Reforma tributária: o que muda no setor de transportes?

A reforma tributária vai mudar a forma como se recolhem impostos sobre consumo no Brasil. Para o setor de transporte rodoviário de cargas, onde se insere a logística, as mudanças podem levar a 35% de aumento na carga tributária. Com isso, margens de lucro devem encolher e custos de serviços devem aumentar.

Assim sendo, cabe às empresas do setor se prepararem para lidar com esse impacto e evitar prejuízos financeiros. Minimizar os efeitos negativos da nova tributação, que começa a entrar em vigor em caráter de testes no ano que vem, é fundamental para preservar a competitividade.

Pontos de atenção na reforma tributária

Substituir nosso sistema tributário é necessário por uma série de motivos. Em primeiro lugar, porque ele é muito complexo atualmente. Além disso, ele possui o que se convencionou chamar de “impostos sobre impostos”, quando um tributo incide sobre outros ao longo da cadeia de suprimentos.

Contudo, ao criar o IVA Dual, um imposto unificado, enquanto alguns setores terão redução nas alíquotas, outros terão aumentos. Por isso, a transição se dará entre 2026 e 2033, com o primeiro ano sendo apenas de testes, sem a cobrança efetiva de tributos.

Outro ponto de atenção é a possível redução de benefícios fiscais hoje existentes. Ao mesmo tempo, o Imposto Seletivo, a ser aplicado sobre produtos e serviços prejudiciais ao meio ambiente, pode atingir em cheio a logística.

Isso leva a uma necessidade urgente de, só para exemplificar, mapear os impactos financeiros, estudando o aumento real dos impostos na operação da empresa. Com isso, é possível revisar a estrutura de créditos tributários para verificar se há valores a serem recuperados e analisar novas estratégias tributárias para identificar possíveis benefícios fiscais que ainda podem ser aproveitados antes da transição.

Transformando o desafio em oportunidade

Apesar dos desafios, existem estratégias para reduzir o impacto da reforma tributária. Reestruturar o regime tributário, de acordo com o porte e o faturamento da empresa, pode trazer vantagens que façam a mudança ser até mesmo uma oportunidade. Também será fundamental fazer uma gestão avançada de créditos fiscais. Assim, empresas poderão evitar pagamentos indevidos e aproveitar ao máximo os créditos disponíveis.

Contudo, todas essas medidas são introdutórias para o verdadeiro desafio: revisar todos os custos operacionais para otimizar operações e reavaliar processos.

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