DeepSeek e seus impactos na logística brasileira

Disponível para download nas lojas de aplicativo desde o dia 10 de janeiro, o DeepSeek reforça uma tendência. Inegavelmente, a inteligência artificial é motor de transformações profundas na logística. Além disso, a ferramenta chinesa, concorrente direta do ChatGPT, conta com diferenciais que vão além de um assistente virtual.

Com mais downloads que o próprio ChatGPT nos Estados Unidos e um dos apps mais baixados para iOS no Brasil, o “efeito DeepSeek” derreteu ações de empresas como a Nvidia, desenvolvedora de unidades de processamentos gráficos conhecidas como GPUs, e da OpenAI, criadora do ChatGPT. Para quem opera com logística no Brasil, é importante entender o que a ferramenta tem de especial e como usar esse potencial a seu favor.

O que chama a atenção no DeepSeek

Em primeiro lugar, o DeepSeek é barato. Para treinar o modelo, a empresa gastou cerca de US$ 5 milhões. A Meta, do Facebook e Instagram, planeja gastar mais de US$ 65 bilhões em 2025 para aprimorar seus serviços de IA. Ao mesmo tempo, o DeepSeek roda com chips muito menos potentes do que os exigidos pelo ChatGPT, entregando resultados similares em menos tempo.

Outro ponto extremamente atrativo para usar o DeepSeek é o fato dele ser gratuito e sem restrições de uso. No Brasil, assinar o ChatGPT custa R$ 99,90 por mês. Pensando com o orçamento de uma empresa, o valor não é tão elevado. Mas a alternativa chinesa tem um diferencial contra o qual o ChatGPT não pode concorrer.

O DeepSeek opera em código-aberto. Enquanto o ChatGPT tem um modelo fechado, qualquer usuário da IA da China pode modificar e distribuir seu código. Isso tem o potencial de democratizar o uso da IA e, para empresas de logística, representar um marco na evolução de processos automatizados.

Um desenvolvedor pode, só para exemplificar, usar o código do DeepSeek como base para desenvolver um gerenciador de pátio. Por um custo muito menor, é possível receber mercadorias, fazer inventário, controlar saídas, agendas operações, rastrear veículos e otimizar filas, entre outras operações, com uma ferramenta generativa, que aprende com o tempo e se torna cada vez mais eficiente para uma realidade altamente específica.

A tecnologia veio para ficar

Em um país que reconhece a importância de investir em novas tecnologias, mas que ainda não o faz, o incentivo de uma ferramenta gratuita é imenso. Barreiras como a cultura, o orçamento e mesmo outras experiências frustradas são derrubadas pelo simples fato de que o investimento inicial é quase nulo. Na pesquisa “O Armazém do Futuro”, identificou-se que a digitalização das empresas de logística só vence das indústrias farmacêutica e metalúrgica. É necessário fazer mais.

No Blog da G2L Logística, a IA e todos os principais temas que geram impactos positivos em processos logísticos são objeto de análise. Assim, você está sempre atualizado sobre as principais tendências do setor e pode planejar melhor seus próximos passos estratégicos. Siga nossos perfis nas redes sociais para não perder nenhum dos próximos artigos.

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Transporte de grãos em alta

O transporte de grãos é uma atividade complexa, que começa na colheita e vai até a exportação. Com uma demanda cada vez mais exigente por processos eficientes e seguros, a logística precisa inovar constantemente. Só assim é possível garantir entregas dentro do prazo de produtos com a qualidade que importadores e consumidores finais esperam.

Entre preços voláteis, infraestruturas deficitárias e novas regulamentações ambientais, viu-se um 2024 com grande resiliência e criatividade para superar obstáculos. E a tendência para 2025 é que esse cenário se intensifique ainda mais.

O crescimento do transporte de grãos em 2024

A demanda do mercado internacional, atrelada a uma produção recorde de grãos, por exemplo soja e milho, aumentou o volume de cargas. Dessa forma, foi necessário implementar novos esforços para manter a eficiência das operações.

Outro ponto crucial para ilustrar os desafios do ano passado foi a expansão da produção agrícola em regiões mais distantes dos centros consumidores. Isso levou à busca por novas rotas e transportes multimodais, integrando ferrovias e hidrovias a rodovias, o que tem sido fundamental para otimizar a logística e reduzir os custos de transporte.

Para 2025, as perspectivas para o transporte de grãos seguem positivas. Espera-se que a demanda global por alimentos aumente, uma vez que países emergentes, além do aumento populacional, vêm passando por um processo de aumento de suas classes médias, o que pressiona a demanda.

Esse cenário, além de positivo para o agronegócio do Brasil, oferece uma oportunidade única para que invista-se em infraestrutura, tecnologia e qualificação profissional, melhorando a conectividade entre elos do ciclo produtivo e melhor respeitando a questão ambiental. Ao mesmo tempo, a tecnologia e a inovação no transporte de grãos será cada vez mais necessário para trazer transparência e rastreabilidade das cargas, com monitoramento em tempo real e emissão de documentos eletrônicos.

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