em cada etapa de uma logística de eventos. Os funcionários precisam estar em linha com o perfil do público presente e suas expectativas. O contingente precisa de uma divisão em equipes menores, cada uma com um responsável que domine todos os processos, de modo a orientar o público geral e os próprios colaboradores. Ao fim de cada dia e, especialmente, ao fim do evento, verifica-se tudo o que deu certo e errado. Assim, pode-se considerar novos procedimentos de melhoria para o futuro.

Na G2L, as soluções logísticas são as atrações principais

A logística multimodal, a intralogística e o gerenciamento de pátios são serviços essenciais para a realização de um evento. Com mais de um meio de transporte para garantir a entrega de insumos e modelos de organização que potencializam o espaço e a circulação, você facilita seu planejamento.

Outro ponto importante está na estocagem de insumos, para que você possa otimizar tempo e espaço sem comprometer a integridade de nenhum material.

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Conheça outros grandes eventos musicais e seus desafios logísticos neste artigo do nosso blog.

Setembro Amarelo e a importância da comunicação

Dados do Conselho Nacional de Saúde apontam que os transtornos mentais relacionados ao trabalho são a terceira maior causa de afastamento do serviço no Brasil. Não por acaso, o IBGE já havia identificado, em 2019, que 10% das pessoas com 18 anos ou mais possuem diagnóstico de depressão. Em resumo, a tendência é de crescimento, como em uma epidemia. Dessa forma, é necessário aproveitar o Setembro Amarelo para discutir o papel das empresas na promoção da saúde mental.

A comunicação, como um Equipamento de Proteção Individual (EPI), deve ser uma ferramenta protetora e preventiva. Ao mesmo tempo em que constrói e aprofunda conexões, deve informar com transparência. Assim, o colaborador terá na empresa uma rede de proteção para se valer em momentos de desgaste e sofrimento.

Pelo que uma boa comunicação deve zelar

O ambiente de trabalho tem um papel preponderante na saúde mental das pessoas. Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que 63% dos brasileiros sofreram de ansiedade em 2023. No mesmo ano, a população economicamente ativa do país era de 61,2%, segundo o Informativo SPE: PNADc.

Falar sobre saúde mental, nesse contexto, além do diálogo, deve promover uma escuta ativa. Em outras palavras, os colaboradores precisam se sentir à vontade para se expressarem sem receio de julgamentos. Outro ponto importante é combater a desinformação e o estresse, que pode ou não ser resultado da desinformação.

Boatos sobre mudanças podem levar alguns colaboradores a desenvolver estresse, por exemplo. Contudo, é possível que o estresse venha de outra fonte, como uma semana com excesso de demanda. A comunicação ajuda a identificar e desatar esses nós, criando um ambiente com mais estabilidade e confiança.

Além disso, especialmente em um contexto de Setembro Amarelo, cabe destacar a importância da conscientização sobre a saúde mental para fazer uma ponte com outros setores da empresa ou mesmo com organizações externas de suporte, como o Centro de Valorização da Vida (CVV).

O Setembro Amarelo pode ser um ponto de virada

Empresas sempre podem melhorar. A valorização das pessoas é crucial para bons resultados e, mesmo que boas práticas já sejam a norma, a busca por aperfeiçoamento e evolução deve ser constante.

Neste Setembro Amarelo, convidamos todas as empresas à reflexão sobre nosso papel na garantia da saúde mental de nossos colaboradores. Na G2L, nos dedicamos constantemente ao desenvolvimento das habilidades de comunicação de nossos líderes, pois reconhecermos que eles exercem um papel de alta relevância quando falamos em criar um ambiente de segurança psicológica e de acolhimento. Além disso, oferecemos a todos os colaboradores programas de assistência e orientação não apenas psicológica, mas também social, financeira e jurídica.

Saiba mais sobre saúde mental no portal do Ministério da Saúde.

Logística 5.0: a revolução digital no setor

Por Fernanda Fang – Coordenadora de dados na G2L 

A revolução digital não apenas tocou a logística; ela está reescrevendo completamente as regras do jogo. No coração dessa transformação está a Logística 5.0, uma evolução ousada que vai muito além das fundações tecnológicas estabelecidas pela Logística 4.0. Agora, não se trata apenas de incorporar novas ferramentas e otimizar processos, mas de redefinir a própria essência da cadeia de supplay chain, criando um futuro mais conectado, sustentável e humano. 

Se a Logística 4.0 foi marcada pela inclusão de tecnologias como IoT, Big Data e IA para digitalizar e automatizar processos e operações, a Logística 5.0 avança para uma revolução mais profunda e estratégica. A digitalização abriu as portas para ganhos de eficiência e redução de custos, mas é na Logística 5.0 que encontramos a verdadeira inovação: a criação de um ecossistema integrado onde a colaboração entre humanos e máquinas é a chave para um sucesso duradouro e um futuro em que a sustentabilidade e o papel social são tratados como prioridade inegociável. 

A principal diferença entre essas duas fases está na aplicação da tecnologia. A Logística 4.0 trouxe clareza operacional, permitindo às empresas uma visão mais precisa e em tempo real de suas operações, o que impulsionou a produtividade e otimizou os custos. No entanto, essa abordagem, embora revolucionária, focava principalmente nos resultados econômicos. 

Por outro lado, a Logística 5.0 representa uma mudança radical na forma de pensar. Não se trata apenas de eficiência, mas de como a tecnologia pode ser usada para criar valor em múltiplas frentes. As inovações agora são direcionadas para um sistema onde o esforço humano é não apenas reconhecido, mas potencializado, e onde o impacto ambiental é significativamente reduzido. A sustentabilidade se torna um pilar essencial, guiando as decisões e moldando o futuro do setor. 

Os dados, que continuam a ser a espinha dorsal da operação, agora assumem um novo papel estratégico. Eles deixam de ser apenas ferramentas para otimização e se transformam nos motores de criação dos modelos de negócios mais responsáveis e sustentáveis. Não se trata somente de eficiência, mas sobre encontrar novas maneiras de reduzir o desperdício, otimizar recursos e cortar emissões de carbono. É também sobre criar ambientes onde a sinergia entre humanos e robôs colaborativos (cobots) leva a um trabalho mais eficiente e harmônico. 

Assim, a revolução digital na logística não é apenas uma questão de tecnologia, mas de visão. A Logística 5.0 é um movimento estratégico que nos direciona para um futuro em que a inovação é medida não apenas por sua capacidade de gerar lucro, mas por seu poder de criar um mundo mais equilibrado e sustentável. Esse é o novo padrão para o setor, e quem não acompanhar essa transformação estará, inevitavelmente, ficando para trás. 

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A logística nas Olimpíadas de Paris 2024 

Por Redação 

As Olimpíadas são um dos eventos mais grandiosos e complexos que existem, há séculos reunindo milhares de atletas, técnicos, oficiais e espectadores de todos os cantos do planeta. Por trás das competições emocionantes e das cerimônias deslumbrantes, existe uma operação logística colossal para sustentar o sucesso dos jogos. 

A logística nas Olimpíadas envolve uma série de desafios e exige uma coordenação meticulosa para garantir que tudo ocorra sem problemas. Neste post, vamos explorar como a logística desempenha um papel vital nas Olimpíadas, desde o planejamento até a execução, com destaque para os preparativos do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. 

Planejamento logístico: anos de antecedência 

O planejamento logístico para as Olimpíadas começa anos antes do evento. Para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, o COB iniciou a operação logística em 2019, com visitas à cidade para determinar os locais mais adequados para atender às necessidades dos atletas, incluindo treinamento, fisioterapia, massagem terapêutica e saúde mental. Essa antecipação é essencial para garantir que todos os detalhes sejam cuidadosamente considerados. 

Para evitar as limitações de tempo e privacidade da Vila Olímpica, o COB assegurou instalações na cidade de Saint-Ouen, a apenas 6 km do centro de Paris. Esses espaços incluem o Chateou Saint-Ouen, o Ginásio das Docas e a Serra Wangari, que fornecem aos atletas privacidade, tempo ilimitado para treinamento e serviços de apoio adicionais. Essa estrutura é crucial para garantir que os atletas brasileiros tenham as melhores condições possíveis para competir. 

Transporte de equipamentos e materiais 

O gerenciamento e transporte de equipamentos esportivos e outros materiais essenciais de vários países para Paris também é um desafio logístico considerável. No total, dez contêineres com equipamentos de condicionamento físico, mobiliário, equipamentos de TI, eletrodomésticos e suprimentos médicos foram enviados para a França. São mais de 20 mil itens e mais de 10 toneladas de material. A complexidade dessa operação logística exigiu uma coordenação precisa para garantir que tudo chegasse a tempo para os jogos. 

O envio dos cavalos para os eventos equestres também apresenta desafios logísticos únicos. Nove cavalos do Brasil, Inglaterra, Bélgica e Portugal foram transportados para Paris usando transportadores especializados e acompanhados por tratadores e veterinários experientes para garantir seu bem-estar durante a viagem. Este é apenas um exemplo da diversidade de necessidades específicas que a logística olímpica precisa atender. 

Gestão e investimento 

A linha do tempo é crucial na logística olímpica. Os materiais precisam chegar com tempo suficiente para instalação e preparação antes da chegada dos atletas. A logística do Comitê Olímpico Brasileiro utilizou transporte marítimo, aéreo e terrestre para garantir que tudo chegasse a Paris a tempo. Além disso, a coordenação internacional é complexa, com materiais vindo de diferentes países, incluindo China, Paquistão, Holanda, República Tcheca, Portugal, Itália e Brasil.  

O investimento financeiro total do COB na logística e nas operações para os Jogos Olímpicos de Paris 2024 é de aproximadamente R$ 52 milhões. Esse valor cobre vários aspectos, incluindo o estabelecimento e manutenção da base da equipe em Saint-Ouen, que custou ao COB € 200.000. Este investimento significativo reflete a importância de uma operação logística bem-sucedida para o desempenho dos atletas. 

É importante destacar que a pandemia de COVID-19 também teve um impacto significativo na logística dessa edição, levando à necessidade de protocolos de saúde e segurança adicionais. Isso inclui a aquisição de máscaras, álcool em gel e outros equipamentos de proteção individual (EPI). Além disso, impactou a forma como os uniformes foram distribuídos, minimizando o contato entre as pessoas. 

Claramente, a logística do país sede, no caso, a França, também desempenha um papel crucial na preparação e manutenção desse grande evento. Paris tem investido pesadamente em infraestrutura para garantir que tudo funcione sem problemas, desde o transporte público até a segurança nos locais de competição.  

Nos últimos anos, houve investimentos em suas redes de transporte, construção de novas instalações esportivas e outras ações para garantir que todas as áreas-chave estivessem preparadas para receber milhares de visitantes e atletas de todo o mundo.  

Essa logística inclui a coordenação entre diversas agências governamentais, empresas privadas e voluntários, assegurando que todos os aspectos, desde o trânsito até a hospitalidade, estejam sincronizados e funcionando perfeitamente. 

A logística como pilar dos Jogos Olímpicos 

A logística nas Olimpíadas é um exemplo fascinante de planejamento e execução em grande escala. Cada detalhe é cuidadosamente considerado para garantir que os jogos ocorram sem problemas e que todos os envolvidos tenham uma experiência positiva.  

Sem a logística, as Olimpíadas não seriam possíveis, e o mundo não poderia testemunhar os feitos incríveis dos atletas de elite. Como pudemos ver, além dos atletas, as operações logísticas também precisam desempenhar performances de alto nível nas Olimpíadas de Paris 2024. 

Se você gostou de saber mais sobre os bastidores das Olimpíadas e como a logística transforma esse evento em uma realidade, continue acompanhando nosso blog para mais insights e histórias inspiradoras! 

 

 

 

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FONTES 
https://www.cob.org.br/ 

https://www.cbte.org.br/100-dias-para-paris-cob-faz-megaoperacao-em-sete-paises-com-equipamentos-para-os-jogos/ 

https://www.uol.com.br/esporte/ultimas-noticias/otd/2024/04/17/cob-faz-megaoperacao-com-equipamentos-para-paris-2024.htm 

https://istoe.com.br/esportes/noticia/olimpiada-de-paris-logistica-investimentos-e-expectativas-para-os-jogos/#:~:text=Expectativa%20para%20Paris%202024,p%C3%B3dios%20o%20Brasil%20pode%20alcan%C3%A7ar. 

https://ilos.com.br/a-logistica-nos-jogos-olimpicos-rio-2016/ 

https://www.otempo.com.br/sports/olimpiada/olimpiada-2024/2024/7/14/cob-detalha-logistica-de-uniformes-para-delegacao-em-paris-2024- 

https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-evolucao-digital-e-a-transformacao-das-olimpiadas-de-paris-com-o-uso-de-ai 

A revolução da tecnologia na vida dos caminhoneiros

Por Iara Magalhães 

A tecnologia está revolucionando o dia a dia de inúmeras profissões e a dos caminhoneiros não é exceção. Com a escalabilidade e dinamismo, soluções digitais estão trazendo mais segurança, produtividade e qualidade de vida para esses profissionais. De sistemas de rastreamento a aplicativos de gestão de viagens, a inovação está impactando diretamente a rotina dos caminhoneiros. 

Os avanços tecnológicos permitem que caminhoneiros e empresas de transporte operem com maior eficiência e segurança. Ferramentas de rastreamento GPS, por exemplo, garantem que as cargas sejam monitoradas em tempo real, proporcionando maior segurança tanto para os motoristas quanto para os produtos transportados. Além disso, plataformas digitais facilitam a comunicação e a gestão de rotas, reduzindo o tempo ocioso e melhorando a eficiência operacional. 

Como afirma o caminhoneiro Ademir, “a minha vida profissional mudou 100%! Primeiro pela segurança, não tem que ficar procurando carga, o frete tem o preço bom e paga pedágio. Antes ligava pra transportadora, tinha que se humilhar pra pedir carga, no app isso não acontece, é só olhar e solicitar, a ordem já vai direto pra gente.” 

No depoimento, o motorista se refere ao aplicativo Vector, uma empresa inovadora no setor de transporte rodoviário que tem se destacado ao oferecer uma plataforma completa que integra diversas funcionalidades voltadas para caminhoneiros e embarcadores. 

Do pátio para o celular: tempo é produtividade 

Aplicativos omnichannel voltados aos usuários caminhoneiros visam facilitar a contratação de fretes pelo motorista, enquanto oferecem gestão operacional ao embarcador, conectando carga, transportador e embarcador. Essa proposta de atender às necessidades dos motoristas e facilitar sua conexão de qualquer lugar traz benefícios de expansão de capacidade para os embarcadores e maior produtividade e remuneração aos motoristas. 

Com mais de 200 mil downloads, 140 mil caminhoneiros cadastrados e 93% de aprovação dos caminhoneiros, a plataforma Vector já facilitou mais de 3,6 milhões de viagens por todo o Brasil, transportando os mais variados insumos, desde o agronegócio até o setor industrial.  

Em um único aplicativo, o caminhoneiro tem tudo o que precisa na palma da mão. Com apenas alguns toques, ele acessa a divulgação de cargas oferecidas por grandes embarcadores. 

No caso, a plataforma Vector, oferece onboarding digital integrado, painel de viagens, monitoramento de viagens, roteirização, checklist veicular, entrega e backoffice documental entre outras funcionalidades. Além disso, inclui soluções financeiras como banco digital, crédito, programa de fidelidade e meios de pagamento, bem como serviços de Transportadora Digital. 

Em depoimentos de usuários de aplicativos, destacam-se pontos que mostram o impacto transformador na vida destes trabalhadores, algo que pode ser difícil de imaginar para pessoas alheias à operação de transporte. Um dos usuários da plataforma Vector, o motorista Alex, comentou que o aplicativo “veio trazer facilidade para o motorista. Eu posso ficar no pátio do posto, o app me mostra as cargas, eu não preciso ficar correndo atrás de transportadora. Tornou a vida da gente mais fácil, eu só tenho a agradecer!” 

Andres Navarro, CTO da VECTOR, destaca o diferencial da empresa e sua tecnologia proprietária: oferecer uma ferramenta fácil de usar, intuitiva e personalizada para atender às reais necessidades dos usuários. “Ao termos controle total sobre nossas ferramentas e sistemas, podemos nos adaptar rapidamente às necessidades do mercado, garantindo um alto nível de qualidade, desempenho, entrega e agilidade na resolução de problemas”, afirma Navarro. 

Caminho certo para o futuro 

Além destes aplicativos, outras tecnologias estão se mostrando essenciais para a modernização do setor de transporte rodoviário. A tecnologa a serviço do caminhoneiro pode oferecer rotas otimizadas, ajudando os caminhoneiros a evitarem congestionamentos e reduzirem o tempo de viagem. 

O uso de sistemas de telemetria, como as que estão presentes nos veículos G2L, é outra ferramenta poderosa, permitindo o acompanhamento detalhado do desempenho dos veículos, consumo de combustível e comportamento dos motoristas.  

Essas informações, somadas aos dispositivos que monitoram a condição das estradas e o trânsito em tempo real, são cruciais para otimizar a operação e garantir uma condução mais segura e eficiente, além de proporcionar dados precisos que ajudam na tomada de decisões. 

Portanto, a tecnologia tem se mostrado uma aliada poderosa na modernização do setor de transporte rodoviário, trazendo benefícios significativos para os caminhoneiros e suas operações diárias. Ainda há muito a evoluir no setor, mas a Vector e a G2L exemplificam como a inovação pode transformar a vida desses profissionais, tornando o trabalho mais eficiente, seguro e rentável. 

 

Sobre Iara Magalhães 

Iara, analista de comunicação corporativa Vector, ajudando a transformar a vida de quem faz o Brasil rodar.